sexta-feira, 18 de novembro de 2011

De conversa chata

Existe um ditado que fala: “e por não conhecer seus limites foi lá e conseguiu fazer”, já deturparam tudo com: “e por não conhecer seus limites foi lá e se estrepou”.

Sei lá, isso é muita autoajuda para mim, é legal você desafiar seus limites, sim, conseguir o improvável, sim, mas isso não quer dizer que você vai conseguir levitar, andar…

Para tudo, porque estou filosofando assim?



Não tem nada a ver, tudo isso é tudo besteira, aliás, eu adoro esse tipo de besteira, eu estou falando de desenho animado, quando mais non sense melhor, ver o Willie E. Coyote cair do alto do penhasco, dando tchauzinho para o telespectador, e depois voltar, correndo atrás do Papa-Léguas é tão surreal que eu adoro, assim como gosto de ver o Scooby-Doo “enfrentar” perigosas assombrações, que não passam de fajutices, ou, sei lá, um cachorro que fica invisível (Goober), ou um marciano (Marvin) que quer destruir a Terra porque esta lhe atrapalha a visão do Sol.

Não sei, hoje eu ouvi um discurso falando que o mundo está melhor com o politicamente correto, que fiquei pensando, eu cresci nos anos 1970/80, minha infância e adolescência foram num período que esse tipo de discurso não existia, foi um tempo onde foram criados alguns dos personagens mais infames e amados dos desenhos (tá, muitos deles foram criados antes ainda) e aqui estou eu, uma pessoa normal, feliz, que sei tratar as pessoas sem preconceitos.

Não vou dizer que exista algum mérito em você adotar o politicamente correto, mas quando o fizer, faça com BOM SENSO, com autocrítica, não exagere, isso não vai te matar, nem vai fazer de você um pecador odiado pelo que há de mais sagrado.

Vamos enxergar com mais discernimento as situações, sem generalizar.

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