segunda-feira, 11 de junho de 2012

De contos sem fadas

Hoje em dia alguns contos de fadas voltaram ao cinema, Chapeuzinho Vermelho com A Garota da Capa Vermelha e Branca de Neve com dois filmes lançados em menos de três meses.

Mas estes filmes são pálidas amostras do que são os contos, talvez influenciados pelos filmes da saga crepúsculo ou por outro motivo qualquer.

Assim como Na Companhia dos Lobos trás mais cores à história de Chapeuzinho, existe um filme mais fiel ao conto de Branca de Neve, Floresta Negra – Um Conto de Terror.

Um nobre que perde a esposa em um acidente e vive com a filha, decide se casar com uma bela mulher, sem saber que esta é praticante de bruxarias.

Quando a garota completa 16 anos e tem sua beleza desabrochando, a madrasta começa a ter crises de ciúmes e tem seu ego destroçado.

Diante disso ela decide matar a enteada, contrata um caçador para fazer o serviço.

Toda a narrativa segue o conto que nós conhecemos: os anões, a descoberta que o caçador mentiu quanto ao serviço e tudo mais.

A diferença está nas pinturas impressas, o suspense, a caracterização de velha da madrasta (a maquiagem era digna de Oscar), e todo o clima que a floresta dá é assustador.

Esse filme se assemelha muito mais ao conto original dos Irmãos Grimm do que tudo o que conhecemos, basta lembrar que quando eles coletaram essas histórias, em plena idade média, a infância acabava por volta dos 10 anos, e junto com ela toda inocência, portanto os contos não eram de fadas, mas para entreter a todos, adultos e crianças, contendo sensualidade e suspense na mesma dose e que suas cores foram atenuadas (virando contos infantis) quando Disney começou a adapta-los para os desenhos animados.

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