Como não percebemos os formadores de opinião?
No final de maio, dia 25 para ser exato (fica fácil lembrar pois é o Dia da Toalha), foi lançada mais uma rede social na internet, a primeira 100% brasileira, mais um braço do site Jovem Nerd (podemos dizer que está virando um conglomerado).
Não vou tentar explicar o funcionamento da rede, afinal é como todas as outras, as pessoas fazem amizade (virtual ou não), postam coisas (imagens, vídeos e o que mais quiserem) e não há nada de diferente das outras.
Aliás, a diferença é que ali algumas “personalidades” nerd brasileiras interagem com todos, Alexandre Ottoni (o Jovem Nerd), Deive Pazos (Azaghal), dubladores como Guilherme Briggs e escritores como Fábio Yabu e Eduardo Spohr, só para citar algumas web-celebridades que andam por ali.
Este último é o autor de A Batalha do Apocalipse.
Outro dia, não lembro bem a data, mas era um final de semana particularmente frio, Eduardo fez uma postagem onde indicava um livro de H. P. Lovecraft para leitura, que segundo ele se ambientava bem com o clima do dia (frio e nublado).
O livro era O Chamado de Cthulhu.
Alguns dias depois observei que diversas pessoas na rede começaram a postar comentários e imagens sobre o livro, mostrando a força de um gerador de opinião.
E eu acabei sendo influenciado também, não comprei nem comecei a ler o livro indicado, mas outro dia ao passar num hipermercado, na sessão de livros, achei outra obra de Lovecraft, como estava em promoção, acabei comprando e estou lendo agora, ainda estou no começo, depois, com certeza falarei dele aqui.
É, na televisão, na internet, em jornais e revistas, em qualquer lugar nós estamos sofrendo a influência de tudo o que nos cerca, esses são os formadores de opinião, temos que prestar atenção para não cometermos equívocos ao decidir aceitar uma ou outra sugestão deles.
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