quarta-feira, 16 de maio de 2012

De questão sideral

O espaço, a fronteira final…

Não, isto não é mais uma aventura na nave Interprise, não tem o Capitão Kirk, nem o Sr. Spock, ou talvez até tenha, vai saber.

Como assim, oras, olhe para o céu, esqueça o que está a pequeno alcance, esqueça as nuvens, a Lua, o Sol, olhe de forma mais ampla, olhe as estrelas.

Olhou?

Agora raciocine, esqueça crenças, esqueça religião, seja sincero consigo mesmo.

Essa quantidade infinita de estrelas existe a milhões, bilhões de anos, algumas talvez já tenham morrido ou virado um buraco negro (se é que tudo isso não é a mesma coisa).

Talvez a grande maioria não tenha condições de suportar forma de vida como nós conhecemos, a base dos componentes CHON (Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Nitrogênio), com certeza a maioria não possui planetas ou outro tipo de satélite.

Mas pense, se apenas 1% desses astros possuírem algum tipo de satélite, já é um número considerável, se 1% desses satélites apresentarem uma órbita dentro daquilo que chamamos de área de suporte de vida (distância suficiente para que a temperatura ambiente permita o desenvolvimento de algum tipo de espécie de vida), ainda assim teríamos um número grandioso.

Não vou falar que sejam criaturas mais desenvolvidas, com tecnologia superior, pode até ser que eles estejam no equivalente à nossa Idade da Pedra.

O fato é que existe sim uma chance de existir vida extraterrena, ou você é egoísta o suficiente para imaginar que nessa imensidão que é o Espaço Sideral somente neste planetinha houve o milagre da vida?

Não imagino em “Arquivos X”, em discos voadores, MIB, ou qualquer filme ou seriado, não sei se existe uma tecnologia eficiente o suficiente para se cruzar distâncias tão grandes em um tempo tão curto, apenas imagino se há em algum lugar um com uma civilização olhando para o céu e imaginando se eles estão sozinhos, eu acho que não, não estamos sozinhos.

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