Cada um de nós tem suas manias, suas “estranhezas”.
Eu sou “demasiadamente urbano”, gosto de tecnologia e
modernidades, mas sou apaixonado pelo Cinema Mudo.
Charles Chaplin, Buster Keaton e Harold Lloyd são nomes
imortalizados pelo cinema mudo e mestres da pantomima, a arte de fazer rir com
gags visuais, usando objetos do cenário para criar a graça.
Muitos podem achar esse tipo de filme sem graça, já que são
em preto e branco, sem falas, sem a malícia que vemos hoje em muitas películas.
Mas se falarmos das cenas em altos edifícios, onde os
personagens, de forma non sense se equilibram em vigas, parecendo que irão cair
a qualquer momento, ou cenas de perseguição onde surgem os obstáculos mais
improváveis para atrapalhar o perseguidor, dando chances ao “herói” de escapar,
ou ainda, uma mesa de refeições onde dois garfos e dois pãezinhos se
transformam em um dançarino, com certeza a maioria saberá do que falo.
Hoje em dia, com a computação gráfica, os efeitos especiais
cada vez mais nos deixa de queixo caído, mas nada disso existiria se não fossem
os pioneiros do cinema, que com todas as dificuldades da época criaram cenas
como a casa no penhasco, que arriscava cair toda vez que os personagens andavam
dentro da sala, ou quando o personagem está sentado na barra de comando da roda
da locomotiva e esta começa a andar, fazendo ele subir e descer, acompanhando o
movimento da roda, tudo isso foi feito na raça, com criações mirabolantes que
deram origem a muita tecnologia que é usada hoje.
Esses são os mestres do humor, da pantomima, do pioneirismo,
nomes reverenciados para sempre.
Existe um filme de Johnny Depp, de 1993, Benny e Joon, onde o personagem dele que presta uma
grande homenagem a eles, eu deixo um trecho desse filme para deleite final.
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