sábado, 11 de agosto de 2012

De cavaleiros, andróides e magia

Não sei se todo mundo conhece RPG (Rolling Play Game), trata-se de um jogo onde a interpretação do personagem é importante, ou seja, você não só movimenta o peão (normalmente uma pequena escultura em plástico ou metal representando o personagem) como tem que dar-lhe personalidade e demais características.

Bem, esse livro de fantasia é quase um RPG, já que o enredo coloca os personagens em situações onde o leitor pode bem se imaginar representando ou mesmo enfrentando o desafio.


Apesar da criatividade, dando origem a um universo (ou melhor, multiverso) totalmente novo, cheio de magia, personagens de carisma, animais fantásticos, seu enredo é mediano.

Talvez a minha escala de cobrança seja alta e eu esteja sendo severo demais, mas houve momentos em que eu senti falta de profundidade em situações ou diálogos, soluções frágeis para se sair de problemas, reviravoltas de enredo forçadas.

Ainda assim, existem momentos em que você torce para que tudo melhore, pois você vê o potencial da trama, dos personagens e sente que falta algo, que tudo fica aquém.


A mistura de magia, armas medievais e armas mais modernas (como revólveres), ver os protagonistas (o lado do bem) matar seus adversários, é incomum, ver personagens mudar de lado, já é mais usual, mas ainda assim, eu acredito que tudo poderia ser mais bem explorado.

Existe ainda um volume dois, vou dar mais uma chance para a série, mas confesso que estou descrente.

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