segunda-feira, 31 de outubro de 2011

As horas e a informação



Nossa, parece que semana passada foi janeiro, que ontem eu estava me preparando para uma cirurgia (feita em fevereiro), mas não, a gente já está em novembro!

Não sei o que há de verdade sobre teorias mirabolantes, e existem várias, sobre o fato do tempo estar acelerando, que já não temos realmente as 24 horas do dia, que essa aceleração faz parte do mecanismo do universo para que a nossa era chegue ao fim, como eu disse, teorias apocalípticas não faltam.

Eu sei que na verdade o mundo está menor, não fisicamente, mas tecnologicamente, não tem nem 20 anos a internet estava engatinhando no país, mais ou menos nesse período chegaram as tvs por assinatura, fora os avanços nas telecomunicações, satélites e demais bugigangas, isso tudo faz com que uma notícia que acontece na Ásia, no outro lado do mundo, chegue para nós em questão de minutos, notícias que antes demoravam chegar, estão disponíveis em um piscar de olhos, isso faz com que o longínquo esteja do outro lado do muro.

Fora a tecnologia dos celulares, hoje você tem uma ilha de edição de imagens nas mãos, tira fotos, filma acontecimentos e bobagens, acessa a internet e disponibiliza tudo em fotologs, vlogs, youtube, e onde mais achar que vale a pena.

Nessa situação, onde iremos parar?

sábado, 29 de outubro de 2011

De alegrias e dança

Eu estava atrás de uma frase, mas essa frase não existe, é um diálogo.

A cena acontece em Zorba, o Grego, um clássico rodado em 1964.

Após um tempo de convivência como patrão e empregado, Basil (Alan Bates) e Zorba (Anthony Quinn) tem um diálogo sobre alegrias e tristezas.

Zorba revela a seu patrão que somente dois sentimentos o fazem dançar, tristeza intensa ou alegria total, pois segundo eles, esses dois sentimentos se acumulam e tem que ser extravasados de alguma forma.

Aliás, Zorba é um personagem peculiar, autêntico, capaz de frases que nos fazem pensar na vida.

Mas voltando à dança, no começo do mês eu não teria nenhum motivo para dançar, mas conheci uma pessoa que hoje me faz querer dançar devido ao acúmulo de alegria, tão bem ela me faz.

Junte-se a mim e a Zorba nessa explosão de sentimentos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

De miniaturas decorativas

É engraçado, outro dia eu postei sobre uma miniatura que eu gostaria de ter, era um personagem de revista, leia aqui: Espiao super-herói, também falei de uma miniatura de avião que eu comprei, leia aqui: F-117 Nighthawk, mas agora vendo meus arquivos no computador, achei umas imagens que mostram que eu já tinha uma certa vontade de comprar miniaturas, não são “bonecos de ação”, não são brinquedos, são pequenas esculturas de cunho decorativo.

Impressionante como a gente faz as coisas naturalmente e não se dá conta disso.

Eis as imagens que eu arquivei, identificam a personalidade homenageada?






quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu já fui sério.

Não lembro mais a data, foi em 2006, quem sabe em 2007, conheci uma blogueira de rock, a Lurdinha, que tinha o blog Neco Rock, eu sei que a gente conversou um bom tempo até que ela me convenceu a colocar um pouquinho do que eu conhecia num post, que ela publicaria no blog dela.

Hoje, lendo o post, eu caio na gargalhada, eu cheguei a conclusão que me levei a sério demais, o post ficou bom, eu também me empenhei o máximo que podia.

Eu devo ter assistido o DVD umas três vezes, pesquisado um pouco sobre a banda, enfim, fiz mesmo um trabalho sério.

Hoje em dia, do jeito que me conheço, eu não sei se faria algo tão pesquisado, pelo que conheço do tema, o texto sairia bem, mas teria mais a minha cara, relaxada, hahaha.

Abaixo reapresento o texto, pois infelizmente a Lurdinha mudou-se para uma cidade do interior, com marido, cachorro e papagaio, e desativou o blog, só não sei se lembro a ordem das imagens ao longo do texto, afinal de contas, faz tanto tempo:

THE GRATEFUL DEAD – DEAD AHEAD (1980)


Esta é a primeira vez que escrevo alguma coisa em um blog, depois de quase 6 meses de insistência da “Tia Lu”, eu resolvi aceitar o desafio.

O Material de Análise:

No ano de 1980, mais precisamente no mês de outubro, a banda GRATEFUL DEAD realizou uma série de shows em uma das casas de espetáculos mais cultuadas da cidade de Nova York, a RADIO CITY MUSIC HALL, este DVD do qual falo faz uma coletânea das melhores partes de algumas apresentações da banda naquele mês.

Antes de discorrer sobre as apresentações do DVD em si, vou dar uma breve pincelada sobre essa banda de rock americana que fez história nos anos 1960/70.

A Banda:

Grateful Dead, ou em uma livre tradução “Morto Agradecido”, foi formada por volta do ano de 1964, em San Francisco, California, pelo Guitarrista Jerry Garcia, que já tocava profissionalmente em outras bandas, a ele se uniram Robert Hunter (letrista), Ron McKernan (vocalista e tecladista), Bob Weir (guitarrista e vocalista), Phil Lesh (baixista) e Bill Kreutzmann (baterista). A banda começou tocando o Folk (assim como Dylan), porém com o tempo passou para o Psicodelismo, regado a muito LSD e outras drogas, sendo que assim que passou a tocar esse som mais psicodélico, o objetivo de Garcia e seus companheiros era tentar traduzir uma viagem de LSD em vias sonoras, resultando em suas muitas surpresas em suas apresentações ao vivo, já que boa parte das músicas recebia, durante seus solos, acordes diferentes e improvisados a cada apresentação. Quando nos anos 1970, o movimento hippie e a apologia às drogas, o Dead acabou seguindo outros caminhos em busca do sucesso, seguindo na ativa até o ano de 1995, quando seu fundador Jerry Garcia faleceu vítima de um ataque cardíaco.

Recentemente há informações que os membros remanescentes da banda irão por o pé na estrada de novo em uma nova turnê, quem sabe com material inédito, mas mesmo que seja somente com as músicas clássicas da banda já é um excelente atrativo para os fãs.

Como grandes momentos da banda, podemos citar uma turnê feita em conjunto com Bob Dylan, que gerou o excelente álbum Dylan And The Dead e a histórica turnê realizada em um trem que gerou muitas histórias e mitos.

Discografia:
  • The Grateful Dead 1967
  • Anthem of the Sun 1968
  • Two from the Vault 1968
  • Live/Dead 1969
  • Aoxomoxoa 1969
  • History of the Grateful Dead, Volume One (Bear's Choice) 1970
  • American Beauty 1970
  • Workingman's Dead 1970
  • Grateful Dead 1971
  • Hundred Year Hall 1972
  • Europe '72 1972
  • Skeletons from the Closet (Best of the Grateful Dead) 1973
  • Wake of the Flood 1973
  • Grateful Dead from the Mars Hotel 1974
  • Steal Your Face 1974
  • One from the Vault 1975
  • Blues for Allah 1975
  • Terrapin Station 1977
  • What a Long Strange Trip It's Been 1977
  • Shakedown Street 1978
  • Go to Heaven 1980
  • Dead Set 1981
  • Reckoning 1981
  • In the Dark 1987
  • Built to Last 1989
  • Dylan and the Dead 1989
  • Dozin' at the Knick 1990
  • Without a Net 1990
  • Infrared Roses 1991
  • Grayfolded 1996
  • Grateful Dead 1977-1995 1996
  • The Arista Years 1996
  • Fallout from the Phil Zone 1997
  • So Many Roads 1965-1995 1999
  • Golden Road 2001
  • Postcards of the Hanging 2002
  • The Very Best of The Grateful Dead 2003
  • Beyond Description 2004
  • Rare Cuts and Oddities 1966 2005
O DVD:



 
Formação da Banda nos shows: Jerry Garcia (vocal, violão e guitarra), Mickey Hart (bateria), Bill Kreuszmann (bateria), Bob Weir (vocal e guitarra), Phil Lesh (baixo) e Brent Mydland (vocais e teclado).

O DVD apresenta parte de três shows realizados no Radio City Music Hall e começa em alto estilo, mostrando imagens da banda e de shows feitos ao longo dos anos até o ano de 1980 tendo ao fundo um instrumental da banda, já começa arrepiando os ossos... há também imagens do simpático símbolo da banda, o esqueleto que os acompanhou durante toda sua trajetória.

Antes da primeira parte de músicas, são apresentados os anfitriões do show, dois apresentadores que faziam sucesso na época e eu não me importei em saber seus nomes, me pareceu aquelas coisas tipo Saturday Night Show, bem americano, piadinhas e outras coisas desnecessárias, afinal, eu quero ver o Dead.

Finalmente vem a primeira parte com um show mais acústico, ou folk se desejarem, com Jerry Garcia tocando violão, com as músicas Bird Song, On The Road Again, To Lay Me Down, Ripple e Me And My Uncle, quase todas dos primórdios da banda, com uma pegada quase country, a platéia, repleta de fãs, vai ao êxtase, a apresentação é muito uniforme e fica difícil destacar alguma música, chama a atenção que uma das baterias é substituída por um set de instrumentos de percussão, mais apropriado para dar sustentação às composições.

Novamente vem a dupla de chatos para uma nova sessão de idiotices, cadê o Dead???

Começa a segunda parte, já chama a atenção o fato do set de percussão já não estar presente, em seu lugar uma nova bateria, sendo que durante o essa parte do DVD observa-se que os dois bateristas têm uma sincronia fantástica, outra diferença é que Jerry Garcia já está com uma guitarra, o violão sumiu, ou seja, começa o Psicodelismo e acaba o Folk, as músicas dessa parte são, Mexicali Blues, Ramble On Rose e Little Red Rooster, um setlist que tem o improviso psicodélico e a força do blues, também as músicas tem muita uniformidade, mas Little Red Rooster acaba se destacando não só pela extensa execução (acredito que seja a mais longa música apresentada no DVD), como pela paixão que é executada, quem gosta de blues não tem como não gostar dessa interpretação.

Última parte de patetisses dos dois anfitriões, tirem esses caras.

Finalmente a última parte do show, já mesclando um rock mais puro e algo de psicodélico, atrás das duas baterias aparece uma coleção de bumbos, tantãs e outros elementos de bateria, é curioso pois parecem apenas peças de decoração. Também nessa parte aparece a silhueta do mascote da banda, o esqueleto. As músicas desta parte são Don’t Ease Me In, Lost Sailor, Saint Of Circumstance, Franklin’s Tower, Drums/Space, Fire On The Mountain, Not Fade Away e Good Lovin’. Contrastam muito as vozes de Jerry Garcia e de Bob Weir, mas a escolha das músicas interpretadas por cada um mostra um acerto da banda. A parte mais psicodélica desta parte é Drums/Space, na primeira parte, Drums, ficam apenas os dois bateristas no palco, então se descobre para que são aquelas peças de bateria atrás deles, ambos se revezam em um solo interminável, usando as baterias e todos as outras peças que estão a disposição, ao término desse solo a quatro mãos, Bob Weir e Phil Lesh voltam ao palco e começar a trabalhar no solo de Space, muitas bandas progressivas teriam inveja desse solo, as peripécias realizadas na guitarra são incríveis. O show termina com Good Lovin’, o palco se escurece, aparecem duas ilustrações do esqueleto, com a cartola do Tio Sam, o público pede bis, porém enquanto se escuta uma música que me parece renascentista um narrador informa que não haverá bis, mesmo contrariado o público aceita e aplaude, fim do show e do DVD.

Pontos altos do DVD:

O som remasterizado é excelente, quem tiver Home Theater deve usa-lo, a impressão é de você estar na primeira fileira bem em frente ao palco, o setlist mostra boa parte da trajetória da banda até 1980, pegando músicas de todas as fases que ela teve até ali, Jerry Garcia, o cara era mesmo muito bom e o fato de o DVD rodar em qualquer aparelho, ele é região 0.

Pontos Baixos do DVD:

Faltam legendas, não com tradução das músicas ou para as falas dos músicos, aliás eles não se dirigem para a platéia entre as músicas, muito menos para os patetas dos anfitriões, mas para identificar que música está sendo interpretada, como as músicas são de diversos álbuns, somente quem é mesmo fã da banda para reconhecer somente pelos acordes e letra qual música está ouvindo, o menu é bastante fraco, traz somente o show, escolha de música e de áudio (2.0 ou 5.1), nenhuma informação sobre a banda, sobre o show em si, ou qualquer outra informação.

Informações Técnicas:

Tempo: 115 minutos
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2003
Recomendação: 12 anos
Região do DVD: Multi-Região
Idiomas / Sistema de Som:
Inglês - Dolby Digital 5.1
Inglês - Dolby Digital 2.0

Faixas:

1. Bird Song
2. The Road Again
3. To Lay Me Down
4. Ripple
5. Me And My Uncle
6. Mexicali Blues
7. Ramble On Rose
8. Little Red Rooster
9. Don´t Ease Me In
10. Lost Sailor
11. Saint Of Circumstance
12. Franklin´s Tower
13. Drums/Space
14. Fire On The Mountain
15. Not Fade Away

terça-feira, 25 de outubro de 2011

De livros e cinema

Ontem eu estava contando como acabei comprando um livro para dar de presente, usei a imagem de que o livro se iluminou para mim, como se falasse: “me compra, ela vai gostar!” Bem, na hora em que explicava isso me lembrei de uma cena de um filme de 1992 sobre Charles Chaplin, na passagem onde ele conta o surgimento do Vagabundo, seu personagem mais emblemático.

No filme Robert Downey Jr interpreta o grande ator e comediante e está contando sua história para um escritor que vai escrever sua biografia, personagem interpretado por Anthony Hopkins, e cria uma alegoria ao falar da criação de seu personagem, como se fosse um passe de mágica, bem, essa é a cena que você vê abaixo, entenda a magia do chapéu, a imagem é explicativa, “me compra, ela vai gostar!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Porque eu gostaria de conhecer o Tahiti

Ontem, depois que eu postei sobre as nove coisas que ninguém sabe sobre mim, me perguntaram porque o Tahiti, bem, acho que essas fotos abaixo explicam um pouco.





domingo, 23 de outubro de 2011

Nove coisas que ninguém sabe sobre mim

Bom, postaram em um outro blog uma lista com "9 coisas que ninguém sabe sobre mim".

Agora me convidaram a fazer uma lista, é eu também.

Não sei se consigo, mas vamos tentar:

1 - Mais ou menos com quatro anos de idade, eu estava numa piscina, com uma boia de amarrar e a cordinha desamarrou, eu consegui me sustentar na superfície batendo os pés, até que meu avô viu e me salvou, depois disso, aprendi a nadar e hoje eu nado bem.

2 - Tenho adoração por cachorros, mas já tem mais de sete anos que não tem nenhum bichinho aqui em casa.

3 - Tenho preguiça de dirigir, eu dirijo bem, mas sou preguiçoso.

4 - Eu já vi um OVNI quando tinha uns oito anos, pelo menos acho que era um OVNI, o avistamento foi em toda a cidade e até saiu no jornal e tudo.

5 - Eu quase morri afogado em um rio no Paraná, mesmo sabendo nadar.

6 - Eu tenho ofidiofobia.

7 - Meu maior projeto de vida é morar em uma cidade praiana, para poder passear na orla sempre que der vontade.

8 - Se eu fosse viajar para o exterior, gostaria de conhecer o Tahiti.

9 - Nunca pensei em me relacionar com uma mulher que já fosse mãe, hoje estou aberto a essa possibilidade.

Rock in Rio 1985 - Minhas Impressões Finais

Pois é, vamos admitir, eu forcei uns dois ou três nomes como sendo Rock, mas mesmo assim, o percentual de atrações com ligação ao ritmo é muito grande, na minha conta 22 contra 6 extraterrestres, o que dá um percentual de 78,5% de representantes de alguma vertente do Rock’n’Roll.

Esse foi o primeiro festival, o único que eu entendo como Rock in Rio mesmo.

Não tenho o line up dos outros festivais, mas acredito que para se conseguir um percentual superior a 50% de atrações de rock, eu teria que fazer coisas do arco da velha, por isso eu os batizo de Pop in Rio.

Agora o saudosismo bate, pensar que bandas como Queen, Yes, Whitesnake e outras dificilmente estarão novamente reunidos, seja com os integrantes originais ou não, faz eu ter ainda mais certeza que no Brasil, dificilmente haverá algum festival igual.

Tudo isso aconteceu em 1985 e quando o Yes encerrou o seu show, já na madrugada de 21 de janeiro, eu estava completando meus 15 anos.

Esses posts contam minhas memórias dos 10 dias de shows e magia daquele ano.

Saldo depois da décima noite

Rock - 22

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - Décima Noite

Domingo 20 de janeiro

  • Barão Vermelho
  • Gilberto Gil
  • Blitz
  • Nina Hagen
  • B-52’s
  • Yes

Dentre as atrações nacionais, o Barão Vermelho foi a melhor, talvez no cenário brasileiro existissem algumas bandas que pudessem rivalizar em qualidade, mas no palco do Rock in Rio, eles foram o melhor que o rock nacional poderia mostrar, os poemas de Cazuza, a guitarra de Frejat, a cozinha da banda, era muito rock.
Barão Vermelho é Rock.



Se David Bowie é o camaleão do Rock, Gilberto Gil pode ser considerado o camaleão da MPB, trilhou diversos caminhos, com sucessos variados, acredito que sua incursão na política tenha sido seu fracasso.
Gilberto Gil é Rock.



A Blitz tinha formação mais teatral entre as bandas nacionais, alguns de seus componentes vieram da trupe Asdrubal Trouxe o Trombone, de relativo sucesso, com isso, seus shows tinham um atrativo visual forte, que aliado á música mais dançante trouxe o sucesso para a banda.
Blitz é Rock.



Nina Hagen foi um ser indefinido no festival, aliás ela continua sendo assim, pelo menos eu não consigo definir o que ela é, a comparação mais curiosa que já vi foi uma que chamaram-na de pré Lady Gaga, que ela foi um ensaio do que viria a ser a cantora que hoje em dia é sucesso mundial.
Nina Hagen é Rock.



A banda americana continua fazendo shows e álbuns, aboliu as perucas, mudaram alguns integrantes, mas suas músicas dançantes garantem seguidores fieis.
B-52’s é Rock.



Junte vários artistas talentosos, alguns com formação musical sólida, de liberdade para que eles brinquem com seus instrumentos, fazendo solos, essa foi a receita do Yes, foi sucesso, mas criou alguns atritos que resultaram em alta rotatividade entre seus integrantes, mesmo assim, o resultado médio de seu trabalho foi bom.


A banda foi bem escolhida para encerrar o Festival, que deixaria saudades e que para mim nunca se repetiria, apesar de outras tentativas feitas com o mesmo nome.

Essa é a história como eu me lembro do Rock in Rio.

Yes é Rock.



Não entendeu o porque do post? Leia Rock in Rio - será que fo -mesmo

Saldo após a nona noite

Rock - 22

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - Nona Noite

Sábado 19 de janeiro

  • Baby/Pepeu
  • Erasmo Carlos
  • Whitesnake
  • Ozzy Osbourne
  • Scorpions
  • AC/DC

Uma observação aqui, depois de sua primeira apresentação, quando foi mal recebido, Erasmo Carlos não fez o segundo show, pois com as atrações internacionais ele seria massacrado, o setlist acima é o original, então cabe o asterisco aqui.

Baby e Pepeu seguraram o som nacional nesse dia, conforme falei Erasmo achou que não devia se apresentar, o casal, que não temos como classificar estilo, migrou tanto, do rock ao chorinho, do frevo ao samba, mas fizeram uma apresentação com galhardia, não ligando para o público que queria ver o som mais pesado das atrações da noite.
Baby/Pepeu são Rock.



O Whitesnake foi um dos diversos filhotes que a banda Deep Purple deixou, quando resolveu dar um tempo na carreira, foram integrantes do Deep Purple e depos do Whitesnake, David Coverdale, Jon Lord e Ian Paice, o que dava alguma similaridade ao som das duas bandas, isso facilitou a aceitação da banda pelos fãs.
Whitesnake é Rock.



Ozzy Osbourne parece ter nascido num manicômio, além das histórias da carreira solo, como ter tirado a cabeça de um morcego com a boca (contei no outro post com show dele), temos histórias de antes dele se juntar ao Black Sabbath e já na banda, histórias como a que ele andava pelas ruas de Birmingham (cidade natal da banda Black Sabbath) arrastando uma botina amarrada a uma corda, como se fosse um animal de estimação, sem dúvida, Ozzy é figura única num mundo cheio de malucos.
Ozzy Osbourne é Rock.



A banda alemã Scorpions tem uma longa estrada, mas está acabando, eles já anunciaram para o final deste ano e começo do ano que vem sua última grande turnê, se despedindo do mundo dos espetáculos, banda de altos e baixos, alternando álbuns de grande sucessos com outros mais modestos, é um dos dinossauros que está se aposentado, nesse cenário fará falta.
Scorpions é Rock.

Os australianos do AC/DC continuam na ativa, com seu som destruidor, fizeram a trilha sonora do filme Homem de Ferro II, estiveram no país em 2009, ainda liderados pelos irmãos Young, que parecem não sentir o peso da idade.
AC/DC é Rock.



Não entendeu o porque do post? Leia Rock in Rio - será que foi mesmo

Saldo após a oitava noite

Rock - 22

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - oitava noite

Sexta-feira 18 de janeiro
  • Kid Abelha
  • Eduardo Dusek
  • Lulu Santos
  • Gogo’s
  • B-52’s
  • Queen

Combinação do dia foi tranquila, leve e pop, com um mega show para fechar a noite, esse foi o resultado da oitava noite.

Kid Abelha e os Abóboras Selvagens era um representante do legítimo pop/rock nacional, a banda interagia bem com outros integrantes do cenário cultural da época, como Léo Jaime e Paralamas do Sucesso, trocando músicas com ambos e trazendo sempre boas colheitas.
Kid Abelha, sim, é Rock.



Continuo intrigado com Eduardo Dusek, lembro de ter visto recentemente uma entrevista onde ele conta de sua juventude, de idas à praia de Saquarema, mas não sei, ele surgiu no meio ao movimento do Pop/Rock dos anos 1980, com a banda de apoio João Penca e seus Miquinhos Amestrados, gravou alguns sucessos e caiu no imaginário do povo.
Ainda com uma interrogação sem tamanho, eu classifiquei Eduardo Dusek como Rock, e mantenho.



Lulu Santos pode ser chamado do representante da Surf Music Brasileira, não tem nada a ver com a Surf Music dos anos 1960, mas seu estilo visual, seu som mais “hang loose”, seus temas voltados para a praia e o mar, ele era o autêntico “menino do Rio”.
Lulu Santos é Rock.



O que posso falar das Gogo’s? Nem mesmo foi a primeira banda formada exclusivamente por integrantes mulheres e não chegou atingir o sucesso aqui no país, uma incógnita para mim.
Gogo’s foi associada ao Rock por causa da “onda New Wave”.



Rock new wave, dançante, figurinos cheios de cor, grandes perucas e um integrante que estava se despedindo (ninguém na banda sabia, mas Ricky Wilson estava com câncer linfático, em virtude da AIDS, o Rock in Rio foi sua última apresentação).

B-52’s é Rock.



Falar o que da banda que trouxe o showbizz para o Rock in Rio, não só pelos shows memoráveis, mas pelo que fizeram fora, como a entrevista onde Freddie Mercury detona Glória Maria, as histórias que aconteceram no hotel e muito mais, mas o que importa mesmo foi o show, que foi fantástico, a bandeira costurada Brasil/Reino Unido, as luzes e fumaças, o som, tudo, foi um show grandioso.
Queen, é mais Rock do que nunca.



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Saldo após a sétima noite

Rock - 21

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - sétima noite

Quinta-feira 17 de janeiro
  • Alceu Valença
  • Elba Ramalho
  • Al Jarreau
  • Yes
Bom, Alceu Valença abriu esta noite com a energia de sempre, o cantor fez seu show tradicional, levantando o público, e aproveitou bem a noite que não teve bandas de rock pesado.

Alceu Valença, eu já disse, não é Rock.



Elba Ramalho, com simpatia e energia não deixou o pique do público cair, mais um show cheio de gás preparando o público para as atrações internacionais.
Elba Ramalho, não é Rock.



Novamente Al Jarreau, não lembro mesmo dele, gosto de jazz, mas sei lá, a mente da gente apronta sempre, nesse caso foi falta de memória.
Al Jarreau, não é Rock.



Yes, banda inglesa de rock progressivo, sempre teve uma legião de fãs no país, mesmo com seus altos e baixos, suas separações e retornos. A banda teve várias formações e fases, muitos sucessos e marcou época. Além de tudo isso, foi outra banda que tinha pelo menos uma música sendo usada como trilha sonora de novela no país, o que garantiu um público grande para seus shows.

Nem precisa se esforçar muito, Yes é Rock.



Não entendeu porque eu fiz esse post? Leia Rock in Rio - sera que foi mesmo

Vamos fazer churrasco?

Esse post é para uma pessoa que eu conheci e que com sua simpatia foi me conquistando, vou parar de falar dela aqui para ela não ficar sem graça e brava comigo.

Não sou um grande churrasqueiro, daqueles que tem avental, jogo de facas e outros apetrechos, que adora receber os amigos para “comer uma carninha”, talvez até possa desempenhar bem esse papel, mas não é minha praia.

Cada região do país tem o seu churrasco, seus acompanhamentos, suas tradições, vou falar do modo sul-matogrossense de assar uma carne, que é muito parecido ao modo gaúcho.

Como eu disse, cada um tem suas tradições, isso inclui temperos, mas para o churrasco tradicional se usa apenas o sal grosso, em caso de não haver o sal grosso, faça uma salmoura e com um ramo de salsinha espalhe a salmoura sobre a carne, com esta última já no espeto e sobre as brasas

Existe uma variedade de carnes que podem ser usadas no churrasco, filé, fraldinha, costela, mas a mais tradicional é a picanha, eu prefiro outro corte, mas esse só profissional consegue fazer ficar suculento, o cupim, portanto nem mesmo eu me arrisco a fazer em casa.

Vou falar sobre a picanha, que é a peça mais tradicional hoje em dia para um churrasco.

A menos que você vá fazer um churrasco para uma convenção de partido político, não compre peças grandes, elas devem ter no máximo 0.9 a 1,2 quilos, para que a peça fique bem disposta no espeto e asse por igual, se a peça que você comprou for maior, não tem problema, corte ela ao meio, de preferência em partes iguais.


Compre a peça com uma camada de gordura, não precisa ser muita gordura, ela deve ter em média um dedo de espessura, preste atenção, ela não deve estar com um tom muito amarelado, significa peça mais velha.

Espalhe o sal grosso sobre a peça e coloque no espeto, com a capa de gordura para fora, de forma que fique parecendo um “U”, com isso a gordura protegerá a carne da exposição direta ao calor da brasa, dessa forma você terá um churrasco mais macio e suculento.


A exposição direta ao calor faz com que a carne perca seus fluídos mais rapidamente, ressecando a peça.

Não vou falar sobre o tempo para assar, alguns preferem o churrasco bem passado, outros ao ponto e outros mal passado, a gordura protege a carne qualquer que seja o tempo que se leve para assar.

Você pode servir a carne para as pessoas diretamente do espeto, ou coloca-la em uma tábua de carne e fatia-la para depois servir, no primeiro caso, a pessoa separa a gordura da carne, o ideal é que ela tenha a disposição um pratinho ou copo descartável para depositar ali a gordura retirada, no segundo caso, ao fatiar a carne, retire você mesmo a gordura de metade das fatias, dando opção para as pessoas pegar a carne com ou sem gordura, se você conhece seus amigos, retire a gordura de mais ou menos fatias, conforme o gosto deles.


Bom churrasco.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Saldo após a sexta noite

Rock - 20

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - Sexta Noite

Quarta-feira 16 de janeiro


  • Paralamas do Sucesso
  • Moraes Moreira
  • Ozzy Osbourne
  • Rod Stewart

Meio de semana, noite curta, um dia de festival bem enxuto, mas interessante.

Os Paralamas do Sucesso voltaram ao palco da cidade do rock num dia importante para o país, no dia anterior, em 15 de janeiro de 1985, em Brasília, ocorria a última eleição para Presidente da República de forma indireta, que elegeu uma esperança para o país, Tancredo Neves, aproveitando a sensação de mudanças que estariam por vir, Herbert Vianna faz um discurso rápido, brindando e dando boas vindas para o futuro presidente, que infelizmente a História nos mostra que não governou o país. O show foi o mesmo, com sucessos e homenagens, a diferença era a esperança que surgia no horizonte político nacional.

Paralamas do Sucesso, o power trio brasileiro é Rock.



Moraes Moreira aproveitou o bom clima e fez seu show básico, muito frevo, muita MPB, não lembro se no dia choveu ou não, portanto não dá para dizer que fez o público levantar poeira, hahaha, mesmo não sendo rock, os shows de Moraes Moreira sempre foram bons.

Não, Moraes Moreira não é Rock.



Chegou cercado de lendas urbanas, que teria decapitado um morcego em pleno palco, na verdade aconteceu, mas segundo o crazyman, ele não sabia que o bicho era de verdade e estava vivo, essa brincadeira rendeu diversas injeções de vacina antirrábica ao cantor. Ozzy tinha História como vocalista da Banda Black Sabbath e estava com sua carreira solo no auge, show esperado e mesmo sendo rápido (menos de 50 minutos) levou o público a momentos inesquecíveis.

Hoje em dia Ozzy parece caricatura do que já foi, mesmo assim ele ainda é muito mais Rock do que muita gente que esteve no palco mundo do Rock in Rio deste ano.



Fechando a noite eclética, Rod Stewart, voltou com seu som pop estava numa noite propícia, fechou a noite sem problemas.

Volto a falar que Rod Stewart só é Rock por sua história como vocalista de bandas interessantes.



Não entendeu o porque do post? Leia Rock in Rio - será que foi mesmo

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Brasil, mostra sua cara!

“Com 10 anos, atleta de ginástica artística santista teve de entrar na Justiça para continuar treinando. Motivo? Falta de dinheiro para pagar o transporte. Via Defensoria Pública, conseguiu que a prefeitura de Santos lhe fornecesse oito passagens de ônibus semanais. Ela mora a 10 quilômetros do CT.”

A notícia acima foi publicada no Estadão, na coluna da jornalista Sonia Racy.

Falar o que depois disso?

Essa é a cara do país que vai sediar a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, no Rio de Janeiro.

A revista Veja denuncia o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, de corrupção, os governos, nacionais e estaduais, colocam nosso dinheiro de impostos para acelerar as reformas/construções de Estádios, Aeroportos e outras estruturas e deixam de lado, Hospitais, Escolas, Atletas, cidadãos comuns.

Acorda Brasil.

domingo, 16 de outubro de 2011

Saldo após a quinta noite

Rock – 19

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - Quinta Noite

Terça-feira 15 de janeiro
  • Kid Abelha
  • Eduardo Dusek
  • Barão Vermelho
  • Scorpions
  • AC/DC
Senhoras e senhores, hoje é Noite de Rock Internacional!

A noite começou com o rock romântico do Kid Abelha, que se não me engano ainda tinha o “e os Abóboras Selvagens” no nome, Paula Toller e cia entoavam suas baladas doces, tudo estaria certo se a noite não tivesse o peso internacional para fechar a noite, não houve a execração da primeira noite com Erasmo Carlos, mas voaram alguns copinhos de papel, isso resultou que Herbert Viana, no segundo show da sua banda, o Paralamas do Sucesso, fizesse um discurso contra esse tipo de comportamento. Ah, porque ele fez isso? Na época ele namorava a Paula Toller.

É rock romântico, baladinhas, mas sim, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens era Rock.



Eduardo Dusek é uma incógnita para mim, não consigo definir que tipo de música ele faz, é irreverente, é cômico, mas não sei definir.

O pouco que me lembro, ele se apresentou com os Miquinhos Amestrados, que depois teriam carreira própria, cantou suas músicas teatrais como Nostradamus, Rock da Cachorra e outras, mas também não agradou a plateia que esperava os “gringos”.

Mesmo na dúvida, eu consigo encaixar alguma pequena produção de Eduardo Dusek no ambiente do rock, é muito forçado, mas dá para dizer que sim, Eduardo Dusek pode ser chamado de Rock.



O Barão Vermelho entrou arrasando, um rock nacional de mais pegada, mais atitude, ganhou o público, tocou seus sucessos, fez um show muito bom (que pode ser conferido em CD e DVD) e não ficou devendo nada para ninguém.

Cazuza (in memórian), Frejat, Guto Goffi, Dé e Maurício Barros, sim, vocês são Rock.


A banda alemã Scorpions era esperada, tinha sucessos nas novelas da época, isso sempre foi um tremendo veículo de divulgação no Brasil, a banda, fundada nos anos 1960, apresentou suas armas, quer dizer seus sucessos e levou o público ao delírio, e esquentou a noite, preparando todos para o gran finale.

Sim, o Scorpions é sem sombra de dúvidas Rock.



Que venham os cangurus, os australianos do AC DC aportaram no palco com seus decibéis altos e seu guitarrista fazendo micagens. Nunca fui grande fã da banda, recentemente é que comecei a ouvir com mais atenção e tenho que reconhecer que apesar da minha resistência eu passei a gostar deles. A nota do show foi que, apesar do palco construído, e toda tecnologia, eles tiveram que usar um sino fake na decoração, explico para quem não conhece, uma das músicas mais conhecidas deles na época era Hells Bells, começa com o soar de um sino, e nos shows eles tinham um sino pesadíssimo que era tocado, o palco do Rock in Rio não iria aguentar o peso, então eles tiveram que usar um sino menor.

AC DC é Rock, alguma dúvida?

Não entendeu porque eu fiz esse post? Leia Rock in Rio - será que foi mesmo

Saldo após a quarta noite

Rock – 14

Não Rock - 6

Rock in Rio 1985 - Quarta Noite

Segunda-feira 14 de janeiro
  • Moraes Moreira
  • Alceu Valença
  • James Taylor
  • George Benson
Noite de segunda, quase repeteco de sábado, pelo menos não havia novidades nas atrações internacionais.
Moraes Moreira, outro bom cantor nordestino, com músicas gostosas para curtir, mas não me recordo dele trilhar alguns passos pelo rock, posso estar errado, não sei, mas independente disso, é um show que eu não perderia, adoro muitas músicas que ele canta.
Apesar de eu gostar de Moraes Moreira, não, ele não é Rock.
Alceu Valença, ah, Alceu, eu adoro suas músicas, seus frevos e seus flertes com ritmos diferentes, como a música Dois Animais, mas eu não te classifico como rock, sou fã de carteirinha, iria a qualquer show seu de olhos fechados, mas não dá, rock você não é.
É, já disse, Alceu Valença não é Rock.
James Taylor voltou ao palco para outro show que foi memorável, o público adorou e o cantor se tornou de vez figurinha carimbada em visitas ao país.
Já falei que James Taylor é Rock por associação aos The Beatles.
George Benson também voltou ao palco para agradar o público, a segunda noite de Jazz acabou bem, todos satisfeitos e prontos para o resto do Festival.
Já falei que George Benson não é Rock.
As atualizações do resultado da noite não terão repetição, ou seja, depois desta noite, só duas atrações serão acrescentadas ao resultado e como tiveram outras noites que as atrações voltaram ao palco, isso sempre acontecerá, o jeito mais fácil de saber se a atração já esteve no palco ou não está pelo meu comentário, que será mais curto quando volto a falar de alguma atração.

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sábado, 15 de outubro de 2011

Espião super-herói?

É bem coisa de nerd, mas eu quero!!!

Vendo agora o blog da DC Comics, que é usado para divulgar seus lançamentos em quadrinhos e outras notícias, me deparei com uma informação que aguçou meu lado nerd.

Os personagens espiões da revista MAD, do quadro SPY VS SPY, completam 50 anos.

A editora, que é dona dos direitos da revista cômica, resolveu lançar alguns brinquedos e memorabílias dos personagens, uma das miniaturas, idealizada pelo Editor Jim Lee, apresenta um bonequinho do espião, usando metade da roupa do Superman e metade do Batman.

O boneco deverá ser lançado no mercado americano na New York Comic Con.



O maravilhoso mundo da informática

O que aconteceria se a tecnologia de comunicação que temos hoje existisse no final da década de 1930?

Se soubéssemos os passos do III Reich de Hitler quase que instantaneamente?

Se existisse o Twitter naquela época?

Agora dá para tentar imaginar.

Em Setembro deste ano, foi lançado um perfil no Twitter que narra os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial como se estivessem acontecendo em tempo real.

Não sei se é uma única pessoa ou um grupo de aficionados pelo tema, mas o fato é que o perfil, desde 1° de Setembro, vem postando informações do campo de batalha e dos bastidores, política e estratégia, como se estivesse acontecendo agora.

Citações de discursos, com fotos, quando estas existem, decisões de governantes, movimento de tropas, bombardeios, tudo que é relacionado ao tema é narrado, na data em que os fatos ocorreram, há 72 anos atrás, com precisão histórica.

No primeiro dia que segui o perfil, acompanhei com interesse um submarino alemão em manobra na costa inglesa, torpedeando um navio de bandeira britânica, foi uma experiência interessante.

O aviso, todas as postagens são em inglês.

A dica veio do blog do Jovem Nerd e quem se interessar em seguir o perfil, a arroba é: @RealTimeWWII.



You'll Never Walk Alone

Não sei quem compôs, sei apenas que é da década de 1950 e que foi adotada pela torcida dos Reds, como o time do Liverpool é conhecido, principalmente depois de 1973, ano em que o clube voltou da segunda divisão inglesa para a elite local, ela é cantada sempre, na vitória, na derrota, em casa, na casa do adversário, por uma torcida apaixonada por seu time, e sempre que vejo as imagens na tv, principalmente antes de um clássico como o de hoje, eu me arrepio até a alma.

You'll Never Walk Alone

When you walk through a storm,
Hold your head up high,
And don't be afraid of the dark.
At the end of a storm,
There's a golden sky,
And a sweet silver song of a lark.
Walk on through the wind,
Walk on through the rain,
Though your dreams be tossed and blown....
Walk On! Walk On! With hope in your heart,
And you'll never walk alone....
You'll never walk alone
Walk On! Walk On! With hope in your heart,
And you'll never walk alone....
You'll never walk alone.

Eis a tradução:

Você Nunca Andará Sozinho

Quando você anda através da tempestade
Mantenha sua cabeça erguida
E não tenha medo da escuridão
No final da tempestade
Existe um céu dourado
E o doce canto de uma cotovia
Ande através do vendo
Ande através da chuva
Mesmo que seus sonhos tenham sido jogados e perdidos
Caminhe! Caminhe! Com esperança em seu coração
E você nunca caminhará sozinho
Você nunca caminhará sozinho
Caminhe! Caminhe! Com esperança em seu coração
E você nunca vai andar sozinho
E você nunca caminhará sozinho...



Estranho no ninho.

Definitivamente, um estranho no ninho.
(clique na imagem para amplia-la)

Saudades da infância

Poxa, se eu tenho saudades de uma coisa da minha infância, é da época de Natal.

Estou falando disso porque está chegando o final de ano e o Natal se torna sempre assunto recorrente.

Eu lembro que a gente ansiava por Dezembro, contava os dias, não só para ganhar os tão desejados presentes de Natal, mas pelo clima em si, pela magia que permeava o ar.

As decorações natalinas, os festivais de desenhos animados na tv, tudo era especial, emanava alegria.

Hoje em dia, o espírito natalino está sendo soterrado pelo interesse comercial, cada vez mais cedo se veem decorações natalinas em lojas, com comerciantes buscando aumentar sua receita com vendas, isso me entristece, antes era só em Dezembro que a gente via árvores enfeitadas pela cidade, mas hoje.

O que mais me aborreceu neste ano até agora, aconteceu no começo deste mês, é, em Outubro, passei na frente de uma loja, muito antes do dia das crianças (que é época de fortes vendas para o comércio) e vi, estarrecido, uma loja com árvores de natal, todas coloridas, cheias de luzes, meu, ainda é Outubro, eu questiono até quando vão deturpar as tradições que tínhamos na infância.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Saldo após a terceira noite

Rock – 14

Não Rock - 4

Rock in Rio 1985 - Terceira Noite

Domingo 13 de janeiro 
  • Paralamas do Sucesso
  • Lulu Santos
  • Blitz
  • Nina Hagen
  • Gogo’s
  • Rod Stewart

Gente estranha, festa esquisita. A terceira noite foi bem dançante e com dois ilustres desconhecidos para nós brasileiros.

Os Paralamas do Sucesso foi um dos expoentes do Pop/Rock Nacional que surgiram na década, vindos de Brasília, o power trio fez um show com seus sucessos e prestou algumas homenagens às bandas que não puderam participar do Festival.

Sim, apesar de terem feito experimentalismos com Ska e Reggae, os Paralamas do Sucesso são Rock.



Lulu Santos foi outro nome do Pop/Rock Nacional bem aceito pelo público, músicas melosas que aderiam ao ouvido e demoravam para sair, visual surfista, ele estava no seu meio ambiente natural, o Rio de Janeiro.

Sim, apesar de eu não gostar dele, Lulu Santos é Rock.



A Blitz era a representante mais dançante entre as atrações nacionais que se apresentaram no dia, oriundos do Rio, Evandro Mesquita e trupe levantaram os fãs e foi uma festa só.

Sim, a Blitz é Rock.



Prazer, Nina Hagen. Assim que a cantora vinda da Alemanha Oriental, sim a Alemanha ainda era dividida naqueles longínquos anos, deveria começar o seu show, poucos no país conheciam-na, ela fez um show bom para quem não conhecia nada, com cabelos pintados, uma escultura de cabeça de cachorro como fivela de cinto, ela era uma atração de circo para os fãs brasileiros.

Apesar de tudo, Nina Hagen fazia parte da onda New Wave e só por isso ela é/era Rock.



As meninas da banda Gogo’s passaram pelo país e nada deixaram, foi uma banda pouco conhecida e que continua em atividade até hoje, sempre com integrantes exclusivamente mulheres, a noite era New Wave e, dizem, nos EUA, país de origem, elas arrebentavam, por aqui a banda deu chabu.

Com história não se discute, eu não lembro, mas dizem que a banda fazia parte da geração New Wave, a noite era New Wave, então tá, as Gogo’s eram Rock (meio na dúvida, mas)



Fechando a noite Rod Stewart foi a grande atração do dia, mas ele teve um pequeno problema, há pouco tempo havia perdido uma ação judicial movida por Jorge Bem, que o acusara de plágio em uma música, eu não lembro qual a música, mas todo o ritmo melódico era muito parecido, por esse motivo os tribunais deram ganho de causa para o brasileiro. Não lembro de como foi o show, mas isso faz parte da história.

Rod Stewart, na carreira solo sempre trilhou o caminho mais para a tendência Pop, porém ele foi vocalistas em algumas bandas antes de seguir caminho sozinho, e por causa desse período de vocalista ele é Rock.



Sinceramente, com as atrações desconhecidas e Rod Stewart com o imbróglio judicial, eu mal lembro dessa noite, mas não dá para pular né?

Não entendeu porque eu fiz esse post? Leia Rock in Rio - será que foi mesmo