terça-feira, 31 de janeiro de 2012

De imagens do filme

E vamos falar daquele filme que eu estou me roendo todo para assistir.

O Hobbit teve nova fotografia divulgada.


Nela vemos quatro anões e o hobbit, ainda na Toca do Condado, antes da grande aventura, nela são identificados (da esquerda para a direita): Bifur (Willian Kircher), Dwálin (Graham McTavish), Bilbo (Martin Freeman), Bofur (James Nesbitt) e Óin (John Callen).

Sabemos que o filme será dividido em duas partes (nada caça-níqueis, né?), mas ainda não há, para os fãs, uma divisão clara dos filmes, especula-se que a primeira parte vá até a chegada dos aventureiros às Montanhas Nebulosas, onde Bilbo acaba ganhando o Um Anel de Gollum, ao vencer uma competição de adivinhação (pois o asqueroso e amado personagem está presente no trailer do filme), sendo que paralelamente a essa ação veremos o combate de personagens famosos (que tem participação na trilogia do Senhor dos Anéis) contra o Necromante, o principal agente do mal no período da história, mas isso ainda é especulação.

De guia de leitura

Você nunca teve paciência para ler aquela coleção de livros que todo mundo já leu e comenta e gosta?

Harry Potter e seus sete livros, Senhor dos Anéis e seus três livros, mais O Hobbit, mais O Silmarillion, mais diversos livros que J. R. R. Tolkien escreveu sobre a Terra-Média?

Nunca teve uma opinião que tentasse ser imparcial?

Ou gente falando a favor ou contra.

Pontos de vistas diversos e diametralmente opostos.

Foram lançados alguns livros que tentam jogar uma luz sobre esses livros, com o máximo de imparcialidade que se espera a respeito.

Um desses autores que se propuseram a tentar traçar uma linha racional para esses clássicos é David Colbert.

Ele escreveu dois livros, O Mundo Mágico do Senhor dos Anéis e O Mundo Mágico de Harry Potter.

Nesses livros tentam mostrar a lógica de personagens, seus nomes, as teorias que envolvem ações mágicas, busca narrações similares em mitologias ou mesmo em história antiga, enfim, desvendar as fontes de inspiração que ajudaram na criação de tão rica literatura.

É lógico que existem erros em sua narrativa, confusões sobre os personagens, mas apesar disso a obra em si não é comprometida.

Você é novato com os livros, procure esses guias, eles não substituem os originais, mas mostram o norte a ser seguido, orientando o que esperar das séries.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

De dia comemorativo

Como é a vida…

Nem sabia se iria escrever hoje ou não.

Pensei em falar sobre algo que me desagradou semana passada, mas já passou, não vou perder meu tempo com isso, não vale a pena.

Pensei em algo mais “politicamente correto”, mas não é meu perfil.

Aí fui olhar a net, sem a menor pretensão, sério, estava só fazendo a hora passar antes de abrir uma revista ou um livro e esquecer o computador.

Pois não é que hoje é o DIA NACIONAL DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS?

Ah, até parece que eu ia deixar a data passar em branco.

Quem cresceu lendo os quadrinhos de Maurício de Souza, de Disney, de Charles Schulz e tantos outros.

Personagens como Recruta Zero, Hagar, Garfield, Condorito, Mafalda, Batman e tantos outros, povoaram meu imaginário por muito tempo, alguns ainda fazem parte, sendo revisitados de vez em quando.

Bom, então hoje não é dia de ler livros, nem revistas, mas vou mergulhar fundo nas HQs.

domingo, 29 de janeiro de 2012

De raquetes e bolinhas

É engraçado, nesta semana no meu trabalho estava rolando solta uma conversa sobre tênis, o jogo.

Falávamos que o jogo estava perdendo um pouco a graça por causa da preparação física dos atletas, que presavam mais a força que a técnica.

Foram lembrados nomes como Bjorn Borg, Jimmy Connors, John McEnroe, entre outros jogadores que usavam a técnica como arma, realizando partidas memoráveis.

Bom, hoje de manhã eu acompanhei um jogo fantástico, quem me segue no twitter viu algo que postei lá, não exagerei para não perder nenhum lance, mas a vontade era de ter postado uma mensagem para cada jogada e ainda assim não conseguiria descrever o que aconteceu.

Dois dos maiores representantes do Tênis-Força de hoje em dia, Novak Djokovic e Rafael Nadal, deram uma aula de técnica, trocas de bola de arrepiar.

Foram quase 6 horas de jogo, mas confesso que não fiquei nenhum pouco entediado como acontece quase sempre, aliás, eu deixei faz tempo de assistir jogos de tênis em função de ficar entediado.

Vou continuar assim, sem ver os jogos, dessa forma minha memória fica rica por um tempo com esse show que foi a final do Aberto da Austrália de hoje.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Das Montanhas Nebulosas

Quando eu postei o primeiro trailer de O Hobbit aqui, falei que viriam mais posts sobre o filme.

Também fiquei atordoado com a música que os anões cantam no trailer, tanto que nem me lembrei do livro.

Sim, a música está lá, para quem quiser ler.

As Montanhas Nebulosas (ou Sombrias, conforme a tradução da edição que o fã de Tolkien tem em mãos) é a música entoada pelos anões ainda na casa de Bilbo Baggins.


Hoje navegando por sites eu achei a música pronta para o filme, o tempo é um pouco mais de 16 minutos, ali me lembraram que a letra tinha no livro, não deu outra, fui lá buscar para colocar aqui, afinal, vale a pena.

Misty Mountains (Montanhas Nebulosas)

Para além das Montanhas Nebulosas, frias,
Adentrando Cavernas, calabouços cravados,
Devemos partir antes do sol surgir,
Em busca do pálido ouro encantado.

Operavam encantos anões de outrora,
Ao som de martelo qual sino a soar
Na profundeza, onde dorme a incerteza,
Em antros vazios sobre penhascos do mar.

Para o antigo Rei e seu elfo senhor
Criaram tesouros de grã nomeada;
Pedras plasmaram, a luz captaram
Prendendo-a nas gemas do punho da espada.

Em colares de prata eles juntaram
Estrelas floridas, fizeram coroas
De fogo-dragão e no mesmo cordão
Fundiram a luz do sol e da lua.

Para além das Montanhas Nebulosas, frias,
Adentrando Cavernas, calabouços cravados,
Devemos partir antes do sol surgir,
Buscando tesouros há muito esquecidos.

Para seu uso taças foram talhadas
E harpas de ouro. Onde ninguém mora
Jazeram perdidas e suas cantigas
Por homens e elfos não serão ouvidas.

Zumbiram pinheiros sobre a montanha,
Uivaram os ventos em noites azuis.
O fogo vermelho queimava parelho,
As árvores-tochas em fachos de luz.

Tocaram os sinos chovendo no vale,
Erguiam-se pálidos rostos ansiosos;
Irado o dragão feroz se insurgira
Arrasando casas e torres formosas.

Sob a luz da lua fumavam montanhas;
Os anões ouviram a marcha final.
Fugiram do abrigo achando o inimigo
E sob seus pés a morte ao luar.

Para além das Montanhas Nebulosas, frias,
Adentrando Cavernas, calabouços cravados,
Devemos partir antes do sol surgir,
Buscando tesouros há muito esquecidos.

Sem noção não, malucos mesmo

É, eu sou muito estranho, afinal eu gosto do humor inglês.

Do humor inglês do grupo Monty Phyton, fique bem claro.

Apesar de não ter nenhum filme deles em DVD (O Sentido da Vida, E o Cálice Sagrado, A Vida de Brian), nem mesmo episódios de sua série televisiva (Monty Python’s Flying Circus), eu confesso que despenco do sofá de tanto rir com eles.

Como todo e qualquer sucesso, a briga de egos acabou por separar seus componentes e cada qual foi tratar de sua vida.

Terry Jones, Terry Gillian, Michael Palin, Eric Idle, John Cleese e Graham Chapman (falecido em 1989) eram os integrantes do grupo.

Talvez o mais conhecido do público contemporâneo seja John Cleese, que entre diversos filmes participou da série Harry Potter, ele era o fantasma Nick Quase-sem-cabeça.

Porque estou falando deles?

Bem, surgiu uma notícia nesta semana que os Pythons estão sendo reunidos para um projeto cinematográfico.

Nesse projeto Terry Jones seria o diretor e, aparentemente confirmados, John Cleese, Terry Gillian e Michael Palin estariam no elenco, apenas Eric Idle ainda não foi confirmado.

O projeto tem um nome peculiar, bem Monty Python, Absolutamente Nada, uma ficção científica que mistura computação gráfica com live action, envolvendo alienígenas, cachorros falantes e outras bizarrices dignas do grupo.

O projeto vai sair? Não sei, aparentemente sim.

O fato é que eu já estou curioso em ver esses alucinados juntos na tela novamente.

Cena de Monty Python e o Cálice Sagrado

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Silmarillion - Das origens da saga do Um Anel

Eu tinha ficado de fazer um post para cada parte do Silmarillion, isso incluía para Quenta Silmarillion, Akallabeth e Dos Anéis do Poder e da Terceira Era.

Elfos

Mas não dava, quem já leu sabe disso.

É muita informação, muitos nomes, clãs, terras, guerras que você acaba perdido no meio de tudo, condensar em pequenos posts de forma clara é muito complicado.

Resumindo, esses livros contam as origens de Elfos, Anões e Homens, suas batalhas contra o mal causado pelo Vala Caído, a saga dos Elfos, a importância que os Homens têm após seu surgimento, as histórias de seus grandes heróis, um rápido resumo da trilogia do Senhor dos Anéis e o destino dos filhos de Eru Ilúvatar.

Dúnedain


Lógico que eu espremi o máximo que dava para fazer, senão seriam parágrafos e parágrafos, não só por tudo que já falei acima, mas também porque eu fiquei maravilhado com a história, acho que nem preciso falar mais.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Opções e diversões - São Paulo também é isso

Hoje de manhã eu falei um pouco sobre o fato de eu gostar de São Paulo.

Falei sobre eu me adaptar com coisas comuns de lá, como Shoppings, meios de transportes, mas não falei de suas comodidades, sejam culturais ou gastronômicas.

Falar que existe um mundo dentro de São Paulo é “chover no molhado”.

Imigrantes de todo o mundo e migrantes de todo o país, você vê de tudo na região metropolitana.

Isso trás choque cultural, mas ainda assim a maior parte desse atrito é positiva.

Afinal, em São Paulo você encontra locais para curtir a tradição nordestina, ou ver ruas com lojas de produtos “orientais” como se estivesse no Japão, ouvir uma variedade enorme de gírias e sotaques.

Isso faz parte de São Paulo.

Na parte cultural a cidade fervilha, muitos cinemas, vários teatros, casas de shows, sem contar os bares para o happy hour, para quem gosta da night tem as boates, é tem de tudo.

Sem contar os festivais promovidos pelas colônias e bairros tradicionais.

A já conhecida e aguardada Virada Cultural, quando em 24 horas, de um sábado para domingo, a cidade é invadida pelos mais diversos tipos de shows e espetáculos, com nomes conhecidos e revelações talentosas.

O lugar mais estranho e divertido onde eu passei uma noite foi num Moto Clube, o Dragster’s, que não fica propriamente em São Paulo, mas em Osasco, uma das cidades da região metropolitana.


Era carnaval, ninguém queria ver desfile de escola de samba na tv, saímos em dois casais e perambulando pela cidade (o rapaz que nos levou lá não tinha certeza do endereço, então demoramos um pouco para chegar ao local).

Chegamos num local que era um galpão, com a fachada toda pintada de preto, lá dentro mesas de sinuca, algumas mesinhas de bar (daquelas de propaganda de bebidas), um balcão que servia de bar e uma maravilha, um toca discos de vinil com diversos clássicos do rock and roll.

Um pessoal muito simpático, comunicativo, nos recebeu, bebemos um pouco, jogamos sinuca e ouvimos muito rock para desintoxicar.

A noite valeu ainda algumas fotos com o xodó do motoclube, um triciclo enorme, que sempre é atração nos encontros de motos que são realizados no país.

Na parte de gastronomia, a cidade é uma fábula que supera as 1001 noites.

Sempre que fui à cidade eu tive a oportunidade de comer em restaurantes, nunca fui naqueles mais renomados, que levam classificação 5 estrelas dos guias nacionais ou internacionais, também, nesses nunca tive vontade.

Mas tive oportunidades de fugir do trivial, das praças de alimentação dos Shoppings.

Restaurantes italianos, cantinas alemãs, pizzarias tradicionais, fui a muitos lugares.

Tive a oportunidade de comer o sanduíche Bauru tradicional, na lanchonete onde ele foi inventado, confesso que foi muito orgulho para mim saber e experimentar a história do lugar.

Talvez um dos lugares onde eu melhor comi foi um restaurante especializado em comida da costa do Mar Mediterrâneo e comida Marroquina.

Eu recebo e-mails deles até hoje, com propagadas de suas promoções e sempre tenho vontade de voltar lá.

Aliás, voltar lá, no mesmo lugar, não dá, pois o restaurante mudou de endereço.

Fomos jantar lá, Luciana, minha ex-namorada, e eu, era um lugar atraente, todo decorado com temas que lembravam uma tenda, tinha inclusive uma sala onde você sentava em almofadas e a mesa era baixa, como se você se sentasse numa tenda de beduínos do Deserto do Saara.


Fomos bem atendidos, o garçom nos entregou o cardápio, que foi olhado com interesse, não lembro se pedimos um prato a base de peixe ou se foi a base de carne de cordeiro.

Quando os pratos chegaram, aquela impressão do glutão, “É só isso? Vou passar fome.”, e não fui só eu, foram os dois a pensar a mesma coisa, tanto que em voz baixa combinamos de passar depois em uma lanchonete para comer um hambúrguer ou um cachorro-quente para segurar o resto da noite, hahaha.

Bom a comida era muito saborosa, com os temperos e seus condimentos e pimentas de cheiro, de fato, um prato de “lamber os beiços”.

Terminada a refeição fomos brindados por uma xícara de chá de hortelã, servido de forma meio acrobática, pois segundo a tradição marroquina, quanto mais espuma o chá faz, mais sorte a pessoa tem na vida, e a forma como ele era servido garantia bastante espuma nas xícaras.

A música era tradicional, como todo o resto do restaurante, eu não vou lembrar se era mecânica ou se naquela noite tinha músicos tocando (eu lembro de ter jantado num restaurante com músicos, mas não sei se era lá), em resumo foi uma noite fantástica, paga a conta, fomos pegar um táxi para ir embora, aí aconteceu o fato engraçado, na calçada, enquanto esperávamos, um virou para o outro e falou, “eu estou satisfeito, esquece a lanchonete”, ambos rimos, pois realmente, o prato nos enganou, parecia que a porção seria pouca, mas ela nos supriu maravilhosamente.

Como eu disse, é um lugar para se voltar.

Aliás, São Paulo é um lugar para ir sempre.

Gigantesca e acolhedora

Eu já disse que tenho uma relação estranha com São Paulo, pra quem não lembra foi quando falei da São Silvestre que ia mudar o itinerário dela.

É estranha mesmo a palavra a ser usada, eu adoro São Paulo, gosto de lá, me sinto bem na cidade, mas não me vejo morando lá.

Já tive namoradas (sim, mais de uma) paulistanas, nunca me perdi na monstruosidade que é a cidade, mas como diz a música, me assusto com sua fauna urbana.

Shoppings, Parque Trianon, que fica em plena Av. Paulista, seu metrô, seus ônibus, até mesmo seus trens urbanos, é engraçado como eu consegui me adaptar às coisas mais comuns para a cidade.

Eu não sei, mas eu só posso dizer que gosto mesmo de São Paulo.


São Paulo, São Paulo
Premeditando o Breque

É sempre lindo andar na cidade de São Paulo,de São Paulo
O clima engana, a vida é grana em São Paulo
A japonesa loura, a nordestina moura de São Paulo
Gatinhas punks, um jeito yankee de São Paulo, de São Paulo

Ah!
Na grande cidade me realizar
Morando num BNH.
Na periferia a fábrica escurece o dia.

Não vá se incomodar com a fauna urbana de São Paulo, de São Paulo
Pardais, baratas, ratos na Rota de São Paulo

E pra você criança muita diversão em São Paulo
São Paulo lição
Tomar um banho no Tietê ou ver TV.

Ah!
Na grande cidade me realizar
Morando num BNH
Na periferia a fábrica escurece o dia.

Chora Menino, Freguesia do Ó, Carandiru, Mandaqui, ali
Vila Sônia, Vila Ema, Vila Alpina, Vila Carrão, Morumbi
Pari,

Butantã, Utinga, M'BOI MIRIM, Brás, Brás, Belém
Bom Retiro, Barra Funda, Ermelino Matarazzo
Mooca, Penha, Lapa, Sé, Jabaquara, Pirituba, Tucuruvi, Tatuapé

Pra quebrar a rotina num fim de semana em São Paulo
Lavar um carro comendo um churro é bom pra burro
Um ponto de partida pra subir na vida em São Paulo, em São Paulo
Terraço Itália, Jaraguá, Viaduto do Chá.

Ah!
Na grande cidade me realizar
Morando num BNH
Na periferia a fábrica escurece o dia
Na periferia a fábrica escurece o dia

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Rir ainda é o melhor remédio

Ontem eu não estava a fim de fazer nada, depois de um dia para lá de estranho, queria chegar, comer, tomar um banho, deitar e ler um pouco até o sono chegar.

Mas vício, já viu, né?

Acabei entrando na net.

Aí, não dá outra, entre os endereços que acesso o Twitter é assíduo.

Lá encontrei uma pessoa indicando um blog, falando que ele era bom.

Passei com o mouse sobre o endereço, que estava abreviado, e saiu o seguinte:


Sabe como é, né?

Eu tenho períodos que sou rato de livraria, vivo dentro de uma, fui lá conferir do que se tratava.

A blogueira tem um humor afiado, tolerância zero, eu adoro esse tipo, é bem o “melhor do mau humor”, se bem que lendo as histórias, concordo com ela.

Ah, vão falar, mas só podem ser piadas que ela coloca lá.

Eu trabalho atendendo pessoas (não é numa livraria), posso dizer que já vi situações tão ou mais insólitas do que as que estão narradas ali.

Acredito que sim, existam algumas piadas no meio daqueles posts todos, mas acho que ninguém tem tanta criatividade para criar tantas situações como aquelas não estaria escrevendo um Stand Up Comedy ou algum roteiro para programas humorísticos (porque a maioria desses programas tem roteiros muito, mas muito inferiores às histórias contadas ali).

O fato foi que eu fiquei mais de duas horas lendo TODOS os posts publicados.

Confesso, fazia tempos que não ria como ontem, era de ter que parar para puxar o fôlego, eu quase tive dores nos músculos do maxilar, foi muito bom ter conhecido esse blog.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dos caminhos e desafios de um amor (Beren e Lúthien)

Quem conhece a obra de J. R. R. Tolkien já ouviu falar alguma vez de Beren e Lúthien.

Sabe que no tumulo dele e de sua esposa, Edith, estão grafados os nomes dos dois personagens.


Bem, eu não conhecia a história deles, tinha conhecimento de que ambos tiveram uma demanda quase impraticável para firmar sua união.

Beren, um filho dos homens, que muito mostrou seu valor nos campos de Arda, sendo guerreiro feroz, mas amante da vida, dos animais.

Lúthien Tinúviel, doce filha dos elfos, de voz encantadora, mas de vontade férrea e grande fibra moral.

Após sofrer muitos percalços e ser perseguido pelas forças do mal, Beren chega ao reino protegido do Rei Elfo Thingol.

Sua primeira visão foi a filha do Rei, que dançava e cantava no crepúsculo, sob a sombra das árvores, sua voz encantou de tal forma o guerreiro que este lhe batizou de Tinúviel (Rouxinol).

Ela, ao vislumbrar o maltrapilho guerreiro sente o fogo do amor lhe inundar a alma.

Porém para o nobre Rei Thingol a união entre elfos e homens era impossível.

Preso a um juramento que não condenaria Beren à morte, Thingol se vê obrigado a ouvir o homem pedir a mão de sua filha.

Ainda considerando impossível a união, Thingol aceita o pedido desde que Beren cumprisse uma terrível demanda, teria ele que penetrar no coração das forças do mal, enfrentar o Valar caído e dele trazer uma Silmaril.

As Silmarils eram três peças preciosas que haviam sido roubadas e se encontravam no palácio das trevas.

Thingol sabia que Beren não recusaria a demanda e tinha esperança que ele perecesse ao tentar cumpri-la, assim mesmo preso ao juramento de não condena-lo à morte, o Rei o enviava ao funesto destino.

Muito se passou, aliados surgiram, inimigos mortais, sofrimentos, ferimentos, desafios.

Negando-se a ser passiva, Lúthien se evade do reino de seu pai e se une ao amado, juntos enfrentam o mal dentro de seus domínios e conseguem voltar de lá.

Porém como homem, Beren era mortal, já Lúthien, elfa, era imortal, cabendo-lhe a morte em determinadas situações.

Beren perece diante de muitos ferimentos.

Diante dos Valar, Lúthien, por amor a Beren, abre mão da imortalidade.

Os Valar concedem a Beren que volte das terras da morte para que ambos possam desfrutar de imortal amor até que novamente a morte os buscasse.

Essa é a história que é contada entre homens e elfos na Arda por eras incontáveis, até o fim dos seus tempos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

É

Post Programado.

É, neste sábado faço aniversário.

Vou sair cedo, não vou levar nem tablet nem celular, pretendo ficar incomunicável, e voltar o mais tarde possível.

Fugir um pouco da internet.

Quando este post for publicado (ele é programado) espero estar, quem sabe, dentro de uma sala de cinema ou, sei lá, andando à toa num dos Shoppings da cidade (coisa que eu DETESTO fazer, mas é o que pretendo).

Nunca gostei de fazer festas de aniversário, neste ano menos ainda, pois há muitas nuvens no horizonte.

Sei que ando triste porque ando exagerando nas compras, tentando me alegrar com livros, cds e dvds, mas a única coisa que consigo com isso é aumentar a quantidade de coisas que tenho para fazer.

Talvez essa sobrecarga seja boa para o tempo passar.

Bom, vou parar por aqui, já falei de mais, não gosto de me expor.

Vamos ver se quando eu voltar pelo menos esteja menos sorumbático, senão é capaz de perder os poucos leitores deste.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Uma experiência diferente

Atenção este NÃO é um post patrocinado.

Nesta semana eu fiz uma lista de alguns livros que tenho para tentar ler neste ano (ou no próximo também), deixei um de fora.

Não foi proposital.

Eu não havia recebido ainda ele.

Como eu não conseguia achar esse livro novo nos sites de compra, tive que recorrer ao site Estante Virtual, sobre o qual eu já falei antes.

Lá eu rapidamente coloquei o nome do livro e me foram disponibilizadas seis ou oito opções de compras, entre R$21,50 e R$40,00, conforme o estado de conservação do livro.

Escolhi um em bom estado de conservação (um pouco mais salgado, mas valeu a pena), fiz o cadastro no site (era a primeira compra) e realizei a compra.

Sistema de pagamento seguro.

Achei a interface entre vendedor e comprador boa.

Aí começaram a chegar os e-mails, confirmação de cadastro, confirmação de pedido, confirmação de pagamento e confirmação de postagem de pedido.

Devem ter sido mais de seis e-mails, pois o sistema de pagamento é terceirizado.

A previsão de entrega era de 10 dias, mas na metade do tempo eu recebi o livro, mais um para a minha lista.

Mais um de Ficção Científica Clássica, que virou filme cult e também contribuiu para as visões de futuros apocalípticos que temos do mundo, estou falando de Do Androids Dream Of Electric Sheeps?

O famoso Blade Runner – O Caçador de Andróides.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Isso vai mudar sua conexão com o mundo virtual

O assunto é sério.

Duas votações e duas siglas podem colocar tudo o que você conhece sobre internet de cabeça para baixo.

P.I.P.A. e S.O.P.A. são dois projetos de Lei que estão correndo no congresso dos EUA, e se elas forem aprovadas a internet como nós conhecemos acabará.

Era para as votações preliminares terem ocorrido ontem, mas foram feitos alguns acordos e os autores de ambos os projetos os retiraram da pauta para pequenas revisões.

Ainda assim já existem reflexos dessa movimentação na internet e não estamos vendo, ou pelo menos não estamos sentindo ainda.

A WIKIPÉDIA e o MEGAUPLOAD saíram do ar, a primeira temporariamente (me parece) como forma de protesto (um blackout), já o segundo não há informações se foi de forma temporária ou não.

Para entender mais sobre os projetos estou copiando o artigo publicado no site do Jovem Nerd, que trás informações e links sobre os projetos. (Agradeço aos blogueiros Jovem Nerd e Azaghal pela autorização da cópia integral do artigo abaixo)

Saiba como os projetos de lei americanos SOPA e PIPA podem acabar com a internet


Mesmo depois de um ano onde a pirataria de games diminuiu muito no mundo inteiro (inclusive no Brasil), ela ainda preocupa várias empresas. Mas algumas empresas, partidos e certos grupos, parecem estar fazendo uma verdadeira tempestade em copo d’água… essa tempestade é dividida com dois nomes, que possuem um mesmo propósito: os projetos de lei americanos Stop Online Piracy Act e Protect IP Act.

Apelidados de SOPA e PIPA, os projetos permitirão que empresas que achem que seus direitos autorais estejam sendo violados possam suspender o serviço de sites. Esteja o site envolvido ou permitindo a violação dos direitos autorais (ou seja, um link errado que seja, até mesmo nos comentários) fará com que o site saia do ar. Sem exigir nenhuma ordem judicial.

Se o SOPA for aprovado, o processo para a chegada e aprovação do PIPA será certo e breve.

Em outras palavras, uma genuína censura. O método de bloqueio por DNS é o mesmo tipo de censura usado na China, no Irã e na Síria.

Isso tornará obrigatório a qualquer provedor e fornecedor de internet a monitorar constantemente qualquer serviço online. Qualquer. Sejam sites de busca, servidores, publicidade, redes sociais… bem, qualquer atividade internética será monitorada o tempo todo, para evitar “qualquer atividade que estimule a pirataria”. E quem falhar em seguir as normas, poderá ter seu site bloqueado, e ninguém terá direito de sequer entrar em negociações com tais sites.

“Mas é só nos Estados Unidos que a lei será aprovada!”, você pode dizer. Só que os EUA já possuem a maior parte da internet do mundo, sejam por serviços oferecidos, ou facilidades de registro, uso e upload que outros serviços do país podem oferecer a todos os outros usuários. Por último, isso pode influenciar outros governos, ainda mais corruptíveis, pelo mundo todo.


Tanto o Google quanto o Facebook declararam que, se esta lei for aprovada, eles irão fechar todos os seus serviços, pelo menos durante algum tempo. As duas empresas, junto com o TwitterEbay, Amazon, Mozilla e a Wikipedia já se mostraram contra os projetos de lei, e também deverão fechar seus serviços durante um bom tempo.

Em suma, os sites e serviços não desapareceriam. Mas teriam de se submeter a uma verdadeira ditadura. Todo e qualquer usuário terá de policiar tudo o que quiser compartilhar. Se não agradar os censores, o site vai para fora do ar. Na pior das hipóteses, as empresas terão carta branca para ir atrás de você e lhe processar. Ou seja, assim como a Ditadura Brasileira fez durante tantas décadas. Num mundo onde compartilhar momentos, amizades, informações, imagens, vídeos e mais é algo tão importante… você pode imaginar o estrago, não é?

É lógico que várias companhias e empresas que podem se beneficiar já declararam seu suporte abertamente. Os justiceiros da Anonymous entraram em ação, e já ameaçaram atacar diversas empresas se elas não retirarem o suporte ao SOPA e o PIPA. Sites como o Go Daddy, e até as empresas de games Electronic Arts, Sony e Nintendo retiraram seu apoio após uma ameaça de boicote em massa.

Abaixo, você confere dois vídeos que explicam exatamente o que está acontecendo. O primeiro é um vídeo americano legendado com apenas 4 minutos de duração, e resume com precisão o que iremos sofrer se os atos forem aprovados. Em seguida, você vê o vídeo muito mais completo do crítico britânico de games , de totais 21 minutos, mas infelizmente sem legendas.



Quer saber agora qual é o maior problema? Os responsáveis pela votação e aprovação dos projetos não sabem usar a internet plenamente, e possuem argumentos de um iniciante no mundo online. As reuniões dos políticos chegaram a admitir que não sabem exatamente o que os atos realmente significam. Os poucos que sabem, e que pediram para levar a discussão para o grande público, não tiveram voz o suficiente para impedir ou esclarecer o que o SOPA e o PIPA representam.

Os atos entram em discussão oficial do Congresso Americano a partir de 17 de janeiro, e a votação no Senado Americano será já em 24 de janeiro. Os políticos espertinhos já adiaram a discussão oficial uma vez, e muitos acharam que o SOPA perderia força. Ganhamos tempo, mas o projeto continua firme e forte.

Para se mostrar contra, você pode fazer diversas coisas. O mais importante, claro, é se aprofundar no que está acontecendo, através deste infográfico do Terra e nos seguintes links:

Em inglês:

http://tinyurl.com/techdirtsopa
http://reddit.com/r/sopa
http://www.americancensorship.org
http://tinyurl.com/universalcensors
http://tinyurl.com/writetocongress
http://www.avaaz.org/en/save_the_internet
http://t.co/vIhyPU9z
http://www.wired.com/threatlevel/2011/12/sopa-vote-delayed/
https://www.eff.org/

Em português:

http://fastblog.marcogomes.com/
http://www.tecnologia.com.pt/ (link 1)
http://www.tecnologia.com.pt/ (link 2)
http://www.terra.com.br/
http://nerdpai.com/


Além disso, você pode baixar esta extensão do Google Chrome, que o alertará se o site que você está visitando apóia o SOPA e o PIPA. E não esqueça de assinar a petição, que já possui um milhão e cem mil assinaturas, e está quase chegando no número necessário de um milhão e meio. Clique aqui e vamos nessa!
 
Texto de Stephan Martins (Colunista do Blog do Jovem Nerd).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nem mesmo Hércules para cumprir esse trabalho

Nos últimos 12 meses eu andei comprando muitos livros para ler, mas por alguns motivos eles se acumularam.

Estou fechando o lote, se comprar mais algumas coisas eu sei que aí sim não vou conseguir ler nada.

Primeiro pela quantidade, você olha, olha e acaba desistindo.

Depois pela indecisão, tem tanta coisa que você não sabe por onde começar.

Tem ficção de fantasia (A Batalha do Apocalipse e Os Filhos do Éden)




Tem ficção histórica (Stonehenge)


Tem livro de ficção policial (Agatha Christie e Sir Artur Conan Doyle)



Tem livro baseado em vídeo game (Assassin’s Creed: Renascença)


Tem Tolkien (vários livros).



Na verdade acho que só compraria mais um, 99 Filmes Clássicos para Apressadinhos, mas devo fazer isso mais para frente, a cota já está ultrapassada.


Uma contagem superficial me revelou uma quantidade superior a 18 livros, mas eu sei que tem muito mais que isso, sem contar as revistas e quadrinhos.

Como diz a bruxa do desenho do Pica Pau: “E vamos nós!”

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

De sonhos

Estava vendo agora umas fotos de praia.

Pensei bastante.


Porque a praia me fascina tanto?

Sei lá, a visão de sua imensidão, o infinito, o desconhecido, ao mesmo tempo uma calma interior.

Nasci no interior, moro longe do litoral, mas dentro de mim existe uma ânsia, uma vontade de viver à beira-mar.

Se isso enjoa um dia?


Não sei, não importa, eu sei que o fato de você conseguir sentar-se na orla, ficar ouvindo a arrebentação, a brisa marinha… eu começo a viajar longe, alcançando um prazer diferente, algo originado de uma paz.

Não importa se é praia brava, praia com recifes.

Lógico que se eu conseguir uma praia com pouco movimento fico mais feliz, mas o importante mesmo é o conjunto, areia, água salgada, brisa e paz interior.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Xeque ao Mago

Estava agora procurando imagens para colocar no post anterior no “seo” Google, quando me deparei com isso.


Eu sei de miniaturas dos personagens que são vendidas nas lojas virtuais e estou resistindo bravamente à ideia de compra-las, para se juntar à miniatura de avião que eu tenho.

Agora se eu soubesse onde vende esse maravilhoso xadrez, eu não ia aguentar, já estaria com o meu cartão de crédito comprometido, pois acredito que essa beleza não seja baratinha.

É, tem horas que a vida de fã não é fácil não.

Laureados

Eu não aprendo.

Ontem eu já estava me preparando para dormir, tv desligada, ia desligar o computador quando vi uma mensagem no twitter, algo sobre opções de linguagem de áudio para a transmissão do Golden Globe Awards (Globo de Ouro), premiação dada aos melhores filme e série do ano anterior pelo sindicato de imprensa internacional de Hollywood.


Não deu outra, desisti de desligar o computador e voltei a ligar a tv, sintonizando o canal que transmitia a solenidade.

Não prestei tanta atenção, nem sabia quais eram os concorrentes na maioria das premiações, mas ainda assim, pelo menos dois ou três filmes me chamaram a atenção, se tiver a oportunidade devo assistir no cinema.

Caminhos Cruzados, drama de época (pelo que entendi), temática de racismo, atuações femininas fortes.

Sete Dias com Marilyn, não sei se é comédia ou drama, mas a caracterização da atriz (que ganhou o prêmio) como Marilyn Monroe está incrível, parecia a própria loira em sua melhor forma.

O Artista, filme francês (eu mesmo me estranhei em querer ver esse filme, não sou fã do cinema francês), todo rodado em preto e branco, mudo, com uma trilha sonora, que quem ouviu diz, que arrasa, fora se tratar de uma belíssima homenagem às origens da sétima arte.

Das séries não me lembro de nada que tivesse me chamado a atenção.

Mas porque falo do Golden Globe?

É que está chegando a grande festa do cinema norte-americano, o Oscar, e dizem que essa premiação de ontem é uma espécie de avant première, que quase todos os ganhadores desse prêmio também ganham o careca lustroso.

Lembro que algum tempo atrás o Academy Awards era respeitado, normalmente trazia bons entretenimentos entre as revelações (The Oscar Goes To…), enfim, era um programa garantido para todos.

Hoje em dia ele perdeu um pouco a magia, algumas escolhas erradas entre os premiados (não vou me lembrar de nenhuma injustiça, nem marmelada), shows com menos glamour, sem contar com apresentadores sem empatia (Billy Cristal para mim sempre foi purgante em forma de gente).

O tempo passa, se alguns anos atrás eu assistiria um ganhador de Oscar sem medo, hoje eu penso duas vezes antes de encarar uma fila na bilheteria para ver o filme no escurinho do cinema.

Aspirações

Ontem estava lendo sobre identificação do morador com a cidade.

Fiquei pensando a respeito.

Tem gente que fala que adora a cidade onde mora e não sai dali, outros ficam aguardando a primeira oportunidade de se mudar dali e nunca mais voltar.

Mas o que leva a isso?

Opções de trabalho e lazer?

Desilusões e traumas?

Família?

Aspiração por novos ares?

Sei lá, muitas vezes é algo inexplicável, uma vontade de novos ares, de novas paisagens.

Talvez o dia em que ache o lugar onde me encaixo eu saiba responder.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O Silmarillion: Valaquenta

E a composição da mitologia da Terra Média continua.


Com o mundo criado com a canção dos Ainur, alguns destes descem à essa Terra e começam a trabalhar para transforma-la no que os Homens e os Elfos conhecem.

Para tanto eles assumem o nome de Valar.

Assim como a mitologia grega, entre os Valar existem seres responsáveis por determinados elementos, tais como mares, ventos, terra e todo mais o que se pensar.

Os mais poderosos eram em número de nove, mas, como foi dito antes, um deles acaba cedendo às suas ambições e se perde na escuridão.

Os oito restantes formam o panteão principal de Valar, o equivalente aos Deuses do Olimpo.

Mantendo a comparação, na mitologia grega existiam seres sobrenaturais com menor dote de divindade, Musas, Ninfas e outros, na Terra Média existiam os Maiar.

Seres subordinados aos Valar, auxiliavam estes no domínio de seus elementos.

Mesmo sem a divindade dos Valar, os Maiar também tem grande importância na mitologia, mostrando que sua maior virtude era a fidelidade, porém também sucumbiam a tentações.

Valendo-se dessas tentações o Valar caído corrompe alguns Maiar, trazendo-os para o seu lado na luta pelo domínio da Arda, mas todos acabam sucumbindo e caem nas profundezas e na escuridão.

O Maiar mais notório entre os caídos tem um grande papel na trilogia dO Senhor dos Anéis, trata-se de Sauron, o Cruel, o responsável pela criação do Um Anel.

E o Mundo sonhou

No final dos anos 1980, os EUA assistiram a segunda grande invasão cultural britânica.

A primeira havia acontecido 20 anos antes, com as bandas de rock, dessa vez era realizada por escritores, roteiristas e desenhistas de Histórias em Quadrinhos, que haviam sido contratados pelas grandes editoras americanas para dar um “up” em suas publicações.

Um desses escritores foi Neil Gaiman, contratado pela DC Comics.

Coube a ele reestruturar um personagem chamado Sandman, um herói secundário dos anos 1940 que tinha como arma uma pistola de gás, usada para causar sono e pesadelos em seus inimigos.


Mas Gaiman fez uma proposta à editora, ao invés de reformular o herói ele criaria um novo personagem com o mesmo nome do velho herói e lhe daria um Universo que poderia ou não interagir com o Universo de Heróis da Editora, a ideia acabou sendo bem recebida e Gaiman pode então usar toda sua imaginação e criar o Sonhar.

Valendo-se do fato que Sandman era uma lenda dos países de língua inglesa para um ser mágico que jogava areia nos olhos das crianças para estas dormirem, Gaiman criou o personagem como o senhor do sono, denominado Sonho ou Morpheus.


Ele não seria um deus, mas um Perpétuo, um ser que existiria até o fim dos tempos, enquanto houvesse um ser que necessitasse dormir para repor suas energias, pois durante o sono sua mente alimentaria o Sonhar e todos seus habitantes.

Gaiman começa a explorar o personagem, seu reino e habitantes, criando fábulas de suspense e terror nunca vistas antes nos quadrinhos.

Ele usou lendas de diversos países sobre criaturas que habitam os sonhos e pesadelos, alguns personagens tradicionais do selo de suspense da DC e criou outros tão impressionantes quanto o próprio Morpheus.

Mas ele não parou aí, como existe o ditado que fala: “O sono é o irmão mais novo da Morte”, Gaiman criou uma irmã mais velha para Morpheus, justamente a Morte.

Mas não aquela imagem que conhecemos, não o Ceifador Sinistro, e sim um bela mulher, sedutora, descolada, bem humorada, enfim, um ser exalando “vida”.


E ele não parou por aí, resolveu criar uma “família” de Perpétuos, todos com suas características e personalidades, todos ligados aos seres vivos.

São eles Destruição, Desespero, Delírio, Desejo e Destino, fechando assim o círculo familiar dos Perpétuos.

Um detalhe que foge à tradução, no original (inglês) todos os Perpétuos tem o nome começando com a letra “D”, são eles: Doom, Despair, Delirium, Desire, Destiny, Dream e Death.


A série original teve um total de 75 edições, onde é contada toda a saga de Morpheus, mas ela originou diversas minisséries e edições especiais, utilizando outros personagens, explorando toda a riqueza que o tema trás.

Enfim, um conto de fadas que nos faz encarar de uma forma diferente o simples fato de dormir.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O Silmarillion: Ainulindalê

Como toda e qualquer obra de mitologia ela tem que ter uma origem, assim é com As Crônicas de Nárnia, cujo livro inicial não foi adaptado para o cinema por quase não ter ação ao contar como Aslan cria Nárnia.

Mas no caso aqui não é dessa obra que vou falar, mas das origens da Terra Média, palco das histórias de Tolkien.

Como várias origens mitológicas o início era um vazio, onde existia um grande ser poderoso, no caso Eru Iluvatar, ele cria os Ainur (ou Valar, como serão chamados depois), para lhe fazer companhia.

O Iluvatar ensina os Ainur a fazer músicas, e dessas músicas surge a Terra (ou Arda, para os Elfos), pois a música preenche o vazio existente, dando-lhe formas.

Assim como a Bíblia trás o “anjo caído” Lucifer, entre os Ainur também há um que cobiça mais e trás desarmonia ao mundo.

Vemos o simbolismo dos quatro elementos (ar, água, terra e fogo) serem incorporados, compreendemos que Iluvatar tem onipotência sobre tudo, sendo a inspiração de tudo, inclusive dos habitantes da Terra Média, tendo agido através dos Ainur.

Realmente uma origem mitológica digna de uma terra de aventuras e grandes feitos.

O Silmarillion

Sei que todo fã de Tolkien já conhece as obras e leu resenhas ou resumos ou qualquer tipo de comentário melhor que este, a mim não importa, o quê faço aqui é expressar minha opinião, a forma como vejo as coisas, diz um ditado: “você não pode agradar a todos, agrade a si mesmo”.

Não é segredo para ninguém que eu estou lendo (ou relendo) algumas obras de J. R. R. Tolkien, o escritor de O Senhor dos Anéis.

No caso estou com a obra O Silmarillion nas mãos.

O livro é dividido em cinco partes, ou livros, que contam histórias e lendas sobre a Primeira Era da Terra Média.

São eles, Ainulindalê, Valaquenta, Quenta Silmarillion, Akallabêth e Dos Anéis do Poder e Da Terceira Era.

O livro começou a ser escrito em 1917 e sempre sofreu modificações, conforme Tolkien desenvolvia toda a Mitologia da Terra Média.

O livro foi publicado quatro anos após a morte de Tolkien, quando seu filho conseguiu organizar todos os manuscritos de forma a serem compreendidos como livro.

Vou fazer mais cinco posts sobre esse livro, um para cada parte acima listada, vai ficar chato, pode ser, mas se eu for reunir tudo para postar ao final da (re)leitura o post vai ficar enorme e cansativo de ler.

Uma década movimentada

Faz bem uns dois meses eu comprei uma revista que falava da década de 1960.

Uma das décadas mais importantes do século XX, devido a gama de suas revoluções, sejam elas sociais, culturais ou mesmo políticas.

Música, televisão, política, moda, enfim quase tudo o que pensarmos sofreram algumas (ou muitas) mudanças nessa época.

No Brasil, vários meios de comunicação nasceram nesse período, empresas como a Folha de São Paulo, a Rede Globo, A Rede Bandeirantes, o jornal Zero Hora e muito mais.

Foram realizados festivais musicais no Brasil e lá fora, tais como o Festival Internacional da Canção (com suas diversas polêmicas e vaias para as músicas vencedoras), o Festival de Monterrey (que tinha cunho beneficente) e o famoso Festival de Música de Woodstoke, que povoa o imaginário de quem gosta de boa música até hoje.

A Beatlemania, que é um capítulo a parte.

A invasão britânica no cenário do Rock.

No cenário da política mundial, a morte de dois membros da família Kennedy, a Guerra do Vietnam, A Invasão (frustrada) da Baía dos Porcos, A revolução cultural chinesa e, o marcante, Maio de 1968 (onde em diversos países os estudantes fizeram movimentos e passeatas por melhorias sociais).

No Brasil, a inauguração de Brasília, o governo relâmpago de Jânio Quadros, o governo Jango, o Golpe Militar de 1964 (que nunca teve legitimidade), o AI-5, a clandestinidade de diversas entidades como a UNE, o início da luta armada e outras coisas.

Passaria horas e horas aqui, só elencando os eventos dessa década, mas acho que já é o suficiente para explicar sua importância no Mundo.

Meio século depois, essa década ainda nos trás reflexos.

De curiosidades

Outro dia no Twitter, na minha TL, um jornalista que eu sigo postou um recorte de jornal que me chamou a atenção.

Como não estava em casa e via pelo tablet, acabei favoritando o tweet dele, para poder ver com calma depois.

Acabei esquecendo tudo isso, só hoje eu lembrei e fui ver o que era a matéria do jornal.

Eram 11 “dicas” que Bill Gates deu sobre as escolas para qualquer aluno, ou não, que quisesse ler e ouvir.

Eis elas aí:

Clique na imagem para ampliar.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Isso é elementar

Esse livro de contos eu ganhei em dezembro de 2010, não sei se foi de Natal ou aniversário, já que eu faço aniversário menos de um mês depois do Natal e ele veio num pacote com outro presente, ou seja, um de Natal e outro de aniversário, eu escolheria qual seria qual.

Na verdade isso é o que menos importa, presente é sempre bom, ainda mais quando se gosta dele.

Na verdade é uma coleção com cinco contos (ou histórias, como preferir).

Segundo críticos, fãs e leigos, são as melhores histórias do maior detetive da ficção policial, o detetive inglês Sherlock Holmes.

Eu sempre gostei de ler sobre o detetive, tanto que eu comecei a assimilar o estilo de escrever de Conan Doyle, não escrevendo igual, mas lendo as páginas eu começava a antever as informações e meio que “deduzia” o criminoso antes mesmo de a narrativa o fazer.

Esse mesmo fenômeno se dá quando leio Agatha Christie, eu comecei a entender a construção das pistas e do crime que ambos os autores usavam.

Por esse motivo eu passo algum tempo sem ler nada de nenhum dos dois, mas como eu gosto muito dos dois, eu sempre volto a ler seus livros.

Mas vamos falar das cinco histórias.


Bom, antes uma explicação, como eu disse a pouco, eu gosto de ler sobre o detetive, era de se esperar que numa coletânea dessas eu já tivesse lido pelo menos uma das histórias selecionadas, na verdade havia lido três delas, e ainda assim eu gostei muito do livro.

A primeira história, A Faixa Malhada, mostra uma jovem com problemas que mora no interior da Inglaterra, ela procura o morador de Baker Street e lhe conta o caso, antes mesmo de ele conhecer a residência dela, o poder dedutivo já está em pleno funcionamento, levando Holmes e seu amigo, o Dr. Watson, a correr para a localidade a fim de desvendar o mistério.

Para quem acha que Holmes nunca falhou em sua vida, se surpreende com a segunda história, Um Escândalo na Boêmia, onde encontramos um personagem que consegue ludibriar o arguto detetive, dessa forma presenciamos aquela que talvez seja sua maior derrota.

Um caso peculiar, uma trama fantasiosa para se chegar a um intento criminoso, assim podemos chamar A Liga dos Cabeça-Vermelha, uma história que envolve ruivos (motivo óbvio), roubos e a Enciclopédia Britânica.

A quarta história, O Problema Final, para mim inédita, valeu o livro.

Quem não conhece a história do detetive não sabe que ele foi assassinado por seu autor, que estava cansado de escrever sempre sobre o mesmo personagem.

Essa é a história onde isso acontece, não vou contar a trama, apesar de já ter revelado o seu desfecho, mas posso dizer que foi aqui que o maior antagonista do detetive deixa sua marca definitiva, foi aqui que o Professor Moriarty, o Napoleão do Crime, faz sua mais importante participação.

Quem acha que movimentação de fãs para evitar um fim trágico de seu objeto de devoção é coisa recente, não imagina o quão grande foi a mobilização na Inglaterra pela volta de Holmes, foram muitas e muitas cartas que chegavam na redação do jornal onde Conan Doyle publicava suas histórias e na própria casa do autor, todas, sem exceção, pedindo o retorno das histórias dele e de seu fiel escudeiro, Watson.

A ação foi tamanha que algum tempo depois de escrever sobre a morte de Holmes, Conan Doyle foi obrigado a contar que ele havia ludibriado a morte e retornava num caso intrigante, elucidado com maestria, essa é a quinta história do livro, A Casa Vazia, que fecha com chave de ouro esse livro.

Bom, eu já falei que sou fã do detetive, que já tinha lido três dessas histórias, portanto já sabem qual a minha classificação para esse livro, né?


Só uma curiosidade, a famosa frase: "Elementar Meu Caro Watson!", nunca foi usada nos livros, ela foi imortalizada num programa de rádio, que dramatizava as aventuras do detetive, e posteriormente no cinema, onde por diversas vezes suas histórias foram contadas.