quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hora de rezar

Quando olhei essa foto eu fiquei pensando o quanto ela era interessante, mas ao mesmo tempo o quanto ela era diferente.


Dava para pensar em um post com fundo existencial, algo mais profundo até, mas optei pela veia cômica, pela piada pura e simples, então me lembrei de uma oração de autoria desconhecida, que combina com uma vela que não verte fogo, mas sim líquido, já que tudo está de pernas para o ar, nada melhor do que isso.

A Oração do Bebum:

Cerveja Nossa Que Está No Bar
Resistente Seja Nosso Fígado
Venha A Nós O Copo Cheio
Seja Feita Vossa Balada
Assim Na Rua Como Na Festa
O Drink Nosso De Cada Dia
Nos Dai Hoje
Perdoai A Nossa Ressaca
Assim Como Nós Perdoamos A Quem
Não Tenha Bebido
E Não Esqueceis Do Whisky Com
Energético
Mas Livrai-Nos Da Água
Barman

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Na correnteza dos sentimentos



Curioso como nossos humores mudam de uma hora para outra.

Agora a pouco estava para escrever um post onde usaria a primeira frase de uma música do Belchior, “Divina Comédia Humana”, que fala: “estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol”.

Mas em questão de alguns minutos toda essa angústia artilheira havia recebido cartão vermelho.

Uma conversa com alguém especial e um site que volta ao ar e as coisas foram focadas por outra face do prisma que é nossa cabeça.

Ainda mais quando nesse site pelo menos 1/5 do que eu esperava foi positivo, deu certo, isso muito me alegrou.

Diante disso, vou usar uma frase de uma música da banda espanhola Mägo de Oz, "La Pozada de los Muertos", que fala: “alza tu cerveza, brinda por la libertad”.

É, os nossos humores flutuam na correnteza dos nossos sentimentos.

Já achou o gato hoje?

É isso que dá, querer brincar de esconde-esconde com um gato.


A montagem já está rolando na internet tem algum tempo, mas ainda assim é bem sacada.

domingo, 27 de novembro de 2011

Circo mais chato

Eu tinha jurado que não ia mais falar de Fórmula 1, está muito chato, sem graça, não ia dar mais “ibope” para o circo.

Senna, Prost, Mansel e Piquet

Não reclamo, como muitos brasileiros, porque não tem piloto brasileiro disputando título ou coisa parecida, Massa e Barrichello não têm culpa, não é todo mundo que pode ser eficiente como Senna, ou acertar carros e dirigir como se tivesse nascido com um volante nas mãos como Piquet.

É, para mim, o melhor piloto brasileiro que eu vi foi Nelson Piquet, Senna tinha mais carisma e sabia guiar na chuva como ninguém, mas somente Piquet sabia como funcionava um motor, como escolher com precisão a relação de marchas para cada corrida, isso ele teve por sua juventude, quando “trabalhava” como mecânico (mais curioso que outra coisa) em Brasília, ajustando os carros para corridas amadoras na cidade.

Mas, não é sobre pilotos que vou falar, até porque Vettel, Button, Alonso e Hamilton são bons pilotos e poderiam dar mais charme às corridas.

O problema está na organização do campeonato.

Sempre com a desculpa de deixar tudo mais seguro para os pilotos, eles mudam as regras de ano para ano, sempre piorando tudo.

Primeiro acharam que o carro asa era o problema e proibiram que os carros tivessem essa configuração. Carro asa era uma configuração na construção do carro que o deixava mais “aderente” ao solo, o chamado efeito solo, que poderia dar mais velocidade final, mas deixava o carro mais nervoso com ondulações na pista.

Lótus 1978

Daí, desenvolveram os motores turbo, que fazia a corrida ter grandes emoções, velocidade, ultrapassagem, novamente os senhores engravatados acharam que era perigoso, na verdade dispendioso já que os motores ficavam caros, e proibiram a brincadeira.

Ferrari 1982

Quando desenvolveram a suspensão ativa, que “atacava” as zebras, impedindo os carros de sofrerem solavancos, não sei qual a desculpa, mas ela também foi proibida. O detalhe é que recentemente alguns dos acidentes mais fortes que tiveram foram em zebras e porque os carros perderam contato com o solo, com os pneus no ar, isso ninguém vê.

McLaren 1991

Para terminar, agora todo mundo só pode ter treinos em pistas em datas determinadas, os treinos oficiais, fora isso os carros tem que ser desenvolvidos em túneis de vento, que são muito caros e aí só as grandes equipes podem fazer.

Túnel de Vento

Em resumo, tá tudo errado e muito chato.



sábado, 26 de novembro de 2011

A pequena notável

Mafalda Eterna!!!


Folgado

Gato filho da p*** e dono idiota.


Sem palavras




A única Seleção Brasileira de respeito dos dias de hoje


Em pé: Mônica, Rê Bordosa, Capitão Ninja, Radical Chic, Pererê e Quebra-Queixo;
agachados: Níquel Náusea, Menino Maluquinho, Capitão Rapadura, Seninha e Pirata do Tietê.


De quadrinhos nacionais

Os anos 1980 são uma incógnita, muitos consideram uma década perdida, outros trazem boas recordações da época, até um Almanaque foi publicado sobre esse decênio.

Não vou abordar lados bons ou ruins, mas um tema específico: alguns personagens dos quadrinhos nacionais, mais especificamente da saudosa revista Chiclete com Banana.



Foi nela que personagens como Rê Bordosa, Os Skrotinhos, Wood & Stock, Meia Oito e Nanico, entre tantos outros passearam trazendo consigo o humor cortante de Angeli, sempre ambientado numa grande metrópole e com temas que espelhavam bem a época do fim do regime militar e da abertura democrática, com algumas participações especiais de outros nomes importantes dos quadrinhos nacionais, Glauco e Laerte.

Os personagens já saiam em tiras de jornais de circulação nacional e foram reunidos na publicação, para maior divulgação (além, obvio, do interesse financeiro, haha).

Engraçado como a vida imita a arte, muitos anos antes de Amy Winehouse surgir, a Rê Bordosa era a porraloca nacional, vivia de ressaca na banheira, depois de noitadas bebendo de tudo, muitas vezes com o adicional de sexo selvagem (nunca mostrado, mas insinuado) e com grandes crises de perda total de memória.



A personagem foi ganhando tanta importância e, para a patrulha do Politicamente Correto (que na época não tinha a força de hoje), influenciando de forma errada a juventude, que seu autor acabou escrevendo uma saga: “Rê Bordosa, a morte da Porraloca”, onde acompanhamos seus últimos dias de boêmia ébria e sua morte, deixando os fãs saudosos.



Mas além da Porra Louca existiam outros personagens, Meia Oito e Nanico formavam a última resistência contra a ditadura, lembrando dos anos de luta, da militância e muito mais, que eles nunca viveram realmente, sem contar o detalhe que Nanico atribuía sua queda para a homossexualidade ao regime militar.



Para protestar contra tudo e contra todos, vinha dos esgotos da grande cidade o punk mais nojento que se viu, Bob Cuspe, que tinha um argumento infalível para qualquer discussão, uma escarrada que poderia ser comparada a um pequeno córrego, tamanha a sua fúria visceral.



Os sem noção da “night”, os Skrotinhos eram dois irmãos que sacaneavam a tudo e a todos, com tiradas absurdas, desde cantadas baixas até situações improváveis para a época (como sacanear pregadores antes deles se tornarem multimídia).



Wood & Stock era os bichos grilos da revista, vivendo ainda na atmosfera hippie das décadas anteriores, fazendo a cabeça com baseados de orégano, lembrando dos tempos da banda, curtindo rock psicodélico.



Recentemente, coisa de uns três ou quatro anos, foi realizado um projeto e Wood & Stock tiveram suas histórias levadas para as telas, "Wood & Stock - Sexo, Orégano & Rock'n'Roll, com direito a participações especiais dos outros personagens, eles resolvem reativar a banda para arrecadar algum dinheiro e se divertir novamente, com participação de Rita Lee nas dublagens, o filme trás momentos engraçados, como o fato de o vocalista da banda ser um porco de estimação, mas o principal, quando o humor é bem feito, as personagens nunca morrem.



Segue o trailer do filme:






quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Há 20 anos atrás

Nesta data de 24 de Novembro fazem 20 anos da morte de Farrokh Bulsara, um nome que pode ser estranho para qualquer um.

Seria um terrorista pré-Al Qaeda? Seria um faquir? Afinal, com um nome desses ele poderia ser qualquer coisa, menos um dos maiores pop stars do mundo, talvez o maior frontman que se tenha notícias.

Mas faz 20 anos que a banda Queen perdeu seu nome mais conhecido, Freddie Mercury, que sucumbiu à AIDS.

Quem me conhece sabe que voltei a escutar e gostar da banda há pouco tempo, talvez menos de cinco anos, antes disso eu não escutava, havia saturado, tudo por causa da exposição excessiva de I Want To Break Free, que me torrou a paciência.

Bom, isso não importa, tenho que reconhecer que o carisma que Freddie tinha é forte ainda hoje, sempre angariando novos fãs para as músicas do Queen, não importando a idade e isso eu tenho que reverenciar.

Bom, deixo como homenagem à sua memória um de seus maiores sucessos numa animação muito legal sobre o ciclo da água, curta e se divirta.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Parece mas não é (2)

Esse é mais difícil, eu mesmo às vezes tenho que olhar atentamente para diferenciar, mas olhando as fotos parece fácil, o Akita tem os olhos mais “orientais”, puxadinhos, já o Husky Siberiano lembra mais o porte dos lobos, aliás um porte muito bonito.

Ambos têm problemas de adaptação no Brasil, pelo menos em boa parte do país, já que eles são originais de regiões de clima frio e quase todo nosso país é tropical, vejam que eles são muito peludos.

Veja as fotos.

Akita:


 

Husky Siberiano:



Parece mas não é

Acho engraçado como muita gente confunde o Dashshund com o Basset Hound, eles são parecidos porque tem o corpo longo, mas são muito diferentes, o Dashshund é o coffap, já o Basset tem a cara de bonachão, veja as fotos e entenda a diferença.
Dashshund



Basset Hound:






Quem vigia os Vigilantes?



Para quem não conhece, a série de Histórias em Quadrinhos Watchmen é conhecida como o marco revolucionário da Arte Sequencial, muito homenageada de diversas formas (na ilustração: Lino é O Comediante, Charlie Brown é o Dr Manhattan, Schroeder é Ozymandias, Chiqueirinho é O Coruja, Snoopy é Rorschach e Lucy é Silk Spectre).

Nos anos 1970, a DC Comics havia comprado os direitos de personagens de diversas editoras americanas que estavam indo à falência ou já haviam falido ou fechado mesmo.

No começo dos anos 1980 houve uma invasão inglesa nos quadrinhos americanos, diversos argumentistas, roteiristas e desenhistas haviam sido contratados pelas gigantes do setor, entre eles Alan Moore e Dave Gibbons.

Estes dois haviam assinado contrato com a DC e foram escalados para fazer uma minissérie com alguns personagens de uma das editoras, cujos direitos haviam sido comprados na década anterior.

Quando os ingleses apresentaram o esboço da história, os editores americanos acharam que o tema havia ficado forte e que não seria de bom tom usar personagens já conhecidos do público americano, como o contrato existia, coube a Moore e Gibbons adaptarem a história e criarem personagens novos.



Assim surgiram o Comediante, Dr Manhattan, o Coruja, Ozymandias, Rorschach e Silk Spectre (ou Spectral), personagens fortes, com doses de psicopatia e diversos problemas existenciais, mas que aos poucos foram ganhando respeito e empatia com os leitores.

Um diferencial da série é a existência de outra história paralela, uma história em quadrinhos chamada Contos do Cargueiro Negro, que um personagem comum lê junto a uma banca de revistas, enquanto conversa com o jornaleiro.



Essa pequena homenagem a Terry e os Piratas e outras histórias de piratas é tão ou mais sombria que a trama original, mas cumpre bem o papel de quebrar a trama principal em momentos importantes.

Fica difícil falar a sinopse da história, mas temos que lembrar que o mundo real vivia os últimos anos da Guerra Fria, que ainda existia a URSS, que existia a dúvida do que aconteceria com os silos nucleares soviéticos em caso de colapso do gigante comunista, diante desse contexto, posso afirmar que apesar de sombria, toda a trama leva a um libelo pacifista muito interessante e o seu final nos leva a um dos eternos questionamentos da humanidade: “Os fins justificam os meios?”

domingo, 20 de novembro de 2011

Passa tempo, passa hora



“Passa tempo, tic tac, tic tac, passa hora…”


Assim começa um poema de Vinícius de Moraes que foi musicado e interpretado por Walter Franco no especial Arca de Noé – Vinícius para Crianças, no início dos anos 1980.

Confesso que não me lembrava da música até comprar o CD para meu sobrinho, afinal foram tantos poemas musicados e alguns mais famosos.

Mas nos últimos dias eu entendo essa música, ansiedade, vontade de empurrar os ponteiros para o tempo passar mais rápido, mas nada dá para fazer.

“Passa tempo, tic tac, tic tac, passa hora…”

Patrulheiros do Som

Eu já falei da Patrulha antes, neste blog, quando ele tinha outro nome, mas quando reformulei tudo, acabei apagando o post junto com o resto, afinal, eu parti do princípio da vida nova, tudo novo.



A Patrulha do Espaço foi criada nos finais dos anos 1970, pelo ex-mutante Arnaldo Baptista, juntamente com o baterista Rolando Castello Junior, Osvaldo Gennari (baixos) e John Flavin (guitarra, ex-secos e molhados).

Não vou falar da trajetória, tem gente que conhece os caras muito mais e melhor do que eu, não vou falar da discografia, qualquer pesquisa mais séria no “seo” Google trás ela atualizada, sim, eu sou preguiçoso.

O que posso dizer é que, mesmo com os altos e baixos da estrada, os patrulheiros defendem valorosamente o Rock Nacional, e sempre merecem deferência por quem gosta de boa música.

sábado, 19 de novembro de 2011

Querem acabar com uma tradição

Não sou paulistano, não moro em São Paulo, mas tenho uma relação de amizade com a cidade, se é que se pode ter uma relação de amizade com uma cidade, ainda mais com uma cidade como São Paulo.

Gosto de andar na Avenida Paulista, na Rua Consolação e em outras por ali, ir às lojas escondidas de CDs, de Revistas, ver o corre-corre dos paulistanos, que parecem viver apressados, gosto de comer nas pizzarias, nas lanchonetes e restaurantes da grande metrópole nacional.

Mas recentemente uma notícia me entristeceu, um dos maiores símbolos da cidade vai mudar de lugar. Eu estou falando da São Silvestre, que sempre teve sua largada e sua “linha de chegada” na Avenida Paulista, neste ano vai ter seu percurso mudado.



Estou com a revista Runner’s World de novembro nas mãos e peço licença ao seu Diretor de Redação, Sérgio Xavier Filho, para reproduzir sua “Carta do Editor” aqui, esse pequeno editorial representa bem o sentimento de quem gosta da cidade, mesmo não morando nela, e gosta da tradicional corrida.

VIRADA SEM PAULISTA

Os americanos se emocionam com ‘New York, New York’ tocando na largada da Ponte Verrazano e com a chegada triunfal no Central Park. A Maratona de Berlim termina no Portão de Brandemburgo. Nós, brasileiros, não temos uma maratona forte, mas podemos encher o peito para falar da São Silvestre. É uma prova e tanto, tem tradição, o povo vai à rua para torcer por anônimos. Quem não está em São Paulo liga a televisão, enquanto o peru do dia 31 está no forno e torce pelo João, pelo José João, pelo Emerson, pelo Marílson da vez.

A São Silvestre é um patrimônio cultural. Simboliza a virada do ano e a conciliação do cidadão com sua cidade. A cidade dos carros se rende aos pedestres. O percurso da prova é um componente do simbolismo. Largada na Avenida Paulista, a avenida mais paulista da metrópole. Passeio pelo centro e pelo Minhocão, o monstrengo arquitetônico que desafoga o trânsito. Subida pela Brigadeiro Luís Antônio, virada na plana Avenida Paulista. Ali recebemos dos deuses da corrida um pulmão novo e a esperança. Cruzamos a linha de chegada com a certeza de que o ano seguinte será melhor.

A maior corrida brasileira quer ficar maior. A chegada coincide com os preparativos da festa do Réveillon na Paulista. Organizadores e poder público optaram pelo fácil: transferir a chegada para o Parque do Ibirapuera, palco de outras tantas provas. O fácil não é necessariamente o melhor. Em conversas com especialistas das mais diversas áreas, percebe-se que é possível conciliar chegada da São Silvestre com festa do Réveillon com algumas modificações na dispersão. Em um país que maltrata tanto suas tradições, seria um bom prenúncio para o futuro se conseguíssemos ao menos salvar essa. Quem já correu uma São Silvestre sabe como é emocionante vencer a Brigadeiro, Virar na Paulista e receber o incentivo de desconhecidos. Nesse momento, não há como não acreditar no país e em nós mesmos.

E A TRADIÇÃO?
Largar e chegar na mais paulista das avenidas é um charme da prova.


Sérgio Xavier Filho
Diretor de Redação.

1.000 Lugares para Conhecer antes de Morrer, pelo menos um eu conheço

Hoje eu comprei o livro “1.000 lugares para conhecer antes de morrer – um guia para toda a vida”, de Patrícia Schultz.

É, eu não tenho jeito, estou com um monte de coisa para ler e ainda compro mais.

Bom, eu estava lendo por cima, alguns lugares indicados, tem de tudo, museus, hotéis, restaurantes, praias e até cidades, é, algumas cidades são consideradas interessantes pelo conjunto e por isso valem a pena conhecer.

Não sei quando vou ler atentamente o livro, também não sei se vale a pena comentar alguns lugares aqui, talvez sim, talvez não, mas acho que esse lugar vale a pena, eu o conheci há bem uns 20 anos atrás e realmente é interessante.



Fui quando morava e estudava em Viçosa/MG, era uma viagem de menos de duas horas, realizada de ônibus, a viagem já valia a pena, para quem nunca viajou por ali, apesar de perigosas (são cheias de curvas), muitas estradas da Zona da Mata Mineira são de uma beleza ímpar, quase sempre ladeadas de vegetação abundante ou então de morros e declives, dando uma sensação de andar por outros países que não o Brasil.

Desembarcamos próximos da praça central, acho que é o único lugar plano na cidade, fiquei impressionado, quase todas as ruas que “irradiavam” dali ou desciam ou, raramente, subiam.

O grupo tinha uns seis ou sete colegas, além de mim, não vou lembrar ao certo e acabei não ficando com nenhuma foto dessa viagem.



Nós só tínhamos sete ou oito horas para conhecer o máximo do local e pegar outro ônibus de volta para Viçosa, vida de estudante, sabe como é.

Procuramos priorizar algumas dicas, o Museu de Mineralogia da UFOP, um ou outro museu sacro, com relíquias em ouro e a Casa dos Contos, que não é mais original graças a um incêndio.

Almoçamos no restaurante universitário, conhecemos uma das famosas repúblicas universitárias que lá existem, subimos morro, descemos morro, só não conseguimos entrar na Igreja principal da cidade, pois ela estava em reformas e fechada a visitantes.

Não sei o que o livro diz, eu só vi por cima, mas isso é tudo que eu lembro de Ouro Preto, mas ainda digo que é um lugar para conhecer mesmo, mas agora eu sei que não dá para ir a pé, como fiz quando universitário.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

De conversa chata

Existe um ditado que fala: “e por não conhecer seus limites foi lá e conseguiu fazer”, já deturparam tudo com: “e por não conhecer seus limites foi lá e se estrepou”.

Sei lá, isso é muita autoajuda para mim, é legal você desafiar seus limites, sim, conseguir o improvável, sim, mas isso não quer dizer que você vai conseguir levitar, andar…

Para tudo, porque estou filosofando assim?



Não tem nada a ver, tudo isso é tudo besteira, aliás, eu adoro esse tipo de besteira, eu estou falando de desenho animado, quando mais non sense melhor, ver o Willie E. Coyote cair do alto do penhasco, dando tchauzinho para o telespectador, e depois voltar, correndo atrás do Papa-Léguas é tão surreal que eu adoro, assim como gosto de ver o Scooby-Doo “enfrentar” perigosas assombrações, que não passam de fajutices, ou, sei lá, um cachorro que fica invisível (Goober), ou um marciano (Marvin) que quer destruir a Terra porque esta lhe atrapalha a visão do Sol.

Não sei, hoje eu ouvi um discurso falando que o mundo está melhor com o politicamente correto, que fiquei pensando, eu cresci nos anos 1970/80, minha infância e adolescência foram num período que esse tipo de discurso não existia, foi um tempo onde foram criados alguns dos personagens mais infames e amados dos desenhos (tá, muitos deles foram criados antes ainda) e aqui estou eu, uma pessoa normal, feliz, que sei tratar as pessoas sem preconceitos.

Não vou dizer que exista algum mérito em você adotar o politicamente correto, mas quando o fizer, faça com BOM SENSO, com autocrítica, não exagere, isso não vai te matar, nem vai fazer de você um pecador odiado pelo que há de mais sagrado.

Vamos enxergar com mais discernimento as situações, sem generalizar.

Uma foto e um pensamento viajante

Sabe quando você vê a foto e se delicia?

Foi assim, essa foto fala por si mesma, espero que você se divirta tanto quanto eu.



Eu vi esta foto postada na seção e-mails comentados do site charges do Maurício Ricardo, se o autor a reconhecer, escreva nas opiniões que eu dou o devido crédito.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Definidas as chaves do Mundial de Clubes

Vamos falar de futebol?

Mais precisamente do Mundial de Clubes deste ano, que será disputado no Japão.

Bom, na madrugada desta quinta-feira foi realizado o sorteio que definiu o caminho de cada time para a final.

Uns falam que foi fácil para o Barcelona e difícil para o Santos, mas eu acho que como é um jogo apenas, 90 minutos na semifinal e mais 90 minutos na final, o que é fácil vira difícil e vice-versa.

Ano passado aconteceu a primeira zebra no Mundial, depois que ele mudou de formato, o Mazembe acabou eliminando o Internacional de Porto Alegre, era considerado um jogo normal, nem fácil, nem difícil, mas nos 90 minutos os africanos deram o sangue pelo sonho de jogar a final.

É difícil acontecer de novo, mas vemos o Barcelona tropeçar no campeonato espanhol contra clubes de qualidade muito inferior, pode acontecer, assim como o Santos pode tropeçar no seu caminho, espero que não.

O fato é que agora o destino está traçado e dezembro poderá trazer um jogo entre o melhor do Mundo, Messi, contra o melhor do Brasil, Neymar, e esse poderá ser um jogo para abalar os alicerces do futebol.


Será esta a provável final do Mundial?

Já estão classificados Al Saad do Qatar, Espérance da Tunísia, que se enfrentarão para definir o adversário do Barcelona.

Auckland da Nova Zelândia, Monterrey do México, que estão no chaveamento do Santos.

Falta o adversário do time neozelandês, que será o campeão nacional do Japão, torneio ainda indefinido.

Kashiwa Reysol, Gamba Osaka e Nagoya Grampus, separados por três pontos disputam o título, faltando cinco rodadas para o final do torneio.

Termino com uma citação atribuída a Júlio César, tribuno romano: “Alea Jacta Est”.

Quem rirá por último?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Flores

Esse é um post mais intimista, mais pessoal, dedicado a uma pessoa.

Já fiz outros posts para ela.

Fico feliz em sua companhia, mas ela me surpreende sempre, com pequenos atos que mostram muito carinho, que me deixam abobado.

Bel, flores para você.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mestre do Humor

Cada um de nós tem suas manias, suas “estranhezas”.

Eu sou “demasiadamente urbano”, gosto de tecnologia e modernidades, mas sou apaixonado pelo Cinema Mudo.

Charles Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd são nomes imortalizados pelo cinema mudo e mestres da pantomima, a arte de fazer rir com gags visuais, usando objetos do cenário para criar a graça.


Muitos podem achar esse tipo de filme sem graça, já que são em preto e branco, sem falas, sem a malícia que vemos hoje em muitas películas.

Mas se falarmos das cenas em altos edifícios, onde os personagens, de forma non sense se equilibram em vigas, parecendo que irão cair a qualquer momento, ou cenas de perseguição onde surgem os obstáculos mais improváveis para atrapalhar o perseguidor, dando chances ao “herói” de escapar, ou ainda, uma mesa de refeições onde dois garfos e dois pãezinhos se transformam em um dançarino, com certeza a maioria saberá do que falo.


Hoje em dia, com a computação gráfica, os efeitos especiais cada vez mais nos deixa de queixo caído, mas nada disso existiria se não fossem os pioneiros do cinema, que com todas as dificuldades da época criaram cenas como a casa no penhasco, que arriscava cair toda vez que os personagens andavam dentro da sala, ou quando o personagem está sentado na barra de comando da roda da locomotiva e esta começa a andar, fazendo ele subir e descer, acompanhando o movimento da roda, tudo isso foi feito na raça, com criações mirabolantes que deram origem a muita tecnologia que é usada hoje.


Esses são os mestres do humor, da pantomima, do pioneirismo, nomes reverenciados para sempre.

Existe um filme de Johnny Depp, de 1993, Benny e Joon, onde o personagem dele que presta uma grande homenagem a eles, eu deixo um trecho desse filme para deleite final.
 
 

Da magia das fotografias


Estava assistindo hoje o programa Pontapé Inicial, é, eu sou telespectador assíduo da ESPN Brasil, e vi uma coisa que me chamou a atenção.
Foi divulgado que na Lapa, em São Paulo, está tendo uma exposição de fotografias, como uma retrospectiva da primeira década deste século.
Não sei o endereço, nem em que espaço se dá a exposição, não prestei a atenção devida, reconheço, mas o gancho não é a exposição, mas sim as fotografias.
Sim, eu gosto de fotografia, não de ser fotografado, mas de fotografar, de ver fotografias.
Gosto de ver a sensibilidade que muitos tem de captar o momento, o sentimento, enfim, a aura da imagem.
A magia de uma foto de uma queda d’água, de um voo de um pássaro, do por de sol, até mesmo de uma rua movimentada no centro de uma megalópole.
Fotografias coloridas, digitais, em tons de sépia (para dar a sensação de envelhecidas), em preto e branco, todas tem sua arte, todas tem seu encanto, e tudo tem seus detalhes, que passam despercebidos no dia a dia, mas que saltam aos olhos em uma foto.
Memórias da história, memórias de família, memórias de viagem, chame do que quiser, uma fotografia é um momento mágico congelado que sempre trará nostalgia.

domingo, 13 de novembro de 2011

De mudanças de opinião

Nunca fui fã do Gênesis ou de Peter Gabriel.

Sempre achei ambos muito superestimados.

Sabe, eu acho que o que eles produziam não era tudo tão assim, como os fãs se deleitavam.

Com relação ao Gênesis, acho que não mudo minha opinião.

Já quanto a Peter Gabriel, bem, vendo agora o show que ele está apresentando no SWU, acompanhado de uma orquestra, redimensionando totalmente suas músicas, começo a achar que ele realmente tem algo a apresentar que eu não tinha visto ainda.

Um pouco da história do Rock

Você conhece a história do ritmo que mudou o Mundo?

Você sabe dizer o que foi o “Verão do Amor”?

E a “Invasão Inglesa”, sabe o que foi, quais os seus principais nomes?

Bem, o livro “Rock and Roll, Uma História Social” de Paul Friedlander tenta desvendar todas essas e outras perguntas sobre o Rock, desde seus ancestrais musicais, o Jazz, o Blues e o Country, até o começo deste século.

O autor dedica praticamente um capítulo para cada momento importante que o Rock teve, sua origem, as raízes negras da Motown, as bandas inglesas, os “Guitar Heros”, o Progressivo, o Punk, até mesmo alguma coisa do RAP é abordada.

Conheça um pouco dos festivais dos anos 1960, a desilusão da juventude londrina que originou o movimento Punk, as pequenas gravadoras americanas que revelaram nomes como Elvis Presley e B. B. King, qual a influência musical de Beatles e Rolling Stones.

Serviço:
Rock and Roll, Uma História Social / Paul Friedlander tradução de A. Costa
4ª Edição – Rio de Janeiro – Record – 2006 – 485 páginas.


Eu li e recomendo.

Planeta Água

Ontem eu falei sobre as 7 maravilhas naturais do Mundo e citei que quase todas tinham alguma ligação com a água.



Citei também que em alguns anos, a água deverá ser o fator que limitará nossa sobrevivência, já que a água potável não é tão renovável como achávamos.

Olhando algumas coisas aqui em casa, achei doze dicas que podem ajudar no uso consciente da água, vou colocar aqui.

  1. Reduza o tempo de banho, além de economizar água, economiza energia elétrica;
  2. Não jogue óleo de fritura pelo ralo da pia. Além de entupir os encanamentos, esta prática polui os rios e dificulta o tratamento de água;
  3. Para reduzir o nível de poluentes presentes na água, use quantidades menores de produtos de higiene e limpeza;
  4. Quando for lavar roupa, utilize a máquina de lavar na capacidade máxima. Assim você usa uma quantidade menor de água para um volume maior de roupas;
  5. Regule as válvulas de descarga dos banheiros;
  6. Economizar energia também é uma forma de economizar água. Ao sair, apague a luz;
  7. Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba;
  8. Reaproveite a água da máquina de lavar roupas para lavar o chão da cozinha e da área de serviço;
  9. Substitua o uso de mangueira para lavar o veículo por balde e pano;
  10. Antes de lavar a louça, remova os restos de comida e a deixe de molho. Assim você gasta menos agua na lavagem;
  11. Para descobrir se há vazamentos em sua residência, feche todos os registros e verifique o hidrômetro. Se ele sofrer alguma alteração, o desperdício está comprovado; e
  12. Use a vassoura, e não a mangueira, para limpar a calçada.

sábado, 12 de novembro de 2011

Maravilhas Naturais.

Algum tempo atrás, a fundação New 7 Wonders havia feito uma votação mundial para definir quais eram as sete maravilhas modernas da humanidade, edificações realizadas pelo Homem.

Entre os ganhadores figurou o Cristo Redentor, se não me engano o único representante da América Latina.

Ontem acabou a votação para um novo concurso dessa fundação, para definir as 7 maravilhas naturais do Mundo, lugares paradisíacos onde qualquer pessoa se sentiria bem ao visitar.

Eu só fiquei sabendo desse concurso na quinta-feira passada e nem tive tempo de votar, de escolher alguns lugares que eu gosto de ver fotos e certamente estariam lá.

Novamente os representantes da América Latina foram brasileiros, as Cataratas do Iguaçu e a Floresta Amazônica.

Impressionante que quase todos os escolhidos tem alguma relação com a água, fator importante para a humanidade e que em breve será determinante para nossa sobrevivência.

E novamente os candidatos nacionais figuram entre os vencedores.

Os escolhidos são (em ordem aleatória):
Floresta Amazônica(Brasil);

Cataratas do Iguaçu (Brasil);

Baia Ha Long (Vietnam)

 Ilha de Jeju-do (Coreia do Sul);

 Parque Nacional da Ilha de Komodo (indonésia);

Rio Subterrâneo de Porto Princesa (Filipinas); e

Table Montain, a Montanha da Vida (África do Sul).

A notíca é velha para a rapidez da internet, mas vale a pena comentar.