domingo, 29 de dezembro de 2013

Trilhas e felicidade

A vida pode ser uma trilha ou estrada, um caminho a percorrer.

Muitas vezes estamos nele sozinhos, descobrindo a melhor forma de continuar, andando à direita ou à esquerda a cada encruzilhada, não sabendo o que nos espera adiante.

Outras vezes encontramos algumas pessoas que optam em nos acompanhar ou nos deixam acompanha-las em seus caminhos, pessoas que nos dão força, compreensão, ânimo e nos enchem de felicidade.

Trilharemos o caminho por muito tempo? Ninguém sabe. O importante é que nesse período de companhia tudo o que compartilharmos seja intenso e que isso nos traga a maior felicidade.


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Um ano com altos e baixos

Estava pensando em fazer uma retrospectiva (apesar de não gostar delas), mas pensando no ano vi que ela começaria com um clima baixo astral por fatos ruins que aconteceram no começo do ano, passaria por momentos ociosos e modorrentos e terminaria feliz. Não seria fato forçado, neste dezembro Papai Noel foi generoso comigo, mas acredito que seria muito piegas e isso não é do meu caráter.

Então o que posso falar é que foi um ano de crescimento psicológico e de caráter, de um realinhamento interno e finalizou com uma boa dose de felicidade.

Tenho a agradecer às pessoas que fizeram parte de todo esse processo, de uma forma ou de outra elas influenciaram o meu trajeto neste ano, muitas ficaram pelas curvas da estrada e outras iniciaram sua jornada comigo. E só posso desejar que a vida lhes sorria e que a felicidade lhes bata à porta.


sábado, 14 de dezembro de 2013

A desolação de Smaug

Hoje fui ver o segundo filme de O Hobbit, A Desolação de Smaug. Já esperava enxertos que Peter Jackson faria no filme, principalmente usando os apêndices de O Senhor dos Anéis, dando explicações à ausência de Gandalf em parte da aventura de Bilbo. Por isso já adianto aqui, não espere fidelidade à obra de Tolkien e não fique revoltado com isso.


Ainda sou partidário que dois filmes cobririam o livro com tranquilidade, mas reconheço que a ação deste segundo filme prende o expectador na poltrona do cinema. Assim como As Duas Torres, este filme apresenta diversas mudanças que, aos olhos dos fãs, ficam parecendo aberrações. Fica até difícil falar sem escancarar os spoilers, mas o certo é que as cenas funcionaram, tanto no rio que deságua no lago onde fica a Cidade do Lago, onde encontram-se com Bard, quanto em Erebor.

Bard, aliás, está muito bem caracterizado, o homem que ajuda os anões, descendente do antigo Senhor da Cidade e é o melhor arqueiro entre os seus. Já Beorn, o troca-peles, em sua forma animal ficou muito boa, já na forma humana pareceu um pouco uma caricatura de pessoa. Confesso que teria que reler a descrição que Tolkien fez do personagem para uma comparação melhor.

A passagem na Floresta Negra ficou curta, dado o tempo do filme (cerca de 3 horas), poderia ser mais explorada, apesar de toda a situação claustrofóbica e do grande perigo que ali os anões enfrentam. O tempo entre os elfos da floresta também pareceu abreviado e pouco explorado.

Sabia que Jackson iria trazer Legolas para a trama, além de incluir uma personagem feminina entre os elfos, ambos ficaram desnecessários, dando uma impressão de que ambos foram fundamentais para que os anões cumprissem parte da jornada, talvez esse seja o maior pecado da adaptação.

Finalizando, Benedict Cuberbatch dá vida de forma esplendorosa a Smaug, com uma personalidade afiada, muito similar ao que Tolkien trás no livro. Talvez o grande nome, ao lado de Richard Armitage, deste filme.

São quase três horas de filme, mas vale a pena assistir na tela grande do cinema.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aventuras na Pré-História

E a primeira fase das Graphics MSP chega ao fim. Depois de visitar Chico Bento, a Turminha e Astronauta, agora é a vez de Piteco ter uma história contada por um artista convidado, Shiko.


O artista paraibano foi extremamente feliz em utilizar um sítio arqueológico pré-histórico como base para criar a história, A Pedra de Ingá, que realmente existe e é um dos primeiros sítios onde foram localizadas inscrições pré-históricas na América do Sul. Mas não é só isso, aproveitando a ambientação, Shiko usa e abusa de lendas brasileiras para criar elementos para tornar a aventura mais fantástica ainda.

Pedra de Ingá

Em linhas gerais, a tribo de Lem, onde o herói vive com seus amigos, tem que se mudar, pois o rio que banha aquelas terras está secando, porém na véspera da grande migração, Thuga (eterna apaixonada pelo caçador e xamã da tribo) é raptada por uma tribo rival, cabendo ao herói a jornada pelo resgate. Acompanhado por dois amigos (Beleléu e Ogra), Piteco se aventura por terras perigosas, onde seres sobrenaturais definem o fracasso ou sucesso da empreitada, chegando ao clímax com um confronto mitológico na tribo dos homens-tigre.

Tudo isso narrado pela belíssima arte (ilustração e colorização) de Shiko, que nos presenteou neste dezembro com uma obra ímpar de sonho que deixa estampado no rosto um belo sorriso ao final da leitura. E as surpresas continuarão em breve.


domingo, 8 de dezembro de 2013

33 anos sem Lennon

Estava pensando, queria escrever algo, aí alguns assuntos passaram por minhas ideias, afinal ontem foi aniversário de 72 anos do ataque de Pearl Harbour, quando os japoneses fizeram os EUA entrarem de vez na II Guerra Mundial. Também pensei em começar uma série de posts (que virão no futuro) e que não vou antecipar o tema, mas agora fui lembrado que hoje é um triste aniversário. Há 33 anos John Lennon nos deixava, era assassinado de forma estúpida por um lunático.

Lembrar a vida do Rapaz de Lugar Nenhum, que foi um dos maiores músicos que o Mundo já viu, formando uma das mais cultuadas bandas de rock, é chover no molhado. Um homem que abandonou todo o seu trabalho por amor, fazendo com que a grande maioria dos fãs até hoje execrem Yoko, como a principal causa do fim dos Beatles. Não vou dizer que sou dos mais exagerados, mas não gosto dela, assim como quase todos.

Mas a reflexão que se deve fazer é sobre uma das bandeiras de Lennon, sua jornada pela Paz. John ao longo da carreira, conhecendo o que conheceu, tornou-se militante do pacifismo, fazendo campanhas para que o homem parasse de se matar de forma insana por motivos absurdos e passassem a buscar juntos um mundo melhor.

Com toda sua militância, acredito que hoje, vendo os mais absurdos exemplos bélicos produzidos em todos os cantos do mundo, Lennon estaria desgostoso com a vida, talvez isso o empurrasse a intensificar seu trabalho, criando novas e poderosas canções pacifistas, ou mesmo livros e discursos cujo objetivo seria disseminar a Paz. Devaneios, sim, mas numa semana onde morreu Nelson Mandela, um outro grande nome da humanidade, pensar no Beatle e sua contribuição (efetiva e imaginária) para o pacifismo e reconfortante.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Pra não dizer que não falei do Sorteio da Copa

A reta final para a Copa de 2014 se aproxima, hoje aconteceu o sorteio das chaves, agora já se sabe quais seleções se enfrentarão na primeira fase, onde e em que horário. Algumas seleções lamentam a sorte e outros comemoram. Não tecerei comentários maiores, pois isso eu já fiz no meu outro blog.
 
Aliás, este post é para dizer que pensei em colocar um aplicativo com a tabela na lateral deste blog, mas não farei, toda e qualquer informação e opinião sobre a competição estará no outro blog, se possível falando abobrinhas após cada jogo, nada profissional, mas com muita cornetagem. E com isso a Copa acaba aqui, neste blog com este post.
 
 

domingo, 1 de dezembro de 2013

E dezembro chegou

Como é interessante a vida, tem dois anos que entra o mês de dezembro e eu faço um post sobre natal. Este ano eu não estou a fim.

Sim, eu continuo gostando do Natal, mas a cada ano que passa, com o comércio fazendo suas decorações cada vez mais cedo, a gente se desanima, ainda mais sabendo que o motivo dessas decorações é pura e simplesmente comercial. Vamos colocar uma árvore aqui, um Papai Noel ali e chamar os clientes para comprar as coisas.

O espírito natalino está perdendo a razão de ser, os reais motivos da festa (nascimento de Cristo, festejar a família) estão sendo relegados a segundo plano.

Mas, afinal, é dezembro, vamos encerrar outro ano, começar a preparação para uma grande viagem em 2015 e, para não perder o costume, Feliz Natal.