De sugestões e opiniões

Como não percebemos os formadores de opinião?

No final de maio, dia 25 para ser exato (fica fácil lembrar pois é o Dia da Toalha), foi lançada mais uma rede social na internet, a primeira 100% brasileira, mais um braço do site Jovem Nerd (podemos dizer que está virando um conglomerado).

Não vou tentar explicar o funcionamento da rede, afinal é como todas as outras, as pessoas fazem amizade (virtual ou não), postam coisas (imagens, vídeos e o que mais quiserem) e não há nada de diferente das outras.

Aliás, a diferença é que ali algumas “personalidades” nerd brasileiras interagem com todos, Alexandre Ottoni (o Jovem Nerd), Deive Pazos (Azaghal), dubladores como Guilherme Briggs e escritores como Fábio Yabu e Eduardo Spohr, só para citar algumas web-celebridades que andam por ali.

Este último é o autor de A Batalha do Apocalipse.

Outro dia, não lembro bem a data, mas era um final de semana particularmente frio, Eduardo fez uma postagem onde indicava um livro de H. P. Lovecraft para leitura, que segundo ele se ambientava bem com o clima do dia (frio e nublado).

O livro era O Chamado de Cthulhu.

Alguns dias depois observei que diversas pessoas na rede começaram a postar comentários e imagens sobre o livro, mostrando a força de um gerador de opinião.

E eu acabei sendo influenciado também, não comprei nem comecei a ler o livro indicado, mas outro dia ao passar num hipermercado, na sessão de livros, achei outra obra de Lovecraft, como estava em promoção, acabei comprando e estou lendo agora, ainda estou no começo, depois, com certeza falarei dele aqui.

É, na televisão, na internet, em jornais e revistas, em qualquer lugar nós estamos sofrendo a influência de tudo o que nos cerca, esses são os formadores de opinião, temos que prestar atenção para não cometermos equívocos ao decidir aceitar uma ou outra sugestão deles.

De desenhos e reais

Como é engraçado, a gente conhece o Snoopy desde a infância, cachorrinho simpático, engenhoso, cheio de artimanhas e um excelente aviador da 1ª Guerra Mundial.

Mas os desenhos dele são cartunescos, fica difícil identificar a raça a qual ele pertence, e pior fica depois que a gente conhece a raça, com exceção da pelagem ele em nada lembra o Beagle.

É, para quem não sabe, o Snoopy é um Beagle.

Agora a gente vê esse cachorro que sempre foi associado à caça, que tem um perfil e comportamento agitado, cheio de disposição para correr, fazer buracos e brincar e olha o personagem calmo, tranquilo que não se abala com quase nada, só mesmo a disposição dele para dançar lembra em alguma coisa sua versão real, fica ainda mais difícil de fazer a associação, mas aí entra a licença poética, afinal, é um desenho e o Snoopy é único.

De contos macabros

Não sou de escrever sobre algo sem conhecer antes, nem que seja parcial.

Dessa vez acontece o mesmo.

Na sexta-feira última foi lançado um novo livro da editora do Jovem Nerd, a Nerdbooks.

Trata-se de um livro com contos de terror, Branca dos Mortos e os Sete Zumbis e outros contos macabros, de Abu Fobiya (pseudônimo de Fábio Yabu).

Ele encontra-se em pré-venda na Nerdstore, com prazo de lançamento para o dia 05/08/12.

Até aí nada de mais, isso não é informação suficiente para se escrever a respeito, concordo.

Hoje, escutando o nerdcast 321, sobre H. P. Lovecraft, logo no início do bate-papo, Fábio é “entrevistado” pelos blogueiros Jovem Nerd e Azaghal, contando de onde veio a ideia de escrever os contos e sobre o que eles abordam.

Na verdade o título já conta de onde veio a matéria prima, contos infantis recontados de forma nada convencional, transformando personagens conhecidos como Branca de Neve, Rapunzel, Cinderela e outros em personagens de histórias de terror.

Isso ainda não era o suficiente para me chamar a atenção para o livro, mas no meio da conversa sobre o escritor americano, no que é chamado na linguagem técnica de vírgula sonora (uma interrupção para conectar pontos da conversa) foi introduzida a dramatização parcial de três dos contos mostrando a forma criativa que os contos foram abordados, isso me fez ir ao hotsite do livro e pegar mais informações, como ilustrações, capa e outras coisas.

Tudo contribuiu para eu ficar curioso com o mesmo, ainda não o comprei, mas estou seriamente inclinado a fazê-lo, já que a ideia de ver tradicionais personagens dos contos de fada com outra roupagem não é nova, mas como personagens zumbis e outras formas comuns aos contos de terror é totalmente diferente de tudo o que eu já vi.

De ouro, dragões e aventuras na Terra Média

Fazia mais ou menos uns dez anos que eu havia lido O Hobbit pela última vez.

Curioso como a memória brinca conosco.

Se você fez as contas eu li as aventuras de Bilbo Bolseiro mais ou menos na época em que o segundo filme da trilogia de O Senhor dos Anéis chegava às telonas.

O livro me fora emprestado por uma prima, eu o li avidamente, assim como fizera com os livros da trilogia, e o devolvi.

Agora, recentemente, com a confirmação da adaptação para o cinema dessa aventura, fiquei animado e resolvi comprar o livro para relê-lo.

Eu achava que me lembrava de toda a história, das aventuras da companhia de Thorin Escudo de Carvalho, de Smaug e o tesouro usurpado, enfim, de tudo.

Mas à medida que eu avançava nas páginas, observava que o acúmulo de informações na época, com obras tão próximas do mesmo universo, eu estava confundindo muita coisa, personagens, passagens, lógico, sem exageros, sabia que Frodo Bolseiro e a Sociedade do Anel não figuravam na história, a exceção do Mago Gandalf, sabia que Elrond e Valfenda também tinham sua importância.

Em compensação, batalhas e passagens durante a jornada haviam se misturado no emaranhado das lembranças, tudo bem, o estilo literário é o mesmo (afinal é o mesmo autor), mas algumas confusões estavam encravadas na minha mente.

Bom, em duas semanas eu reli O Hobbit ou Lá e De Volta Outra Vez, voltei a sonhar com a Terra Média, me deleitar com elfos, hobbits, anões, magos e tudo mais e posso falar, vale muito a pena.

De brinquedo inesperado

Faltam meses ainda para a estreia de O Hobbit nos cinemas, mas a cada dia mais informações, imagens e milhares de coisas sobre o filme e o livro veem à tona nos mais diversos meios de comunicação.

Dessa vez não é tão novo assim, pelo menos não lá fora, acredito que agora os licenciamentos de brinquedos da Lego trarão para o Brasil essa série colecionável.

Cada conjunto é uma passagem do livro, alguns estarão no primeiro filme e outros no segundo (já existem rumores que haverá um terceiro filme, será que existe material suficiente para isso?).

Nem todos estão abaixo, mas cada um tem uma identificação com o respectivo capítulo no livro de Tolkien.

Fazia muito tempo que um Lego não me chamava tanta a atenção como esses.

De intrigas indígenas

O que falar de um índio que após 15 anos volta à reserva onde nasceu, para trabalhar como segurança do mandachuva do pedaço, que age ali como um verdadeiro Don Corleone?

Assim é apresentado Dashiel Cavalo Ruim, um índio Oglala Lakota, que passou a adolescência longe da Reserva Rosa da Pradaria e agora, adulto, retorna ao meio de seu povo.

Porém Dashiel na verdade está trabalhando infiltrado na Reserva, ele é um agente especial do FBI que está lá para colher provas dos crimes que o Cacique Lincoln Corvo Vermelho pratica dentro de seus domínios.

A série, aclamada nos EUA e no Brasil, mesmo fictícia, mostra um pouco das tradições dos Oglalas Lakotas, a corrupção que as drogas e bebidas causam na tribo, além das tramas dignas de um filme de mafiosos.

Dashiel não é um herói, nem um anti-herói, mas um sobrevivente que busca desempenhar seu trabalho de forma digna e de proporcionar dignidade a seu povo, porém isso sempre custará um preço alto e trará grandes cicatrizes.

Jason Aaron e R. M. Guéra criaram um clássico com mesclas de western e noir para o Selo Vertigo que já foi laureado com diversos prêmios dos quadrinhos.

De heroismo em quadrinhos

É engraçado, eu gosto de ler quadrinhos de heróis, mas nunca fui fã da Marvel, sempre preferi os heróis da DC, principalmente agora da Vertigo (braço adulto da editora).

Mas, alguns heróis menos badalados da Casa das Ideias sempre me chamaram a atenção e diversas vezes me peguei com uma ou outra revista na mão por causa deles, personagens como Motoqueiro Fantasma, Cavaleiro da Lua e Demolidor (curioso que as adaptações para o cinema de dois deles foram mal conduzidas).

Lembro-me de ler e ficar admirando a destreza de Matt Murdock, um advogado cego que à noite era o guardião uniformizado da Cozinha do Inferno, o bairro mais barra pesada de Nova York.

Ele perdeu a visão num acidente onde, ao salvar um idoso de ser atropelado, recebeu um banho de substâncias químicas radioativas.

Essas substâncias tiraram-lhe a visão, mas ajudaram-no a desenvolver além dos limites humanos os outros sentidos dele, além de lhe presentear com uma espécie de radar que praticamente substituía a visão.

Apesar desses sentidos bastante desenvolvidos, ele não possuía nenhum poder especial, nada de subir em paredes lisas, voar, superforça ou similares, ele simplesmente malhava e tinha uma boa forma física.

Não vou entrar em outros detalhes, mas basta lembrar que Murdock nunca foi de se aliar a grupos, esporadicamente ajudava ou recebia ajuda de um herói, em compensação tinha um grande adversário no Rei do Crime, um mafioso que dominava o submundo nova-iorquino.

Sua identidade secreta foi descoberta, ele foi caçado e acuado como uma presa indefesa, sofreu reveses com a morte do grande amor de sua vida (Electra), entre outras coisas.

Hoje tomei conhecimento de um projeto da Casa das Ideias, uma série de revistas contando a última aventura de alguns heróis, revelando sua aposentadoria ou morte em combate.

No caso do Demônio Ousado (uma das traduções para Daredevil), ele morre diante das câmeras de tv, e um repórter começa a investigar os eventos que levaram-no ao trágico desfecho.

Obviamente se trata de uma história em uma realidade paralela, que o herói continuará a proteger a Cozinha do Inferno, mas é uma abordagem curiosa de uma morte de herói onde não haverá ressureição, o final da estrada para uma lenda.

A minissérie terá oito capítulos, não devo comprar, mas fica a dica.

De azar nas cartas

Hoje em dia o Pôquer é uma febre, existem torneios em toda parte do mundo, alguns televisionados, com comentaristas e tudo mais, isso graças à variação chamada Texas Hold’em.

Muito tempo antes dessa criação, a tradição era o jogo com cinco cartas na mão, vemos essa variação em filmes, principalmente de velho oeste, onde se jogava nos Saloons e quase sempre com trapaças e acabando em tiroteio.

Existe uma história dessa época que mistura lenda e realidade, é a chamada Mão do Homem Morto.

Um conhecido cowboy perdeu sua vida numa mesa de pôquer, recebendo um tiro pelas costas e as cartas que tinha nas mãos ficaram conhecidas como mão de azar pois eram a combinação que ele tinha ao morrer.

O homem no caso era James Butler Hicock, ou Wild Bill Hicock, que se encontrava no Saloon Nuttal & Mann’s, na cidade de Deadwood, quando Jack McCall o matou.

Em sua mão estava dois pares, um de ás e outro de oito, além de uma dama, essa combinação acabou eternizada nas mesas de pôquer.

Lenda? Verdade? O que importa é a história.

De estrada

É engraçado.

Nossa vida é uma estrada, desde que nascemos sempre estamos trilhando um caminho, com aprendizado, com alegrias, com tristezas, enfim, todo e qualquer coisa que fazemos ou fizemos é uma aprendizagem, uma marca, uma história registrada.

Tudo isso faz parte de nossa trajetória, seja ela uma via plana, sem acidentes, ou um caminho cheio de obstáculos, curvas e altos e baixos.

No dia a dia da vida, o tempo urge e não percebemos essa trilha, muitas vezes acabamos deixando à beira do caminho alguma coisa por fazer, lugar para conhecer, pessoas importantes e pela nossa necessidade de correr não percebemos.

Olhando para trás, mesmo sem arrependimentos (afinal não dá para desfazer o que já foi), uma ou outra coisa ou lugar ou pessoa a gente gostaria de ter feito ou agido de forma diferente.

A única forma de tentar recuperar o que foi perdido é tomar a rédea de sua estrada, encurva-la para passar novamente junto a esse acostamento e pegar o que ali ficou.

Nem sempre é possível, mas é um sonho a se seguir.

De dia do amigo

Tela em branco, pensamento em branco.

Hoje é considerado o dia do amigo e eu estou pensando o que escrever.

Amigos nem sempre estão presente, a vida trata de fazer trilhas diferentes que os levam a destinos diferentes, mas a história está sedimentada, e aquilo que foi vivido não deixa de existir.

Estejam em outro continente, em outra cidade, ou mesmo em outro bairro e os encontros para jogar conversa fora tenham diminuído, amigos são amigos.

Bons momentos, noites viradas em sessões de cinema (vídeo) na casa de alguém, ou na balada, festinhas, loucuras de momento, enfim, aventuras, diversões, roubadas e micos memoráveis, tudo é amizade.

Hoje em dia, com o advento da internet, algumas amizades mudaram, MSN, Twitter, e outras mídias sociais criaram amizades virtuais, algumas duradouras, outras passageiras.

Há um lado bom e um lado ruim com essa amizade virtual.

Podemos conhecer pessoas com afinidades em cidades que nunca tivemos a possibilidade de visitar, isso é bom, mas, muitas vezes queremos uma atenção maior, já que o contato é limitado ao computador.

Essa carência de atenção pode sufocar, pode fazer você perder a razão, falar ou fazer coisas impensadas e isso afastar essas amizades.

Nessa hora, essa amizade que pode ser intensa ainda é frágil, sofre e pode escoar pelos dedos.

Resta seguir a vida, a saudade fica, um sentimento de vazio, mas o primeiro passo de volta é difícil, a tristeza, a mágoa, a decepção é grande, o medo de incorrer no mesmo erro.

Amizade, difícil arte do convívio.

De bolhas de sabão

Uma das brincadeiras mais comuns da infância é fazer bolhas de sabão, é barato, lúdico, divertido.

Quando se tem um cachorro que se mete a besta e quer morder as bolhas, a risada é garantida.

Bem, o suíço Fabian Ofner decidiu captar todo o processo de “estouro” de uma bolha de sabão.

Depois de inúmeras fotos, ele conseguiu a sequência abaixo que pega o exato momento em que a bolha começa a se desfazer, mostrando que o encanto da infância fica mais incrível sob a ótica de uma lente.

De reflexão sobre a natureza

Realmente esta cidade é diferente de grandes capitais.

Conseguimos ver animais silvestres na cidade com facilidade, sejam araras, tucanos, capivaras.

A proximidade do Pantanal é responsável e facilitadora, mas ao mesmo tempo é preocupante, afinal, quando animais silvestres se encaminham para centros urbanos, para a proximidade de contato com o homem é sinal que a mata não está suprindo suas necessidades, seja abrigo, seja alimento.

Já tem algum tempo que eu observo um gaviãozinho que passou a morar próximo ao aeroporto da cidade.

Um predador que, com certeza, achará algumas presas nos arredores de seu novo habitat, sejam pequenos mamíferos, seja alguma ave menos precavida.

A pergunta que fica é: “Será que até os predadores estão encontrando dificuldades em seu habitat natural?”

De paixão musical

Neste mês, aliás, sexta-feira passada, tivemos o Dia Mundial do Rock.

Aí estava pensando, poxa, eu gosto de rock e meu conhecimento é bastante razoável sobre o assunto, mas como eu cheguei onde estou?

Não lembro, mas contam que aos quatro anos eu já sabia boa parte de “10 mil anos atrás” do Raul Seixas, talvez o primeiro roqueiro que eu tenha admirado.

E foi assim, primeiro Raul, depois nos anos 80 algumas bandas de pop/rock nacional, do lado internacional nada de espetacular, algumas das mais conhecidas, Beatles, Deep Purple, Elvis.

Era o básico, mas a gente vai crescendo, querendo mais, não gostava das coisas que vinham surgindo e que hoje predominam no cenário nacional.

O que eu fiz, ainda nos anos 80, comecei a procurar algumas revistas que tivessem artigos sobre bandas de rock, na época eram poucas.

Depois uma pausa, Universidade, pelo menos uma pausa em pesquisas, não em conhecer novos sons, já que o período universitário era um rico celeiro de boas experiências.

Já no final dos anos 90 com o acesso à internet, a pesquisa voltou a fundo, mas aí eu já tinha outras fontes, além de começar uma coleção de CDs com muita coisa boa e variada.

Conversa com amigos músicos, pesquisa em blogs e sites, quando começaram a disponibilizar os MP3, baixava algumas músicas para conhecer melhor o trabalho das bandas e depois ia atrás do CD original (eu gosto de manusear os encartes).

Assim o conhecimento foi crescendo, hoje tenho uma coleção enorme de CDs, alguns DVDs e muita música boa.

E a coleção cresce, até quando não sei, mas isso não importa, o Rock é eterno.

De visibilidade celeste

Inverno…

Dias curtos, noites frias, como em todo lugar.

Mas há uma diferença, aqui o céu fica claro, poucas ou nenhuma nuvem, ainda há pouca poluição, então o céu mostra um espetáculo de beleza.

Seja ao amanhecer, com o negrume dando lugar a um azul celeste de rara intensidade, seja ao anoitecer, quando vários matizes de amarelo, vermelho e cinza vão descrevendo um bailar único de cores e as sombras da noite, devagar, vêm ganhando formas e preenchendo o ambiente.

Um minuto que se pare para observar e se deleitar com essas imagens vale uma eternidade, uma prova da beleza insuperável da natureza, mesmo em uma área urbana.

De novidades no mundo dos sonhos

Para quem não sabe, Sandman de Neil Gaiman é um marco nos quadrinhos adultos, a série publicada pela DC Comics, através de seu selo adulto, Vertigo, no final dos anos 1980 teve 75 edições contando sobre o mundo do Sonhar, seu mestre e muito mais.

Ao final da saga, surgiram diversas edições especiais e minisséries que retornavam ao fantástico universo, dando aos fãs um gostinho de mais.

Agora, na Comic Com deste ano, um presente foi divulgado aos fãs, Neil Gaiman e J. H. Willians III voltarão ao universo de Sandman para contar um prequel com algumas explicações sobre a série.

Eis as palavras do inglês que é cultuado como um dos maiores roteiristas de quadrinhos adultos do mundo:

“Quando terminei de escrever Sandman, ainda tinha uma história a ser contada. A história do que aconteceu com Morpheus que o permitiu ser tão facilmente capturado em Sandman 1, e porque ele veio de tão longe, extremamente exausto, e vestido para guerra. Era uma história que eu queria ter contado no aniversário de vinte anos da série, mas o tempo nos escapou. E agora, com o aniversário de 25 anos se aproximando, estou encantado e nervoso porque isso finalmente será revelado.”

Não só ele está nervoso, todos os fãs também estão nervosos e ansiosos por ter em mãos essa história.

De conspirações em Roma

Em fevereiro deste ano escrevi sobre Assassin’s Creed – Renascença, o primeiro livro baseado na série de videogames homônimo.

Pouco tempo depois foi lançado no mercado editorial brasileiro o segundo livro, Assassin’s Creed – Irmandade.

Esse livro retoma a narrativa do momento final do primeiro, quando Ézio toma conhecimento da profecia que opõem por Assassinos e Templários até o final dos tempos.

Dessa vez o grande adversário dos Assassinos é o filho de Rodrigo Bórgia, Césare, braço militar de seu pai, que conta em suas fileiras com nomes como Lucrécia Bórgia (sua irmã e amante), Micheletto de Corella (seu braço direito) e outros nomes famosos.

Vemos novos revezes dos Assassinos, que ficam desmantelados, a reconstrução da Ordem pelas mãos de Ézio, Maquiavel e outros personagens conhecidos do livro anterior.

Escaramuças, espionagem, muita intriga, os mesmos ingredientes do primeiro livro estão de volta, agora com o cenário predominante de uma Roma decadente sob o papado de Alexandre VI.

A mistura de ficção e fatos históricos encontra um bom casamento nas páginas do livro, que tem um desfecho anticlímax, encerrando as aventuras dos Assassinos na época da Renascença.

O próximo livro voltará mais no tempo, contando a origem do Credo dos Assassinos na época das Cruzadas e um novo personagem, Altaïr, que é o protagonista do primeiro jogo da série.

De rock e seu dia

Porque o dia de hoje, 13 de julho, é considerado o dia mundial do rock?

Tudo se deu por causa do concerto Live Aid, realizado simultaneamente nos EUA (Filadélfia) e na Inglaterra (Londres).

O objetivo era simples, uma ação para angariar fundos para os habitantes da Etiópia que sofriam com os flagelos da fome e da guerra.

Os shows, organizados por Bob Gedolf, reuniram grandes nomes, como The Who, Led Zeppelin, Status Quo, Queen, Joan Baez, Madonna, David Bowie entre outros.

E esse megashow foi o marco para se considerar a data de hoje como o dia mundial do rock.

Tá, histórias a parte, falar do rock é se perder numa miríades de histórias, lendas e mitos, afinal, desde que Bill Halley tocou os primeiros acordes de Rock Around The Clock, em meados da década de 1950, o rock sempre foi sinônimo de vanguarda, rebeldia, mudança, protesto e o que mais se pensar.

Da música ingênua do começo da carreira do The Beatles, aos acordes psicodélicos do Pink Floyd, do peso palpável do Led Zeppelin, ao virtuosismo de Emerson, Lake and Palmer, tudo é rock.

A representação sonora do punk, com o Sex Pistols, a indignação política do The Clash, o ritmo rápido e cronometrado de 2 minutos do Ramones, tudo é rock.

A apresentação cênica e insana de Ozzy Osborne, os riffs furiosos do Iron Maiden, o tradicionalismo do Black Sabbath, tudo é rock.

A eloquência da guitarra de Santana, os violinos e flautas do Mägo de Oz, o tempero latino do Maná, tudo é rock.

A longevidade do The Rolling Stones, o lirismo de Bob Dylan, enfim, tudo é rock.

Feliz Dia Mundial do Rock para todos.

De personagens irados

Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fada dos Dentes, Sandman e Jack Frost, o que eles têm em comum?

Além de todos serem ícones da infância, são todos heróis da animação da Dreamworks Rise of The Guardians (A Origem dos Guardiões).

Mas não imaginem aqueles personagens fofinhos, cheios de carinhas, não, esse desenho mostra heróis radicais, capazes de enfrentar os piores inimigos para garantir a alegria e inocência da infância.

E esses heróis linha dura irão enfrentar o pior inimigo, As Forças do Medo.

O filme deve estrear no final do ano, mas já foram divulgados dois trailers (em inglês), que você confere abaixo.

 
 

De água na boca

E vamos nós falar mais um pouco do filme mais aguardado do ano, The Hobbit (chega logo 14/12).

É que hoje foi lançado um banner com imagens do primeiro filme, Uma Viagem Inesperada.

Vemos ali imagens reveladoras, mas que só mesmo quem já leu o livro consegue associar as imagens com suas respectivas passagens literárias, e olha que é um deleite só.

Seguindo o sentido da esquerda para a direita, temos as seguintes cenas (usando um programa da própria Warner, criei os wallpapers abaixo, o banner encontra-se no final do post):

1. Gandalf chegando ao Bolsão







2. Bilbo e seus 14 convidados







3. Os anões prestes a serem surpreendidos por trolls





4. O início da jornada







5. Elrond, Galadriel e Gandalf conversando sobre o Necromante







6. Charadas no escuro (passagem fundamental para toda a mitologia da Terra Média)







7. Os Wargs e as árvores







8. Gandalf e Beorn (primeira imagem de Beorn)







9. Bilbo na Floresta das Trevas







10. A entrada para a Montanha Solitária





11. Os barris

O banner completo (Clique na imagem para vê-la ampliada).

De possível produção cinematográfica

Não é novidade a adaptação de games para o cinema, já tivemos Mortal Kombat, Lara Croft e tantos outros, por isso a notícia sobre uma adaptação de Assassin’s Creed (O Credo dos Assassinos) não é surpresa.

O game tem muitos adeptos e a empresa criadora, a Ubisoft, tentou negociar os direitos da adaptação com a Sony Pictures, negociação que não deu certo, diante da dificuldade da negociação, a empresa optou por criar uma divisão para o cinema, a Ubisoft Motion Pictures, que deverá estrear em Hollywood justamente com um filme de Assassin’s Creed.

Para tanto ela já se associou com Michael Fassbender, o ator será coprodutor, e ambos começarão a procurar um roteirista e um diretor para iniciar o projeto.

Eu não jogo vídeo games, mas já li livros sobre o Credo, bem como tenho uma História em Quadrinhos na fila para eu ler, gostei das adaptações e, confesso, fiquei curioso em como se dará sua transição para a tela grande.

Outra dúvida, a história terá qual personagem como protagonista?

Afinal nos games, existem três protagonistas, cada um de uma edição do game, a saber:

1. Altaïr ibn La’Ahad (Cruzadas)
2. Ezio Auditore (Renascença)
3. Connor Kenway (Guerra da Independência Americana)

De qualquer forma eu quero assistir.

 

De divulgação e imagem

É, faltam menos de seis meses para a estreia de The Hobbit.

Outro dia foi divulgado que todas as filmagens dos dois filmes, “Uma Jornada Inesperada” e “Lá e De Volta Outra Vez”, já haviam acabado e que só faltavam os trabalhos de pós-produção.

Hoje foi divulgado o pôster promocional do filme para a COMIC-COM 2012.

E esse post é só para mostra-lo.

De cenários incríveis

História de terror clássica sempre teve um lugar distante, no meio do nada, de preferência um castelo sombrio, localizado na beira de um precipício, com bastante névoa no local.

Assim é Frankenstein, assim é Drácula, ambas as histórias ambientadas em lugares sinistros que fazem o ambiente ficar mais denso, dando asas à imaginação e envolvendo o leitor/espectador.

Mas existem lugares que tem esse tipo de ambiente naturalmente, seja por acaso, seja proposital, já que muitas vezes construir um castelo próximo a um lago era algo primordial para a defesa do perímetro, isso não quer dizer que apesar desse ambiente sinistro que o castelo seja mal-assombrado.

É o caso do castelo abaixo, esse castelo não é obra de cenário de filmes, ele existe na Europa, provavelmente na Alemanha (país com o maior número de castelos medievais preservados).

Não sei seu nome, sua história, ou qualquer dado relevante, apenas achei a foto na internet, gostei e a publico aqui.

De groupie

Groupies fazem parte da história do rock.

Garotas que sempre tiveram interesse na fama e sucesso (e dinheiro também) dos rock stars.

O cinema aproveitou suas loucuras e histórias e colocou algumas personagens com maior ou menor destaque nos filmes sobre o rock and roll.

Para mim, a mais bela e marcante personagem groupie do cinema foi Penny Lane (Kate Hudson), de Almost Famous (Quase Famosos) de 2000.

Penny e outras groupies seguiam a banda Stillwater, fazendo amizade com o adolescente contratado pela Revista Rolling Stone que acompanha a turnê.

Ela tem momentos de belo lirismo durante o filme (versão estendida) e momentos de forte carga dramática, quando tenta o suicídio por não aceitar que o músico pelo qual está apaixonada se encontre com a esposa ao final da turnê da banda.

Uma personagem marcante, que “vivia” o momento, com alegria, felicidade e intensidade.



De preguiça e temas de posts

É curioso, eu muitas vezes acho que não tenho temas para escrever, mas se for pensar bem, tenho ainda um pequeno baú de temas, aí, o que falta é paciência para fazê-lo.

Olhando superficialmente, tenho temas que podem aparecer em breve por aqui, tais como High Fidelity e suas listas, Dashiel Cavalo Ruim e seus problemas na reserva, uma foto de um gaviãozinho (o pássaro, por favor) que tirei outro dia, fora alguns assuntos que surgem do nada e rapidamente viram palavras e imagens aqui.

Não é bloqueio, é preguiça mesmo, tipo hoje, friozinho, chuva, a vontade que tenho é ficar deitado debaixo das cobertas e ler, ler, ler até o sono chegar.

Bom, se eu animar, ainda hoje escrevo algo mais interessante, por enquanto é só pessoal.

De imagens de crateras em Marte

A agência espacial europeia (ESA), divulgou imagens de crateras do Planeta Marte capturadas pela sonda Mars Express.

Não há muito o que falar, as imagens são lindas, basta contempla-las.