Escutando Sonhos Guaranis, aliás, vendo um vídeo no Youtube, vi pelo menos dois erros grotescos nas imagens feitas pelo camarada que se deu ao trabalho de fazer o vídeo, não, eu não vou colocar esse vídeo em específico aqui e propagar o erro, o vídeo vai ser uma apresentação ao vivo do Almir Sater.
Erros históricos, como culpar Solano Lopez pela guerra, quando hoje em dia todo mundo sabe que houve uma grande intriga política por trás da guerra, erros geográficos, a música quando foi composta, em 1977, o Estado de Mato Grosso não era dividido, mas a parte que a música se refere que era parte do Paraguai estava ao sul do Estado, hoje terras sul-mato-grossenses, um pouco de pesquisa mostraria isso tão fácil, mas é mais fácil incorrer no erro propagado.
E olha que eu estou acostumado com o povo falando besteira do tipo: “verdade que quando você anda nas ruas da cidade acaba vendo onças e jacarés andando livres?” Para, né? Mesmo que todo o estado fosse tomado pelas terras do Pantanal, esses bichos tem inteligência para evitar contato com seres humanos, só quando não há outra alternativa eles acabam “invadindo” as cidades, não só aqui, mas em qualquer estado, basta ver os noticiários onde mostram animais selvagens sendo localizados dentro de casas ou em lojas, onde vão parar porque são expulsos de seu habitat natural.
O pantanal “mato-grossense”, epa, para lá, mais de dois terços do território pantaneiro está localizado no Mato Grosso do Sul, o correto é pantanal sul-mato-grossense.
Tem muito mais para eu reclamar, mas vou parar de ser ranzinza e deixar a música para vocês.
E, sim, eu nasci na terra onde o Brasil foi Paraguai, eu nasci em Ponta Porã.
Sonhos Guaranis
Almir Sater
Mato Grosso encerra em sua própria terra
Sonhos guaranis
Por campos e serras a história enterra uma só raiz
Que aflora nas emoções
E o tempo faz cicatriz
Em mil canções
Lembrando o que não se diz
Mato Grosso espera esquecer quisera
O som dos fuzis
Se não fosse a guerra
Quem sabe hoje era um outro país
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Em mil paixões sabendo morrer feliz
E cego é o coração que trai
Aquela voz primeira que de dentro sai
E as vezes me deixa assim ao
Revelar que eu vim da fronteira onde
O Brasil foi Paraguai
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