sábado, 4 de agosto de 2012

De ficção e realidade

Estava lendo agora uma revista em quadrinhos que tinha como pano de fundo a ficção científica, e fiquei pensando como eu gosto do gênero.

Não vou falar da origem do termo, de coisas assim, mas do que me atrai nela.

Pensar que de uma ideia, se bem calçada na ciência, pode gerar histórias fantásticas que te levam a cenários incríveis, é um dos méritos da Ficção científica.

Muito antes de a tecnologia permitir, Júlio Verne sonhou com o submarino (20 mil léguas submarinas), com viagens espaciais (da Terra à Lua), H. G. Wells imaginou como seria uma viagem no tempo (A Máquina do Tempo), George Orwell criou um mundo paranoico onde o estado monitorava seus cidadãos com câmeras de vídeo instaladas em prédios e ruas (1984), isso sem falar de Isaac Asimov, Philip K. Dick e outros nomes cultuados.

Seriam esses autores visionários que viam através de uma janela no tempo acontecimentos que se concretizariam em um futuro próximo ou não, seriam apenas sonhadores, seriam apenas lunáticos que pensavam em criar algo improvável para tornar suas histórias mais fantásticas.

Quem sabe?

O fato é que mais da metade dessas predições de futuro acabaram se concretizando, seja por mero acaso, seja porque leitores fanáticos se esforçaram para concretizar aquilo que seus livros propunham.

A ficção científica pode nos levar a mundos longínquos em galáxias muito, muito distantes, ao futuro caótico da humanidade, ou mesmo ao dia de amanhã, não muito distante, com pequenas descobertas que podem já estar acontecendo.

Necessidades de novos armamentos militares, de controle e cura de epidemias e doenças, necessidades humanas variadas, tudo serve de alimento para a criação literária e real, a mesma matéria-prima pode ser trabalhada de forma concreta ou etérea, com resultados similares.

O certo é que enquanto houver curiosidade, ciência e engenhosidade, a ficção científica continuará a fornecer frutos viçosos e suculentos para nosso deleite.

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