quinta-feira, 21 de junho de 2012

De ruas e cidades


Como é engraçado.

Em cidades muito grandes, a gente vai definindo os bairros com sua própria personalidade.

Em São Paulo é fácil você ver a diferença entre Perdizes, Freguesia do Ó, Lapa e outros bairros, são detalhes para quem conhece e caminha por eles.

Eu não moro nem nunca morei em São Paulo, mas sempre passei períodos na cidade e dá para a gente ir conhecendo pequenas particularidades que ajudam a identificar este ou aquele bairro.

Mas nunca tinha reparado que aqui, em Campo Grande, também dá para identificar essas peculiaridades distritais.

Talvez seja menos heterogêneo como São Paulo, mas aqui os bairros também apresentam suas características próprias.

Seja aquele com suas ruas geometricamente desenhadas, ou aquele outro com casas mais simples, sempre há algo que faz com que você saiba que está num bairro diferente.

Na periferia, então, aquele “não sei o quê” de cidade do interior, aquela tranquilidade nas ruas, as pessoas conversando na calçada, em frente as casas, nem parecem morar numa Capital.

Pena que com a vida corrida não possamos explorar a cidade, andando a esmo por aí, sem pressa, só observando as cores e texturas que a cidade apresenta.


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