Nesta noite, na Colômbia, a seleção feminina de basquete também garantiu sua vaga para Londres/12.
Minha empolgação é a mesma da classificação da equipe masculina, mas existe uma diferença básica:
Desde Atlanta/96 as mulheres estiveram em TODAS as edições dos Jogos Olímpicos, as grandes referências do time, Paula, Hortência, Janeth, se aposentaram e ainda assim, com todas as dificuldades, a seleção sempre conseguiu a vaga.
Talvez isso também se deva ao nível deplorável que os demais países americanos possuem na categoria, somente os EUA conseguem ser melhores que nossas valorosas garotas, mas o fato é que elas, nessa década e meia, mantiveram o foco, a seriedade, deixaram de lado a vaidade e cumpriram seu papel.
O maior exemplo é dado pela pivô Erika, que abriu mão de disputar a final de conferência da WNBA, com seu time, e fez todo o esforço possível para defender seu país, chegando em Neiva menos de 24 horas antes da estreia da seleção, frente ao Paraguai, hoje ainda ela deverá pegar um avião e voltar para Atlanta, onde defenderá o Dream nos jogos da grande final da Liga.
Não vou falar de administrações, de brigas internas e outros possíveis motivos, nem vou me enrolar em uma bandeira e bradar amor eterno à nação, cada um sabe o que faz, portanto agradeço à Erika pelo seu invejável esforço e a todas as demais meninas pela classificação, vocês são LINDAS.
Volei
Ah, toda essa torcida pelo basquete nacional que eu tenho não será vista pelos times de vôlei (masculino e feminino), a explicação é simples, desde que começaram a adaptar as regras do esporte para que ele se adequasse às transmissões televisivas, eu passei a achar um esporte chato, maçante e desinteressante, temos três medalhas olímpicas douradas, é verdade, mas para mim não quer dizer nada, tenho saudades do tempo em que existiam as vantagens e outras regras que foram abolidas ou modificadas, lembro dos jogos históricos de 1982 e nada se compara a eles.
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