Hoje eu saí do meu itinerário habitual, fui fazer uma consulta de rotina. Mas, isso, em si, nada tem a ver com o que eu quero falar.
O que eu achei interessante foi que a saída do itinerário foi legal, andar por ruas onde eu não costumo andar, observar casas, árvores, moradores, animais, é sempre interessante. Aí a imaginação voa, você vê a fachada de uma casa que é chamativa, bonita, fica pensando em como é seu interior, se o arquiteto ou engenheiro que a projetou foi tão inspirado com o resto do imóvel ou se apenas ali algo se sobressaiu. De repente uma solução para uma garagem, ou uma simples varanda com um pilar colocado de forma diferente, ou… sei lá, tem tantas variações.
Também casas pobres, sejam financeiramente, sejam de imaginação arquitetônica, têm seu charme, sua mística. Muitas vezes você mal as repara, mas se olhar com atenção, ali também terá uma história a ser imaginada.
Os moradores (que na hora em que eu passei eram poucos), sempre preocupados com a limpeza das calçadas, ou levando o saco de lixo para fora, ou tirando o carro da garagem para ir trabalhar, pessoas com histórias próprias, o que não impede de você imaginar outras, mais ou menos curiosas. Os animais, deitados na sombra, latindo junto ao portão, ou sendo furtivos, pulando um muro, também podem trazer uma infinidade de aventuras para sua imaginação.
É impressionante quando você vagueia por uma rua, sem pressa o que pode imaginar, criar e, sem ser indiscreto, inventar. Um exercício interessante para a mente.
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