Nem me lembro de quando eu queria ler esse livro, mas o fato é que eu olhava o preço dele e optava por outro que tinha custo benefício melhor, às vezes pagando mais caro por um livro que eu julgava ter mais diversão e imaginação, e ele sempre ficava relegado.
Até que veio a última Black Friday e eu achei que o preço estava interessante.
Eu já havia assistido ao filme que havia se originado da história e gostei, sabia que não era um filme para concorrer a prêmios, era só uma comédia despretensiosa que narrava àquela história verídica.
Uma história de como uma família passou momentos de confusão e amor por um animal totalmente destrambelhado. Um animal voluntarioso que tinha pouca ou nenhuma noção de sua força, tamanho e disposição. Um animal que foi fiel aos seus ‘pais’ humanos até o final da vida.
Para quem gosta de cachorros é praticamente impossível não ter empatia por esse livro e seu protagonista, esse labrador atrapalhado e encrenqueiro que, descrito por John Grogan, acaba abocanhando o coração do leitor que nunca o conheceu.
A narrativa é simples, fácil e muito bem humorada, gerando muitos momentos de risos e gargalhadas incontidas, mas vai ganhando contornos de drama quando Marley vai chegando ao ocaso da vida, quando começa a sofrer e enfrentar os desafios da idade, quando começa a ceder ao peso dos anos.
Eu deveria ter escrito sobre ele desde terça-feira, quando terminei o livro, mas esse é daqueles que a gente tem que digerir bem o que leu antes de falar dele, e posso dizer que o sorriso no canto da boca ao me lembrar de passagens do livro me garante que é um livro para reler, principalmente quando você precisar levantar o astral.
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