quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

De marmota e neve

Pois é, eu não sabia.

Estava olhando no Twitter e uma pessoa que eu sigo postou uma mensagem falando que hoje nos EUA era o dia da marmota.

Na hora eu repassei a mensagem, acrescentando o título de um filme: Feitiço do Tempo (Groundhog Day).

Sim, o filme estrelado por Bill Murrey, onde ele interpreta um repórter do tempo (Phil Connors) e viaja para uma cidadezinha fazer uma matéria justamente sobre a tradição que eles têm com esse bichinho.

A lenda fala que a marmota deixa sua hibernação no dia de hoje, sai da toca e olha ao redor, se ela olhar para a direção de sua sombra o inverno durará mais seis semanas.

Isso é muita mística sobre algo que está relacionado à cronologia, mas não vou ser chato discutindo isso agora.

Quero ou pretendo falar algo sobre o filme.

Uma comédia romântica bobinha, mas que eu gostei muito.

O tema é repetido, uma pessoa que fica presa a um determinado dia.

Ela se revolta, se desespera, faz os piores desatinos e continua acordando naquele mesmo dia, independente dos acontecimentos das últimas 24 horas.

O “castigo” perdura enquanto ela não aprende a lição, a ser mais sociável ou qualquer que seja o grande defeito que ela possua naquele momento.

No caso do personagem de Bill Murrey ele tem que deixar de ser egocêntrico e antissocial.

Depois de cometer os mais absurdos erros, entre eles roubar dinheiro de um carro forte, sequestrar a marmota e cometer suicídio, ele resolve crescer.

Crescer internamente, aprende a tocar um instrumento musical, aprende a compaixão (ao tentar salvar um mendigo idoso da morte diariamente e falha miseravelmente todas as vezes, não importando a forma como ele atue) e aprende o amor, conquistando sua colega de emissora Rita, interpretada pela atriz Andie MacDowell.

Nós, de fora, vamos acompanhando suas mudanças de personalidade, vemos os acertos e erros que ele comete ao conviver não só com Rita, mas com todos os moradores da cidade, visitantes e os demais membros da equipe de televisão.

É, trata-se de ficção, de fantasia, mas você já parou para pensar o que faria se ficasse aprisionado em um determinado dia e fosse fadado a viver suas 24 horas por uma eternidade, repetindo cada segundo dele?

Como você se adaptaria a essa situação?

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