Um livro nacional sempre é “desbocado”? Sim.
Sempre tem situações eróticas? Sim.
E esse livro não foge à regra.
Basta ler o título deste post que é uma frase do personagem principal do livro em questão.
Mas um livro que eu comecei a ler ontem e só parei hoje, quando terminei de ler, é daqueles que merecem estar na lista dos mais vendidos.
Um personagem que apareceu na obra A Grande Arte, e depois voltou em E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei ao Meu Charuto, além de vários contos, mostrou tanto carisma que ganhou um livro só seu.
O advogado criminalista Mandrake é um caso de cinismo que envolve a leitura e nos faz esquecer sua profissão.
Ele mesmo reconhece que todo mundo odeia advogados, que só quando estão necessitando de um é que passam a gostar dos mesmos, mas com prazo de validade até o fim da causa.
Em “Mandrake – A Bíblia e a Bengala” conhecemos o protagonista, seu sócio Weksler, o delegado Raul, da delegacia de homicídios e outros personagens (a maioria feminina e seduzida pelo herói) que nos mostram a engenhosidade de um crime, aliás, dois grandes crimes e alguns adjacentes.
A história flui fácil, envolvendo, com momentos de suspense e muito humor, uma obra deliciosa criada por Rubem Fonseca.
E o personagem não é desconhecido para mim, alguns anos atrás ele foi levado para a televisão pela rede HBO, uma série que foi exibida em 2005, com Marcos Palmeira interpretando o conquistador advogado e Luís Carlos Miele como Weksler, seu sócio.
Eu assisti quase todos os 13 episódios e gostei bastante.
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