domingo, 25 de agosto de 2013

Uma aventura atemporal

Normalmente o que vemos é um livro ter sua história adaptada e levada para as telas do cinema, não importa se o livro tem muitas páginas ou menos de cem, se é de língua inglesa, portuguesa ou chinesa, se é best-seller ou cult, quase sempre um diretor ou produtor torna-se fã da publicação e resolve comprar os direitos para transformá-lo em filme.



Este é um caso que a obra segue o sentido contrário, ela sai das telas e vai para as páginas (240 para ser exato) de um livro leve e fácil de ser lido. O escritor James Kahn consegue transpor para as páginas a agilidade e alegria que o filme conta, conseguindo reconstruir a aventura dos garotos que moravam em Docas Goon e, num sonho desesperado, saem em busca de um lendário tesouro de piratas que estaria escondido nos subterrâneos de sua cidade.

O escritor se apoia não só no filme, mas encaixa cenas descartadas (uma versão do diretor seria interessante) e também utiliza o próprio roteiro do filme, que trás detalhes das personalidades dos personagens, além de uma leve e picante passagem que não foi gravada (para a ingenuidade da época, a cena seria exagerada).



Uma aventura para ler e, se você viveu nos loucos anos 1980, reviver sua adolescência, muito bem representada pelos Goonies, não é, Willie Caolho?


domingo, 18 de agosto de 2013

Hipóteses e variáveis



Faz algumas semanas, eu pensei numa possibilidade, e se determinado personagem histórico tivesse morrido antes da hora. Algo como uma década antes de sua morte real. Não importa se esse personagem fosse um agente do bem, criador de um tratamento médico revolucionário, ou um agente do mal, como um ditador sanguinário. O que isso mudaria no Mundo?

É um tema interessante, talvez, quando eu ficar menos preguiçoso, ou ter um pouco mais de tempo para realizar algumas pesquisas para fundamentar essa hipótese, quem sabe uma história a esse respeito não veja a luz, quem sabe.

Mas o curioso foi que hoje, lendo uma revista, vi uma matéria sobre dez personalidades que mudaram o rumo da humanidade para o bem ou para o mal. Eles eram presidentes, psiquiatras, pessoas que realmente são conhecidas em qualquer lugar do planeta. Para cada texto que falava sobre os motivos pelo qual aquela pessoa havia sido escolhida, havia um pequeno box onde se especulava como o Mundo estaria sem aquela pessoa e seus legados. Algo superficial, mas com um claro fundamento de estudiosos da história.

Lógico que isso é uma especulação, já que ninguém garante que se este ou aquele personagem não existisse, um outro personagem, com perfil similar, não assumiria as rédeas da história e realizaria feitos parecidos, deixando o trem da história seguir um caminho que se não for o mesmo, algo muito próximo.

Tudo muito teórico, ninguém pode garantir o que aconteceria. Mas realmente, é divertido ficar imaginado essas coisas.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O facão



Ele estava absorto em pensamentos, totalmente distraído, parecia que o mundo estava em outro plano ou dimensão. Pensando agora, nem ele mesmo se lembra dos pensamentos daquele momento.

O fato é que era um dia ensolarado, quente para aquele inverno, algo pouco comum. Ele estava no coletivo, indo para o trabalho, totalmente desligado, quando o barulho metálico chamou-lhe a atenção. Ele saiu do transe, mas não entendeu o que era.

Foi somente na segunda vez que ouviu o barulho que ele compreendeu. Era um facão, daqueles usados por jardineiros para cortar uma ou outra planta maior, ou cortar algum tufo de mato que tenha se instalado em algum canto de jardim. Deveria ter uns 50 ou 60 cm, cabo preto, parecia normal.

Era a segunda vez que o homem, que estava em pé no corredor do coletivo, havia derrubado o facão. Esse homem não tinha uma fisionomia que chamasse a atenção, parecia ser daqueles cidadãos comuns, que devem ter uma vida chata, trabalhando de sol a sol, sem nada interessante fora do trabalho para fazer, ele estava trajando calça jeans e uma jaqueta jeans, algo curioso para aquele tempo que fazia. “Cada louco com sua mania.” pensou ele.

Em mais uma ou duas paradas obrigatórias ele desceria, portanto tratou de apanhar suas coisas, arruma-las e se preparar para descer, deixando de lado aquela imagem curiosa. Logo ele estava fora do ônibus, andando algumas quadras até o trabalho, o dia seria como qualquer outro, pelo menos ele achava assim.

Quando chegou em casa à noite, ele ligou a televisão, estava começando o noticiário local. O rosto do apresentador parecia assustado, mas não dava para entender o que era falado, ele pegou o controle remoto e aumentou o volume do som, foi então que ele compreendeu, foi ficando pálido, quase transparente, ele sentia que seu estômago dava voltas, suas pernas começaram a fraquejar, ele quase caiu no chão. O susto foi virando pânico, que virou terror. Ele reconheceu a face naquela fotografia 3x4, era ele, o homem do facão, a notícia era que ele havia surtado (não sabiam o motivo) havia ferido alguns passageiros daquele coletivo, antes que a Polícia chegasse e tentasse resgatar os reféns.

A situação se complicou, dois reféns ficaram feridos e o homem do facão foi morto, ninguém sabia o nome dele, não tinha documentos, nada, apenas aquele facão e na carteira aquela foto. Quem era e o motivo daquilo tudo, ninguém sabia.

Ele foi à cozinha, procurar um copo de água com açúcar para beber, tentar acalmar os nervos, afinal, ele praticamente nasceu de novo, por uma questão de minutos ele não foi refém naquele coletivo e, quem sabe, uma vítima desse mundo cão.


sábado, 3 de agosto de 2013

Cerveja Amanteigada

Outro dia, estava olhando a internet e surgiu essa receita, é curioso, mas como ela está ligada a uma série de livros muito famosa (série essa que foi adaptada para o cinema), achei interessante mostra-la aqui.
 
Cerveja Amanteigada

Ingredientes

  • 470 ml de sorvete de baunilha
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 200 gramas de açúcar mascavo
  • 2 colheres rasas de canela
  • 1/2 colher rasa de noz moscada moída
  • 1/4 colher rasa de cravos moídos
  • 600 ml de cidra de maçã

Como fazer

Junte todos os ingredientes, menos a cidra, misture bem e leve ao refrigerador até gelar bem. Aqueça a cidra por 3 minutos (para retirar o álcool). Coloque a mistura gelada em um copo e derrame a cidra por cima, sirva em seguida.


Escreva (8 Dicas)

Lendo sobre Neil Gaiman, um dos escritores e roteiristas de histórias em quadrinhos mais respeitados da atualidade, encontrei uma série de conselhos que lhe é atribuida.

Acho que vale a pena reproduzi-los aqui.

  1. Escreva.
  2. Escreva uma palavra depois da outra. Encontre a palavra certa escreva-a.
  3. Termine o que você está escrevendo. Faça o que for preciso para terminar e termine.
  4. Coloque o texto de lado. Leia fingindo que você nunca leu antes. Mostre-o a amigos cuja opinião você respeita e gostem daquele tipo de coisa.
  5. Lembre-se: quando as pessoas dizem que algo está errado ou não funciona para elas, estão quase sempre certas. Quando dizem exatamente o que você está fazendo de errado e como corrigir, estão quase sempre erradas.
  6. Corrija. Lembre-se que, mais cedo ou mais tarde, antes que o texto fique perfeito, você precisa seguir em frente e começar a escrever a próxima coisa. Perfeição é como perseguir o horizonte. Continue escrevendo.
  7. Ria de suas próprias piadas.
  8. A principal regra da escrita é que, se escrever com confiança e segurança suficientes, você pode fazer o que quiser (essa é uma regra para a vida, assim como para a escrita). Então, escreva a sua história como ela precisa ser escrita. Escreva-a com honestidade e conte-a da melhor forma que você puder. Eu não sei se existem outras regras. Pelo menos não as que importem.