A vida pode ser uma trilha ou estrada, um caminho a
percorrer.
Muitas vezes estamos nele sozinhos, descobrindo a melhor
forma de continuar, andando à direita ou à esquerda a cada encruzilhada, não
sabendo o que nos espera adiante.
Outras vezes encontramos algumas pessoas que optam em nos
acompanhar ou nos deixam acompanha-las em seus caminhos, pessoas que nos dão
força, compreensão, ânimo e nos enchem de felicidade.
Trilharemos o caminho por muito tempo? Ninguém sabe. O importante
é que nesse período de companhia tudo o que compartilharmos seja intenso e que
isso nos traga a maior felicidade.
Estava pensando em fazer uma retrospectiva (apesar de não gostar delas), mas pensando no ano vi que ela começaria com um clima baixo astral por fatos ruins que aconteceram no começo do ano, passaria por momentos ociosos e modorrentos e terminaria feliz. Não seria fato forçado, neste dezembro Papai Noel foi generoso comigo, mas acredito que seria muito piegas e isso não é do meu caráter.
Então o que posso falar é que foi um ano de crescimento psicológico e de caráter, de um realinhamento interno e finalizou com uma boa dose de felicidade.
Tenho a agradecer às pessoas que fizeram parte de todo esse processo, de uma forma ou de outra elas influenciaram o meu trajeto neste ano, muitas ficaram pelas curvas da estrada e outras iniciaram sua jornada comigo. E só posso desejar que a vida lhes sorria e que a felicidade lhes bata à porta.
Hoje fui ver o segundo filme de O Hobbit, A Desolação de
Smaug. Já esperava enxertos que Peter Jackson faria no filme, principalmente
usando os apêndices de O Senhor dos Anéis, dando explicações à ausência de
Gandalf em parte da aventura de Bilbo. Por isso já adianto aqui, não espere
fidelidade à obra de Tolkien e não fique revoltado com isso.
Ainda sou partidário que dois filmes cobririam o livro com tranquilidade,
mas reconheço que a ação deste segundo filme prende o expectador na poltrona do
cinema. Assim como As Duas Torres, este filme apresenta diversas mudanças que,
aos olhos dos fãs, ficam parecendo aberrações. Fica até difícil falar sem
escancarar os spoilers, mas o certo é que as cenas funcionaram, tanto no rio
que deságua no lago onde fica a Cidade do Lago, onde encontram-se com Bard, quanto em Erebor.
Bard, aliás, está muito bem caracterizado, o homem que ajuda
os anões, descendente do antigo Senhor da Cidade e é o melhor arqueiro entre os seus. Já Beorn, o troca-peles, em sua
forma animal ficou muito boa, já na forma humana pareceu um pouco uma
caricatura de pessoa. Confesso que teria que reler a descrição que Tolkien fez
do personagem para uma comparação melhor.
A passagem na Floresta Negra ficou curta, dado o tempo do
filme (cerca de 3 horas), poderia ser mais explorada, apesar de toda a situação
claustrofóbica e do grande perigo que ali os anões enfrentam. O tempo entre os
elfos da floresta também pareceu abreviado e pouco explorado.
Sabia que Jackson iria trazer Legolas para a trama, além de
incluir uma personagem feminina entre os elfos, ambos ficaram desnecessários,
dando uma impressão de que ambos foram fundamentais para que os anões
cumprissem parte da jornada, talvez esse seja o maior pecado da adaptação.
Finalizando, Benedict Cuberbatch dá vida de forma
esplendorosa a Smaug, com uma personalidade afiada, muito similar ao que
Tolkien trás no livro. Talvez o grande nome, ao lado de Richard Armitage, deste
filme.
São quase três horas de filme, mas vale a pena assistir na
tela grande do cinema.
E a primeira fase das Graphics MSP chega ao fim. Depois de
visitar Chico Bento, a Turminha e Astronauta, agora é a vez de Piteco ter uma
história contada por um artista convidado, Shiko.
O artista paraibano foi extremamente feliz em utilizar um
sítio arqueológico pré-histórico como base para criar a história, A Pedra de
Ingá, que realmente existe e é um dos primeiros sítios onde foram localizadas
inscrições pré-históricas na América do Sul. Mas não é só isso, aproveitando a
ambientação, Shiko usa e abusa de lendas brasileiras para criar elementos para tornar
a aventura mais fantástica ainda.
Pedra de Ingá
Em linhas gerais, a tribo de Lem, onde o herói vive com seus
amigos, tem que se mudar, pois o rio que banha aquelas terras está secando,
porém na véspera da grande migração, Thuga (eterna apaixonada pelo caçador e
xamã da tribo) é raptada por uma tribo rival, cabendo ao herói a jornada pelo
resgate. Acompanhado por dois amigos (Beleléu e Ogra), Piteco se aventura por
terras perigosas, onde seres sobrenaturais definem o fracasso ou sucesso da
empreitada, chegando ao clímax com um confronto mitológico na tribo dos
homens-tigre.
Tudo isso narrado pela belíssima arte (ilustração e
colorização) de Shiko, que nos presenteou neste dezembro com uma obra ímpar de
sonho que deixa estampado no rosto um belo sorriso ao final da leitura. E as surpresas continuarão em breve.
Estava pensando, queria escrever algo, aí alguns assuntos
passaram por minhas ideias, afinal ontem foi aniversário de 72 anos do ataque
de Pearl Harbour, quando os japoneses fizeram os EUA entrarem de vez na II
Guerra Mundial. Também pensei em começar uma série de posts (que virão no
futuro) e que não vou antecipar o tema, mas agora fui lembrado que hoje é um
triste aniversário. Há 33 anos John Lennon nos deixava, era assassinado de
forma estúpida por um lunático.
Lembrar a vida do Rapaz de Lugar Nenhum, que foi um dos
maiores músicos que o Mundo já viu, formando uma das mais cultuadas bandas de
rock, é chover no molhado. Um homem que abandonou todo o seu trabalho por amor,
fazendo com que a grande maioria dos fãs até hoje execrem Yoko, como a
principal causa do fim dos Beatles. Não vou dizer que sou dos mais exagerados,
mas não gosto dela, assim como quase todos.
Mas a reflexão que se deve fazer é sobre uma das bandeiras
de Lennon, sua jornada pela Paz. John ao longo da carreira, conhecendo o que
conheceu, tornou-se militante do pacifismo, fazendo campanhas para que o homem
parasse de se matar de forma insana por motivos absurdos e passassem a buscar
juntos um mundo melhor.
Com toda sua militância, acredito que hoje, vendo os mais
absurdos exemplos bélicos produzidos em todos os cantos do mundo, Lennon
estaria desgostoso com a vida, talvez isso o empurrasse a intensificar seu
trabalho, criando novas e poderosas canções pacifistas, ou mesmo livros e
discursos cujo objetivo seria disseminar a Paz. Devaneios, sim, mas numa semana
onde morreu Nelson Mandela, um outro grande nome da humanidade, pensar no
Beatle e sua contribuição (efetiva e imaginária) para o pacifismo e
reconfortante.
A reta final para a Copa de 2014 se aproxima, hoje aconteceu
o sorteio das chaves, agora já se sabe quais seleções se enfrentarão na primeira
fase, onde e em que horário. Algumas seleções lamentam a sorte e outros
comemoram. Não tecerei comentários maiores, pois isso eu já fiz no meu outro
blog.
Aliás, este post é para dizer que pensei em colocar um
aplicativo com a tabela na lateral deste blog, mas não farei, toda e qualquer informação
e opinião sobre a competição estará no outro blog, se possível falando
abobrinhas após cada jogo, nada profissional, mas com muita cornetagem. E com
isso a Copa acaba aqui, neste blog com este post.
Como é interessante a vida, tem dois anos que entra o mês de
dezembro e eu faço um post sobre natal. Este ano eu não estou a fim.
Sim, eu continuo gostando do Natal, mas a cada ano que
passa, com o comércio fazendo suas decorações cada vez mais cedo, a gente se
desanima, ainda mais sabendo que o motivo dessas decorações é pura e
simplesmente comercial. Vamos colocar uma árvore aqui, um Papai Noel ali e
chamar os clientes para comprar as coisas.
O espírito natalino está perdendo a razão de ser, os reais
motivos da festa (nascimento de Cristo, festejar a família) estão sendo
relegados a segundo plano.
Mas, afinal, é dezembro, vamos encerrar outro ano, começar a
preparação para uma grande viagem em 2015 e, para não perder o costume, Feliz
Natal.