segunda-feira, 4 de junho de 2012

De pensamentos ao vento (IV)

Olhe lá, no meio da escuridão da floresta.

Sim, uma clareira bem iluminada pelo sol da manhã.

Um brilho único, que me aquece.

Quero sair desta escuridão, quero me aconchegar nesse brilho, torcendo para que ele não seja fugaz.

Mas a cada passo que eu dou em sua direção, parece que dou dois ou três para trás, mais ele se afasta.

Cometo erros de percurso, me atrapalho com palavras.

Volte a me sorrir, ilumine meus olhos outra vez.

Sei que é difícil, mas me deixe tentar, um passo de cada vez, deixe o seu brilho me banhar.

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