- Kid Abelha
- Eduardo Dusek
- Barão Vermelho
- Scorpions
- AC/DC
A noite começou com o rock romântico do Kid Abelha, que se não me engano ainda tinha o “e os Abóboras Selvagens” no nome, Paula Toller e cia entoavam suas baladas doces, tudo estaria certo se a noite não tivesse o peso internacional para fechar a noite, não houve a execração da primeira noite com Erasmo Carlos, mas voaram alguns copinhos de papel, isso resultou que Herbert Viana, no segundo show da sua banda, o Paralamas do Sucesso, fizesse um discurso contra esse tipo de comportamento. Ah, porque ele fez isso? Na época ele namorava a Paula Toller.
É rock romântico, baladinhas, mas sim, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens era Rock.
Eduardo Dusek é uma incógnita para mim, não consigo definir que tipo de música ele faz, é irreverente, é cômico, mas não sei definir.
O pouco que me lembro, ele se apresentou com os Miquinhos Amestrados, que depois teriam carreira própria, cantou suas músicas teatrais como Nostradamus, Rock da Cachorra e outras, mas também não agradou a plateia que esperava os “gringos”.
Mesmo na dúvida, eu consigo encaixar alguma pequena produção de Eduardo Dusek no ambiente do rock, é muito forçado, mas dá para dizer que sim, Eduardo Dusek pode ser chamado de Rock.
O Barão Vermelho entrou arrasando, um rock nacional de mais pegada, mais atitude, ganhou o público, tocou seus sucessos, fez um show muito bom (que pode ser conferido em CD e DVD) e não ficou devendo nada para ninguém.
Cazuza (in memórian), Frejat, Guto Goffi, Dé e Maurício Barros, sim, vocês são Rock.
A banda alemã Scorpions era esperada, tinha sucessos nas novelas da época, isso sempre foi um tremendo veículo de divulgação no Brasil, a banda, fundada nos anos 1960, apresentou suas armas, quer dizer seus sucessos e levou o público ao delírio, e esquentou a noite, preparando todos para o gran finale.
Sim, o Scorpions é sem sombra de dúvidas Rock.
Que venham os cangurus, os australianos do AC DC aportaram no palco com seus decibéis altos e seu guitarrista fazendo micagens. Nunca fui grande fã da banda, recentemente é que comecei a ouvir com mais atenção e tenho que reconhecer que apesar da minha resistência eu passei a gostar deles. A nota do show foi que, apesar do palco construído, e toda tecnologia, eles tiveram que usar um sino fake na decoração, explico para quem não conhece, uma das músicas mais conhecidas deles na época era Hells Bells, começa com o soar de um sino, e nos shows eles tinham um sino pesadíssimo que era tocado, o palco do Rock in Rio não iria aguentar o peso, então eles tiveram que usar um sino menor.
AC DC é Rock, alguma dúvida?
Não entendeu porque eu fiz esse post? Leia Rock in Rio - será que foi mesmo
2 comentários:
Poxa... que discriminação... noite do rock nacional tb - rsrsrsrsrs... e o dvd do barão é perfeitoooo... amo...
Oi Linda, Tudo bem, voce venceu, batata frita, ops, quer dizer, é dia de Rock, tanto nacional quanto internacional. Beijão
Postar um comentário