domingo, 1 de janeiro de 2012

De sonhos

Eu nunca gostei de impessoalidade, sempre que tenho condições, prefiro falar pessoalmente do que por telefone, mas isso quando é na mesma cidade.

Quando a gente mora em cidades diferentes como fica?

Ainda mais com a facilidade que a revolução cibernética trouxe para nós, com e-mails, aplicativos de bate-papo e redes sociais?

Tudo bem, isso é uma facilidade, prático, mas muito frio.

Você não consegue saber o que se passa do outro lado, as palavras escritas não exprimem o sentimento, a interpretação cabe ao interlocutor, muitas vezes ela falha.

Depende do seu próprio estado de espírito, da capacidade de absorver a mensagem escrita e, às vezes, de interpretar mesmo o texto.

Também depende de quem escreve, tentar ser o mais claro possível, evitar mentiras (acho que a maior piada que existe depois que o computador ficou acessível é aquela do marmanjo que se passa por uma linda mulher num chat) e tentar não deixar espaço para dupla interpretação.

O problema é que não existe uma ética a ser seguida, cada um faz o que acha certo.

Nessas horas talvez o telefone seja a solução, já que não existe a possibilidade de poder estar diretamente com o interlocutor, mas aí depende dos dois lados estarem dispostos a isso.

Bom, tudo isso é divagação e sonhos, mas o que posso fazer, tenho de formação de berço adotar sempre a sinceridade e a franqueza.


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