sábado, 31 de dezembro de 2011

De profecias furadas ou não

Como é engraçado.

Estava agora procurando uma imagem para colocar no post de virada de ano e digitei 2012 no "seo" Google.

Quase caí da cadeira de tanto rir, com esse negócio da profecia de que no final de 2012 o mundo vai acabar, as principais imagens foram ou de filmes de catástrofes ou de lugares que remetem aos Maias, possíveis autores da tal profecia.

Lembro que antes da internet se popularizar, um boato crescia e ganhava força no boca a boca, mas demorava para ganhar terreno, muitas vezes ficava em uma determinada cidade ou estado ou mesmo país muito tempo até que chegasse nas vizinhanças, em outros continentes então, demorava muito tempo.

Agora basta um espertinho digitar algo numa rede social ou mandar um e-mail viral e em menos de uma hora essa coisa já ganhou traduções para outras línguas e rodou o mundo mais vezes do que o Cid Moreira deu boa noite no Jornal Nacional.

Bom, a imagem que dava para usar vou usar no post de ano novo e esse, bem, acho que vai ficar sem imagem, senão eu vou ter um troço de tanto rir.

Nostalgia em páginas

Segundo definição Almanaque, do árabe Al-manãkh, é uma publicação, geralmente anual, que reúne calendário, datas especiais e efemérides astronômicas, como eclipses entre outros.

Não se sabe ao certo quando foi publicado o primeiro almanaque, talvez ainda no século XV, mas ele foi se popularizar mesmo no final do século XIX começo do século XX, com almanaques para fazendeiros de um estado norte-americano (não vou lembrar que estado, faz tempo que li algo a respeito e nem sei mais em que revista foi isso).

Mas agora, deve ter uns seis ou sete anos, começaram a popularizar um novo tipo de almanaque, não anual, mas único, contendo diversas informações sobre um determinado assunto.

Temas como os Anos 70, 80 e 90, Televisão, Jovem Guarda, Seriados, Cinema, HQs e outros.

Muitas vezes é legal ler um desses, você recorda daquela música que era legal na época e hoje você pensaria duas vezes se escutaria, ou aquele brinquedo que você sonhou e queria ganhar no Natal, para depois de algumas semanas ficar esquecido numa prateleira do quarto, quando ele já não era mais seu sonho de consumo.

Também tem aquelas curiosidades que a gente nunca imaginou, ou a letra da música daquele comercial ou da abertura daquele seriado que a gente não perdia nunca o próximo episódio, ou saber que um determinado ator recusou um papel por estar em outra produção e depois ver o filme que foi recusado como o maior sucesso da bilheteria daquela temporada.

Eu não sou um grande fã desse tipo de publicação, mas tenho alguns e às vezes passo algumas horas folhando eles, não paro para ler tudo, acho que a diversão que eles proporcionam é justamente você folhar, ler alguma curiosidade ou um determinado texto sobre um assunto.

Tem o lado bom da nostalgia, mas aí a gente constata como o tempo passa e não sentimos.



De tristeza

É horrível se sentir impotente, não poder fazer nada.

Tem uma pessoa querida que está com um parente com uma doença, não é uma doença grave, mas essa enfermidade está castigando esse parente, causando dores.

Sei que essa pessoa é sensível e está sofrendo tanto ou mais que seu parente, ela está fazendo tudo o que é possível, cuidando com zelo.

Eu gostaria de poder estar ao seu lado, dar-lhe apoio total, mas estou muito longe (mais de 2.000Km de distância), sei que não dá para chama-la ao telefone ou pelo computador para conversar, a preocupação dela não permitiria me dar atenção, eu entendo e não gostaria que fosse diferente.

Eu só fico triste por não poder estar ao lado dela, para ajuda-la, seja com uma palavra, seja com um ombro para ela desabafar, mas o que posso fazer é este post, lhe desejando força e que ela tenha certeza que a doença vai ceder e as dores acabarão, ambas poderão sorrir de novo.

Esfregão simpático

Bom, como eu disse outro dia, eu gosto muito de cachorros, com a condição de que eles sempre fiquem no chão, nada de cadeiras ou camas para eles.

Estava vendo agora um programa no The Animal Channel que falava sobre cuidados com os cães, sei lá porque estava vendo, atualmente não tenho nenhum cachorro em casa, mas para passar o tempo valeu a pena.

Entre os assuntos estavam os tipos de pelagens desses bichos e os cuidados que eles necessitam.


Até aí tudo bem, pelo curto, médio e longo eu conhecia, mas cachorro sem pelo, acho que só lembro ter visto uma foto daquele que era considerado o cão mais feio do mundo.

Bem, descobri que existe algumas poucas raças que não tem pelo, esses precisam de muito cuidados, como passar protetor solar e outras coisas.

Mas o que me surpreendeu foi o tipo de pelo encordoado, o cachorro parece um jamaicano seguidor de Bob Marley (ei, eu gosto de Bob Marley, mas nem por isso eu já tive cabelos dreadlocks), achei interessante.


Lembro que quando ia a São Paulo com mais constância eu às vezes ficava na casa de uma irmã de uma ex-namorada minha e na vizinhança a gente via um cachorro engraçado, ele parecia um esfregão, com pelos emaranhados, a gente ria bastante vendo o pobre bichinho.

Agora entendo que apesar de não ser bem tratado e estar com os pelos sujos e embaraçados, ele era dessa raça que tem pelos encordoados, pensando agora, imagino que se seu dono tivesse um pouco de cuidado com ele, o bicho seria muito bonito.

Mas é a vida.


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As Mulheres São O Meu Fraco

Um livro nacional sempre é “desbocado”? Sim.

Sempre tem situações eróticas? Sim.

E esse livro não foge à regra.

Basta ler o título deste post que é uma frase do personagem principal do livro em questão.

Mas um livro que eu comecei a ler ontem e só parei hoje, quando terminei de ler, é daqueles que merecem estar na lista dos mais vendidos.

Um personagem que apareceu na obra A Grande Arte, e depois voltou em E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei ao Meu Charuto, além de vários contos, mostrou tanto carisma que ganhou um livro só seu.

O advogado criminalista Mandrake é um caso de cinismo que envolve a leitura e nos faz esquecer sua profissão.

Ele mesmo reconhece que todo mundo odeia advogados, que só quando estão necessitando de um é que passam a gostar dos mesmos, mas com prazo de validade até o fim da causa.

Em “Mandrake – A Bíblia e a Bengala” conhecemos o protagonista, seu sócio Weksler, o delegado Raul, da delegacia de homicídios e outros personagens (a maioria feminina e seduzida pelo herói) que nos mostram a engenhosidade de um crime, aliás, dois grandes crimes e alguns adjacentes.


A história flui fácil, envolvendo, com momentos de suspense e muito humor, uma obra deliciosa criada por Rubem Fonseca.

E o personagem não é desconhecido para mim, alguns anos atrás ele foi levado para a televisão pela rede HBO, uma série que foi exibida em 2005, com Marcos Palmeira interpretando o conquistador advogado e Luís Carlos Miele como Weksler, seu sócio.

Eu assisti quase todos os 13 episódios e gostei bastante.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Tiro no pé

Estava vendo hoje pela manhã uma reportagem sobre barracas de praia.

As prefeituras do litoral norte paulista estão proibindo que os comerciantes da orla coloquem barracas e cadeiras na areia, alegando que protegem os turistas dessa forma.

Para mim isso é um tiro no próprio pé.

Não vou falar sobre levar comida ou bebida para lá, para não gastar com as oferecidas pelas barracas, acho que esse espírito “farofeiro” muito pobre.

Não falo de quem vai com crianças, pois estas sempre têm algumas prioridades que somente se levando de casa podemos suprir, falo de grupos de adultos, ou mesmo casais, que querem “economizar” e acham que levando de casa sai mais barato.

O que quero falar é sobre organização e limpeza.

Frequentei as praias do litoral norte paulista nos últimos anos, quando ainda não havia a proibição e na última vez que fui para lá essa lei estava começando a entrar em vigor, a diferença era grande.

Não ia no período de verão, alta temporada, não sou dos que gostam de muita aglomeração, gosto de curtir o local com um pouco de tranquilidade.

Mas mesmo assim, estava muito diferente.

Antes da Lei, boa parte da faixa de areia estava mesmo tomada pelas cadeiras e barracas dos comerciantes, mas existiam faixas onde quem queria levar as coisas de casa podiam se instalar e não eram lugares ruins, como poderia se alegar, talvez em alta temporada esse problema existisse, mas isso não vai mudar agora, já que a lotação continuará a mesma.

A vantagem desse tipo de organização é a proteção, já que os ambulantes, vendendo “comidas ou bebidas” de origem duvidosa quase não abordavam os banhistas, já que estes tinham opções nos menus das barracas e muitas vezes mais barato até.

Outra coisa a favor dos comerciantes, segurança, com as cadeiras e barracas dispostas na praia, pelo menos dois ou três atendentes (não dá para chamar de garçom, né?) ou mais, dependendo da época, estão circulando constantemente entre elas, o que inibe a ação de amigos do alheio (não impede, mas a presença deles dificulta muito), agora, como eles não tem a obrigação de circular pela areia, ou você vai ter que cuidar de seus pertences com mais atenção ou vai levar prejuízo.

Mas o principal é a limpeza, com os comerciantes responsáveis pela estrutura na praia, seus atendentes sempre recolhem o lixo produzido pelos turistas, seja papel, latinha, ou o que quer que seja, mantendo a areia limpa.

Agora, essa responsabilidade cabe aos turistas e a limpeza às prefeituras, ou seja, ao final de um dia de veraneio, teremos praias imundas, cheias de lixos que só poluem o ambiente, pois sabemos que as prefeituras têm, normalmente, um serviço de limpeza deficitário e a grande maioria dos turistas pouco estão preocupados com a questão ambiental, não se dando ao trabalho de recolher seu próprio lixo.

Como eu disse, é um tiro no pé, pois a tendência é que essas praias (a maioria lindíssima) acabarão por perder seus encantos e atrativos, fazendo com que as cidades acabem perdendo seu potencial turístico e cada vez menos sendo visitadas.

Essa imagem pode ser o futuro das praias do litoral norte paulista.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pelo Amor de Bob

Universos múltiplos, diversas realidades, tudo parece histórias em quadrinhos, mas não é.

Na verdade o último livro da série O Guia do Mochileiro das Galáxias é a mais completa viagem alucinógena que Douglas Adams produziu.

Acompanhamos os personagens em diversas realidades, algumas alternativas, em diversos planetas, lugares improváveis e se não prestarmos muita atenção na leitura acabaremos por perder totalmente o sentido do livro.

Apesar de tudo isso, algo fica intacto, o humor que permeia as páginas de Praticamente Inofensiva.

Doações de material biológico (na verdade venda) por dinheiro, inseminações artificiais que geram um novo personagem, um grande nome da música mundial reaparece nas páginas de uma forma única, uma nave perdida no espaço, muitos detalhes, muitas gargalhadas.

Ah, também há uma lição para se fazer sanduíches usando quatro facas e carne de uma Besta Perfeitamente Normal.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Internet terra da mentira

Acho que já fiz uns três ou quatro rascunhos para falar sobre este assunto, mas sempre fiquei insatisfeito com eles e desisti de publica-los, vamos ver se agora eu consigo abordar do jeito que me convença.

A Internet é terra de ninguém, já vi gente falando que alguns perfis de redes sociais são fakes, que textos ou frases publicadas por esses fakes são mais falsos ainda, enfim, verdadeiro campo minado.

Outro dia falaram de um determinado autor brasileiro, que o perfil de twitter dele era falso.

Eu sinceramente não posso dizer nada, não o conheço, nem ao seu trabalho, mas a forma como foi falada sobre esse perfil ser fake foi muito contundente.

Há cerca de um mês atrás vi uma reportagem no Bom Dia Brasil onde um autor (não lembro seu nome) mostrou como era fácil para “adulterarem” textos na rede.

Ele mostrou à reportagem um texto que havia feito alguns meses (ou seria anos?) atrás e tinha publicado em um blog, não sei que tipo de marcador ele usou, mas ele conseguia seguir o texto, não quem o republicava ou o modificava, e passou a ver que o texto perdeu a autoria, passou a ser “anônima”, depois uma ou outra sutil modificação em seu corpo e, finalmente, uma nova paternidade (alguém atribuiu ele a outro autor), isso acontece com certa frequência e muitas vezes essas ações passam despercebidas.

Somente o autor do texto ou quem conhece bem o estilo dele pode dizer ou não se determinado escrito que circula na rede é ou não de sua autoria, isso acaba sendo muito arriscado.

Não digo que todos os textos são de autoria questionável, mas antes de o replicarmos temos que tomar cuidado.

Um último exemplo.

Em 2001, após o ataque terrorista às torres gêmeas, circulou como viral uma quadra que se atribuía a Nostradamus, um pequeno texto falando de forma aguda contra o Islã e divulgando o medo.

Não me lembro do texto, nem tenho mais ele, pois na hora em que recebi o deletei.

Mas reconheci como falso assim que coloquei os olhos nele.

Como?

Eu tinha um livro que continha todas as 10 centúrias (originais e tradução) que o vidente francês havia escrito.

Explicações: cada centúria é um conjunto de 100 versos de quatro linhas, no caso de Nostradamus escrito em latim e francês antigo. Se não me engano a sétima centúria (o meu livro sumiu faz tempo) está incompleta, pois a Inquisição considerou algumas quadras impróprias e contra a doutrina católica, sumindo com os mesmos.

O fato é que eu tinha lido esse livro umas três vezes seguidas e conseguia conhecer o estilo usado e aquela quadra não tinha nada a ver com ele.

Reconheço que ela era criativa, mas muito oportunista, e cheia de erros, isso para quatro linhas escritas.

A pessoa que escreveu não conhecia nada da obra do francês, senão teria usado uma quadra original dele, que se iniciava falando de “Fogo a 45 graus”, já que Nova York tem um de seus pontos geográficos justamente em 45° (não sei se de latitude ou longitude) e ficaria mais fácil de adaptar a quadra àquela realidade.

É, a Internet é terra de ninguém e temos que tomar muito cuidado com ela.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

A Assombração que queria ser Papai Noel

Filme de Natal, principalmente desenho, tem que ter:

  • Papai Noel? Confere.
  • Árvore enfeitada? Confere.
  • Casais felizes? Confere.
  • Presentes? Confere.
Mas isso não quer dizer que tudo tenha que ser fofinho, bonito ou encantado, pelo menos não na mente de Henry Selick, diretor de O Estranho Mundo de Jack (Nightmare Before Christmas), animação de 1993, baseada em um poema de Tim Burton, que mostra uma visão peculiar do Natal e do Dia das Bruxas.

A animação tem o dedo do genial Tim Burton não só no poema que a originou, mas na produção do filme.

A história mostra um herói improvável, Jack Esqueleto, que é considerado o “Rei do Halloween”, que se encontra entediado com a repetição anual de seu feriado e acaba encontrando no bosque uma entrada para outros reinos de feriados, por algum motivo o portal que leva ao feriado do Natal acaba chamando sua atenção e ele visita essa terra.

Encantado com o que vê, resolve modificar as tradições de seu feriado, tentando transforma-lo no Natal, mas infelizmente, para ele, os demais moradores da terra do Halloween não entendem o “espírito” da coisa e acabam fazendo imitações dantescas dos originais, isso acaba gerando situações muito cômicas para o espectador.


Ver personagens como o Bicho Papão (Homem do Saco no original), bruxas, vampiros, fantasmas, tentando incorporar o Espírito de Natal é algo inimaginável e inesquecível.

Um filme que começa sombrio, como qualquer filme de Dia das Bruxas, e acaba ganhando as cores do Natal.

Ficha Técnica:

O Estranho Mundo de Jack
Título original: The Nightmare Before Christmas
Gênero: Animação
Duração: 76 minutos
Direção: Henry Selick
Produção: Tim Burton e Denise Di Novi
Música: Danny Elfman
Estúdio: Touchstone Pictures / Skellington Productions Inc.

 
 
 

I Love This Game

Depois de meses de negociação, greve e incertezas, a NBA começou neste domingo de Natal, que presente (tá, tudo isso é clichê, foi falado inúmeras vezes por todos os sites esportivos e fãs do basquete norte-americano).

Mas voltar a ver a bola laranja subir, cair na cesta, quicar em quadra, não dá para definir, ainda mais com um jogo inicial como o que acabou agora.

Direto de Nova York um jogo eletrizante entre Knicks e Celtics, com os dois times passando dos 100 pontos e placar definido com a diferença de uma cesta, Nova York 106 x 104 Boston.

Para mim só a lamentação de que o time de Boston não levou a melhor, mesmo com uma apresentação excelente de Rajon Rondo, que liderou o time com 31 pontos e 13 assistências.

O maior ídolo em atividade do time, Paul Pierce, não jogou por sentir uma contusão em um dos calcanhares, sem previsão de retorno, mas mesmo assim o time parece ter sentido pouco sua falta, ainda assim acredito que com o grande capitão em quadra o resultado seria melhor, mas tudo pura especulação.

O fato é que a NBA está de volta.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal



Finalmente, véspera de Natal!

À meia-noite de hoje todos comemoramos o nascimento de Cristo, para marcar a data trocamos presente.

Meu desejo é que Papai Noel visite sua casa e lhe seja benevolente, lhe presenteando com paz, amor, amizade, carinho e muita felicidade.

Feliz Natal!

Voando literalmente

E se aquilo que você acreditava estar irremediavelmente perdido, não estivesse?

E se você pudesse retomar tudo do ponto onde parou?

E se você encontrasse pessoas que se lembram daquilo que aparentemente não aconteceu?

É, situações estranhas, personagens conhecidos ou novos, tramas em um cenário diferente.

Douglas Adams voltou a decolar com a trama neste volume, leitura fácil, divertida e curiosa, usa o exercício de imaginação aos limites para continuar as aventuras do último terráqueo (será mesmo?) da Galáxia.

Mas o principal, como proceder ao saber que a pergunta fundamental havia sido encontrada segundos antes dos Vogons aniquilarem tudo e apagarem as chances dela ser divulgada?

Lembrar, esquecer, como fica isso?

Cores natalinas

Como é engraçado, eu não ia entrar na internet hoje, deixei um post programado para ser publicado hoje a noite, pouco antes da meia-noite (horário de Brasília), mas acabei não resistindo e cá estou.

Ao entrar na internet, fui para o portal do provedor de internet que uso há muito tempo, lá tinha um link para “curiosidades” do Natal, não resisti e fui lá ler.

Tradição daqui, cultura dali, nada ou quase nada que eu já não soubesse, como a data que usamos para a comemoração não ter nada a ver com o verdadeiro dia do nascimento de Jesus, aliás, acho que até hoje não conseguiram determinar a data correta, só que ela foi entre Junho e Agosto, verão no hemisfério norte, já que o tipo de viagem empreendido por José e Maria, conforme contam na Bíblia, seria praticamente impossível de ser realizada no inverno, principalmente para uma mulher gestante ou com uma criança recém-nascida.

Mas não estou aqui para falar sobre isso, estou para falar sobre um dos símbolos contemporâneos do Natal, Papai Noel.

Na verdade ninguém sabe ao certo como começou a lenda, existem várias teorias que vão de São Nicolau (que vivia na atual Turquia) e foi canonizado por conta de sua bondade com as crianças, a quem presenteava sempre que podia, até histórias de que surgiu de tradição alemã, quando luteranos buscavam um símbolo para representar o Natal, fugindo do tradicional presépio, símbolo do cristianismo na época (que maravilha, hoje é tudo misturado).

Uma coisa que eu já sabia foi que passaram a adotar que Papai Noel usava roupas vermelhas depois de uma campanha de propagandas da coca-cola, que vestiu o bom velhinho com as cores da companhia.

Aí eu passei a imaginar, se a propaganda não tivesse sido criada pela coca-cola, mas por um outro fabricante qualquer como ele seria representado hoje?

Papai Noel azul
 
 
Papai Noel Amarelo ou Dourado
 
 
Papai Noel Verde

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Noite Feliz terão vocês

Bom, como bom fã de Star Wars não poderia deixar passar essa imagem do Mestre Yoda, o mais poderoso dos jedis de toda a galáxia.

Feliz Natal.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O acaso dos presentes

Aproveitando o tema final de ano.

Hoje foi feita a confraternização de final de ano onde trabalho, aliás a terceira, teve uma da Empresa, contando com funcionários de diversas cidades do estado, um jantar para nossa unidade com familiares e hoje foi exclusivamente nossa.

Não gostei nenhum pouco das duas primeiras, por motivos que não vem ao caso, foi a primeira vez que isso aconteceu, achei estranho e compreensível, sei que não vale uma pseudoterapia a respeito, posso dormir tranquilo sem me preocupar por isso.

Hoje foi um lanche de final de tarde com amigo oculto “the flash”, daqueles que você compra o presente no escuro, sem saber para quem vai dar, como detesto esse negócio, você não sabe o que comprar, afinal cada um tem um perfil diferente, é horrível isso.

Quem me segue no twitter viu que hoje eu fiz um RT de um perfil fake do antigo “Profissão Perigo”, onde ele dá uma dica de colocar algumas bananas de dinamites no meio dos presentes do amigo oculto, pouco depois, assim que foi possível, eu postei uma frase pedindo alguns desses artefatos emprestados, hehe, parte foi brincadeira, parte foi ainda o descontentamento com a prática acima.

Bom, todos ficaram encarregados de levar algo para comer, fosse doces ou salgados, e teve de tudo, escondidinho, brigadeirão, somente um não fez a comida, comprou pronta, o resto foi tudo caseiro mesmo.

Regado a Bud e Coca-cola, foi um dos raros momentos de descontração.

Os motivos? Deixa para lá, assuntos internos.

Chegado o momento do sorteio dos amigos, o curioso foi que essa foi a segunda vez que a roda fechou certinho, aquela coisa de A pegou B que pegou C e assim por diante até que o último pegou A de novo (gente, pegação no bom sentido, viu, hahaha).

O curioso foi que apesar dos presentes terem sido comprados no escuro, algo conspirou para que eles se adaptassem à personalidade da maioria dos presenteados.

Teve o momento pilantragem, não poderia falta, quando um colega que irá noivar na noite de Natal ganhou um presentinho adequado para a ocasião, hehehe, uma coleirinha com as iniciais dele e da noiva como pingentes, é coleirinha, daquelas de cachorro mesmo, comprada em petshop, o curioso foi que ele foi inocente e achou que era para a cadelinha de estimação dele, daí explicaram, todos caíram na risada.

Cabe aqui uma explicação, a gozação teve início por causa dele mesmo, que passou a semana toda nos aporrinhando falando desse noivado.

É, até que hoje o dia foi proveitoso.

O que eu ganhei? Deixa para lá.

Sem retrospectiva nem promessas

Estava lendo alguns sites, começou a febre de retrospectivas, não importa se é portal disso, se é site daquilo, todo mundo começa a lembrar de fatos e notícias que pontuaram o ano.

Acredito que alguns blogs farão o mesmo.

Eu vou fazer retrospectiva de quê?

Vou lembrar o quê?

Fatos felizes, fatos tristes, acho que só importam a mim e mais ninguém.

Ah, em janeiro isto, em março aquilo, não, essa não é a minha.

Sou torcedor do Santos e durante algum tempo a gozação mais comum que ouvia era “quem vive de passado é museu”, isso nunca me incomodou, eu sei dar o valor ao passado, o que aprendemos com ele, mas também sei que ele deve ficar guardado, quieto no canto dele, muitas vezes revirar lembranças não é boa ideia.

Então, deixa quieto, é o melhor a fazer.

Ah, tem outra, resoluções, promessas ou o que quer que seja, de ano novo? Também estou fora, se você cumpre fica satisfeito, se não acaba se frustrando, de qualquer forma, tem coisas que você tem que fazer e não é por estar numa lista que você vai antecipar ou adiar essas coisas.

É, eu tenho espírito natalino, mas quando o assunto é virada de ano, me deixem quieto.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

De trailers e Arrepios

Hoje, ou melhor ontem, foi divulgado o primeiro trailer do filme The Hobbit.

Assisti agora pela manhã e não podia deixar de falar algo a respeito.

Vou provavelmente fazer outros posts sobre esse filme, já que só esse trailer de pouco mais de 2 minutos me causou arrepios na alma, impressionante.

Estou de queixo caído, ver novamente Gandalf, Bilbo Baggins, Anões, o Um Anel e Gollum (Smeagol), voltei alguns anos na vida (acho que terei que assistir a trilogia estendida que tenho aqui novamente para acalmar as lombrigas mentais).

A estreia deve acontecer em dezembro de 2012, isso é uma vantagem e uma desvantagem.

A vantagem é que eu terei tempo suficiente para reler o livro pelo menos umas duas vezes.

A Desvantagem é que será um ano de ansiedade para finalmente poder assistir o filme.

Ah, reparem na música simplesmente épica que os Anões cantam nesse trailer, é de arrepiar mesmo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Festa e Criquete

Engraçado, quando a gente enfileira uma série de três ou mais livros do mesmo autor, invariavelmente acabamos por comparar mais do que o conteúdo.

Olha o ritmo da história, compara enredo, outras coisas.

Estou terminando o terceiro livro da série “O Guia do Mochileiro das Galáxias” e estou considerando o mais fraco deles.

Não que faltem piadas, situações psicodélicas, nada disso, mas a história não fluiu para mim, pelo menos uns três capítulos se arrastaram lentamente, não sei se meu ânimo influenciou (teve um post apagado que explicaria, mas ele vai ficar apagado), eu sei que foi a primeira vez nessa série que eu tive que voltar páginas para reler e entender o que acontecia e, sinceramente, não me convenci que tenha entendido tudo.

Vamos ao legal do livro, sim eu gostei de algumas coisas.

Uma aula de voo para pessoas, sem equipamento algum, nada de jatos, asas ou similares, muito curiosa a teoria, mas não vou testar não.

Um uso peculiar para um sofá vermelho.

Multiassassinatos de uma única vítima, se é que isso é possível.

Vocês achavam que festa de 15 anos de português não existia, leia o livro.

Não me surpreende, mas ainda assim tem algo errado

Estava outro dia, já tem algum tempo, numa loja na cidade, sendo que na entrada dessa loja havia uma lixeira enorme.

A rua era e é muito movimentada, uma das principais daqui, num dado momento, um garotinho que deveria não ter mais que 4 anos, largou a mão de uma senhora e correu para a entrada dessa loja, abriu a tampa da lixeira e jogou lá um chiclete, mostrando uma educação que muitos (ou melhor quase todo mundo) não têm.

Essa senhora, que se revelou avó do garoto, ao invés de ficar orgulhosa, para minha surpresa, ficou brava, ameaçou a criança de levar uma palmada e falou que ele deveria ter jogado o chiclete em qualquer lugar, na rua mesmo, pois ele a atrasara, sei lá eu se para pegar ônibus ou algum outro compromisso qualquer.

Aí fico pensando, esse não é um caso isolado, um comportamento único, infelizmente é lugar comum.

E não é só jogar um chiclete na rua, ou outro lixo qualquer, a educação do brasileiro em geral está se degenerando já faz muito tempo.

Quando alguém tem uma atitude que pode ser usada de bom exemplo, essa pessoa normalmente acaba ridicularizada, considerada boba ou coisa pior, como se o que ele tivesse feito fosse o mais terrível dos pecados.

Em algum lugar no percurso a moral se desgastou e passamos a ver como normalidade desvios cada vez mais graves.

Hoje achamos normal “furar” o sinal vermelho no trânsito, levar como “suvenir” uma caneta de uma bancada de correio, de banco, como se ela estivesse lá se oferecendo, pegar uma bala ou outra mercadoria numa gôndola de supermercado e colocar no bolso, saindo sem pagar pela mesma.

Isso vai evoluindo e chega aos nossos governantes, e isso é uma conversa pesada, não importa o partido, vemos corrupção ativa e passiva, somas absurdas são informadas e desviadas, e tudo parece transcorrer dentro de uma normalidade assustadora.

Não sei mais o que dizer.

Se o Brasil era o país do futuro, ele se perdeu em algum lugar no passado.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fotos de família


The Simpsons é um dos desenhos animados mais longevos da história da televisão, todo mundo já assistiu pelo menos uma vez um episódio e, quase com certeza, riu muito com as situações absurdas que surgem ao longo do enredo.

Isso sem contar com as participações especiais de músicos, atores, políticos e outras personalidades, sempre deixando os episódios especiais.

Bem, alguém imaginou como seria uma linha do tempo da família, com fotos anuais (tradição norte-americana) e se os personagens envelhecessem.

Eis o resultado:



domingo, 18 de dezembro de 2011

Sonhando com música

Lembro que quando participava ativamente do Orkut, isso faz tempo, em uma das comunidades foram realizadas várias enquetes para definir os melhores músicos de cada instrumento de uma banda de rock.

Não vou lembrar os escolhidos, nem vou lá procurar, tenho quase certeza que com um pouco de paciência acharia a formação final, com vocalista, guitarra, baixo e bateria.

Mas vou brincar um pouco com isso, aliás, fica complicado brincar, já que a minha formação basicamente envolve apenas três bandas, mas posso dizer que se esses músicos estivessem vivos (alguns deles estão mortos) e formassem uma banda, nem que fosse caça-níqueis, e lançassem apenas um trabalho, acho que eu comprava.

Vamos começar com a cozinha, não tenho dúvidas, são dois dos que mais reverencio, apesar de que existe uma segunda formação que não me desapontaria de jeito nenhum.

Baixo: John Entwistle (The Who), o cara tinha um dos baixos mais pulsantes, marcava o compasso das músicas e sabia dar suporte para os brilhos de Pete Townshend.


Bateria: Keith “The Loon” Moon (The Who), primeiro baterista que eu vi dar show, marcar a apresentação da banda, ele literalmente destruía a bateria, isso sem contar com o modo selvagem de usar as baquetas.


Com o entrosamento desses dois finados componentes do The Who, a sustentação da banda estaria segura.

Guitarra: o velhinho da aveia Quaker, ops, quer dizer, Jimmy Page (Led Zeppelin), ele está a cara da caricatura do velhinho da aveia, tocar guitarra com arco de violino? Usar guitarra com dois braços? Fazer solos alucinantes numa época em que pedais eram incipientes? Só mesmo outro Jimi, o Hendrix para ser melhor, mas o Deus Negro da Guitarra era mais um bluesman, por isso fico com o velhin… ops, Page.


Vocais: Freddie Mercury (Queen), sem falar muito, só o maior frontman do rock’n’roll que eu já vi, sem mais.


Na verdade três já foram para o palco do andar superior, que deve ter cada jam session que nem quero imaginar.

E você? Faria alguma formação com músicos de sua preferência?

Foram 15 minutos de sonho, a realidade chegou cruel

Vou falar o quê?


Ver o maior time de futebol da atualidade respeitar o adversário até marcar o primeiro gol, depois jogar com gana, com fome de bola e não descansar até saber que o resultado estava garantido, isso é orgulho, sim.

Ver a aula que o Barcelona deu hoje, não há palavras para descrever.

Mostra o abismo existente entre o futebol que a grande maioria dos clubes brasileiros pratica e o que existe lá fora, principalmente o futebol praticado pelos gigantes europeus.

Porque a maioria dos clubes brasileiros? Não sou só eu, mas toda a mídia repetiu ao longo do ano que um dos times mais estruturados do país era, e é, o Santos, um time que consegue manter seus principais nomes no clube, que tem o melhor jogador do país em atividade, que hoje é temido pelos adversários.

Mas, temos que reconhecer, hoje em dia o melhor futebol que se pratica no mundo está na Espanha, mais precisamente em Barcelona, com um Real Madrid como coadjuvante um degrau abaixo, depois deles, temos Manchester United, Bayern Munique, Milan, quem sabe Chelsea, Manchester City, Inter de Milão (coloco com muita relutância, o time decaiu demais nesta temporada), depois alguns degraus abaixo, Porto, Benfica e outros, depois muito abaixo, temos os clubes brasileiros, hoje acima dos argentinos que enfrentam problemas sérios.

Mas isso tudo não é desculpa, é constatação.

Claro que sonhei com uma partida improvável, com uma noite japonesa onde nada desse certo para os catalães e tudo desse certo para nós, um sonho, nada mais do que isso.

Mas tudo era utopia, tanto que eu procurei anular qualquer notícia desse jogo até hoje de manhã, não queria saber de nada para não alimentar o nervosismo que eu sabia que passaria, não queria perder o sono por uma “Crônica de uma Derrota Anunciada”.

O jogo? Bom, eu, apesar da derrota acachapante, me diverti, vi um time jogar de forma fantástica e seu adversário tentar responder, não conseguiu mas pelo menos não apelou, não usou de violência, de anti-jogo, como vemos acontecer muito por aqui.

O Santos perdeu, foi goleado, mas caiu de cabeça erguida, caiu na bola, a derrota era esperada, o time soube pelo menos fazer isso da forma menos vergonhosa possível.

Por motivos como esse eu digo e repito, TENHO ORGULHO DE SER SANTISTA!

Ah, vendo agora as entrevistas pós jogo, ouvi um dos maiores zagueiros em atividade, Puyol, reconhecer que eles tinham receio de enfrentar o Neymar, sabiam que eram superiores mas tinham medo do brasileiro, esse tipo de respeito não é encontrado em qualquer lugar, essa prova de humildade acaba valorizando e muito o segundo lugar de hoje.

sábado, 17 de dezembro de 2011

De tentações

Caramba, é complicado segurar a vontade.

Hoje tive que ir à cidade, comprar algumas coisas (os presentes de Natal foram comprados mês passado), aí passei no centro da cidade, onde comprei o que precisava lá e resolvi ir a um dos Shoppings da cidade.

Não resisti, comprei o que precisava lá e fui à livraria.

Fiquei cerca de meia hora lá dentro, babando, olhando… e eu nem fui na área dos livros, senão ficaria mais de hora lá sem sentir.

Eu fui até a sessão de CDs e DVDs.

Olha daqui, mexe dali, coça a mão, separa uns 12 ou mais CDs, faz cálculo e acaba devolvendo todos às prateleiras.

Na verdade acabei não devolvendo um, Let It Roll, de George Harrison, ainda não escutei, mas daqui a pouco ele vai rolar, pode ter certeza.


Definitivamente, livros, CDs e DVDs são perdição para mim.

Ah, o que foi que eu fui fazer na Livraria?

Inventaram um amigo secreto de última hora, aqueles de sorteio realizado na hora, você tem que comprar um presente unissex e eu, sem a menor inspiração, resolvi com um vale presente da Livraria, a pessoa pode escolher qualquer coisa lá dentro, até o limite do vale presente.

Foi total falta de inspiração, mas fazer o quê?

E de quebra acabei me dando um presentinho, assim é difícil de resistir.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma grande Lady

Cheguei da rua cerca de uns quarenta minutos atrás, liguei o computador (esse invento de fazer doidos) e me deparo com a notícia de que Etta James está desenganada e que seu médico pede para que os fãs rezem por ela.


Triste, lendo a notícia fiquei sabendo que foi diagnosticado demência e leucemia crônica, isso indica que sua morte pode ocorrer logo.


Agora estou pensando no que escrever e peguei a esmo no Youtube três músicas dela para escutar e sempre que a escuto não tenho dúvidas, Etta James é uma das grandes divas do blues, uma das últimas ladies que emprestaram sua voz forte e feminina para imortalizar o ritmo, dando uma personalidade especial para as músicas.


Deixando de lado dogmas religiosos e usando uma imagem comum, mais um grande nome que vai para o palco de cima, para a ultra-mega-superjam musical, esse seria um show onde o ingresso não teria preço.


Obrigado por nos emprestar sua voz, sua musicalidade, obrigado Etta James.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

De nervos exaltados

É, tem a página Conquistadores, Aqui, onde eu coloquei os 23 jogadores que foram inscritos pelo Santos para o Mundial de Clubes deste ano, sempre que dá, escrevo algo e atualizo lá, mas hoje não dá…

Hoje eu tenho que escrever um post.

Até agora estou com um nó no estômago, algo de nervosismo que eu acho (pelo menos não me lembro) que nunca senti, nem quando passei nos dois vestibulares, nem quando me formei na Universidade, nem mesmo quando enfrentei o tormento do TCC, não sei explicar, esse campeonato é muito.

Assisti o jogo pela TV, no canal de assinatura SPORTV, aqui em casa, mais precisamente no meu quarto, não sabia se deitava na cama, se ficava sentado na cadeira, em frente ao computador, quem me segue no twitter (e são poucos) deve ter visto hoje o meu nervosismo, nem quero imaginar como vai ser no domingo, acho que vou ter que comprar camomila a granel e fazer um chá prá lá de forte, para tentar ficar calmo, hahaha.

Dava para escrever sobre o jogo? Não, o nervosismo não deixaria.

Dava para descrever sua emoção? Não, eu não tenho palavras para tal.

Mas vamos lá, o que eu posso dizer:

Neymaaaaaaaaar – Santos 1 x 0 Kashiwa


Deus perdoa, Borges não – Santos 2 x 0 Kashiwa


De falta, Danilo – Santos 3 x 1 Kashiwa


Acho que não dá para dizer mais nada, nem quero imaginar o domingo.

De velhos amigos

Como é engraçado, a gente chega cansado, louco por um banho, comer algo, daí vem para esse invento de fazer loucos que é o computador (a caixinha de fazer loucos é a televisão).

A gente espera sempre interagir com as pessoas amigas, aquelas com quem temos contato quase constante, mas aí vem a surpresa…

Uma amiga da velha guarda, da época de Orkut ainda, achou o blog!

Deu sinal de vida! Aqui e Aqui

Fiquei bastante feliz.

“Tia” Lu, adorei o contato, vê se concilia um tempo para a gente conversar, tenho saudades das discussões sobre músicas, você defendendo aquelas coisas que tem nada a ver, hahaha.

Manda um abraço para o Pé e pro filho também.

domingo, 11 de dezembro de 2011

De reclamações

É engraçado, eu não estou com a mínima inspiração, já li, escutei música e nada, mas a gente acaba se incomodando com algumas coisas.


Escutando Sonhos Guaranis, aliás, vendo um vídeo no Youtube, vi pelo menos dois erros grotescos nas imagens feitas pelo camarada que se deu ao trabalho de fazer o vídeo, não, eu não vou colocar esse vídeo em específico aqui e propagar o erro, o vídeo vai ser uma apresentação ao vivo do Almir Sater.


Erros históricos, como culpar Solano Lopez pela guerra, quando hoje em dia todo mundo sabe que houve uma grande intriga política por trás da guerra, erros geográficos, a música quando foi composta, em 1977, o Estado de Mato Grosso não era dividido, mas a parte que a música se refere que era parte do Paraguai estava ao sul do Estado, hoje terras sul-mato-grossenses, um pouco de pesquisa mostraria isso tão fácil, mas é mais fácil incorrer no erro propagado.


E olha que eu estou acostumado com o povo falando besteira do tipo: “verdade que quando você anda nas ruas da cidade acaba vendo onças e jacarés andando livres?” Para, né? Mesmo que todo o estado fosse tomado pelas terras do Pantanal, esses bichos tem inteligência para evitar contato com seres humanos, só quando não há outra alternativa eles acabam “invadindo” as cidades, não só aqui, mas em qualquer estado, basta ver os noticiários onde mostram animais selvagens sendo localizados dentro de casas ou em lojas, onde vão parar porque são expulsos de seu habitat natural.


O pantanal “mato-grossense”, epa, para lá, mais de dois terços do território pantaneiro está localizado no Mato Grosso do Sul, o correto é pantanal sul-mato-grossense.


Tem muito mais para eu reclamar, mas vou parar de ser ranzinza e deixar a música para vocês.

E, sim, eu nasci na terra onde o Brasil foi Paraguai, eu nasci em Ponta Porã.


Sonhos Guaranis
Almir Sater

Mato Grosso encerra em sua própria terra
Sonhos guaranis
Por campos e serras a história enterra uma só raiz
Que aflora nas emoções
E o tempo faz cicatriz
Em mil canções
Lembrando o que não se diz

Mato Grosso espera esquecer quisera
O som dos fuzis
Se não fosse a guerra
Quem sabe hoje era um outro país
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Em mil paixões sabendo morrer feliz

E cego é o coração que trai
Aquela voz primeira que de dentro sai
E as vezes me deixa assim ao
Revelar que eu vim da fronteira onde
O Brasil foi Paraguai



sábado, 10 de dezembro de 2011

O último rebelde

Gozado como a gente tem fases, sempre gostei de me identificar com a música Metamorfose Ambulante do grande Raul Seixas, que sempre fala de suas mudanças, dele também gosto de Maluco Beleza, “enquanto você se esforça ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, um maluco total, na loucura real…”

Ainda me identifico com as duas, mas estou numa fase Lynyrd Skynyrd, adoro aqueles malucos sulistas, suas músicas são muito envolventes.

Por causa disso, acho que estou me identificando mais com The Last Rebel, o último da espécie, acho que esse sou eu.



Eis o verso final da música:

"Nunca haverá outro como ele
Ele é o último de uma raça agonizante
Não tente domesticá-lo
Porque ele é o último rebelde"

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Diversão leve

Duas situações:

Primeiro: desde que você nasceu, você vive acompanhado de um fantasma, um espírito que só você pode enxergar, conversar, ouvir, você é louco por isso?

Segundo: você ao longo de sua vida comete alguns erros, mas após cometer o maior deles, quando você tenta consertar, acaba morrendo com esse trabalho incompleto.

Junte essas duas premissas e você tem Heart and Souls, ou Morrendo e Aprendendo, uma comédia romântica de 1993, estrelada por Robert Downey Jr, Kyra Sedgwick, Tom Sizemore, Charles Grodin, Alfre Woodard e Elisabeth Shue.



Em 1959, quatro pessoas tentam corrigir, cada uma, seu maior erro e antes de consegui-lo acabam morrendo, neste exato momento um menino vem ao mundo, os dois eventos acabam por ligar esses cinco personagens ao longo de 30 anos.

Quando um mensageiro do além vem busca-los e indaga se já conseguiram endireitar seus erros, os espíritos ficam sabendo que ocorreu uma falha na comunicação celestial e eles não receberam essa informação.

Correndo contra o tempo, eles têm que convencer o menino (agora homem) a quem estão ligados a, em pouco mais de algumas horas, largar tudo na sua vida e ajuda-los em suas missões.

Com situações para lá de hilárias, o filme é um passatempo divertido e leve.

Da temperatura

É curioso como as pessoas são influenciáveis.

Hoje amanheceu nublado aqui, depois de chover quase a noite toda, mas a temperatura está alta, em torno dos 24 graus.

Ainda assim eu vi muitas pessoas nas ruas vestidas para o mais rigoroso dos invernos.

Isso tudo torna-se engraçado, pois parece desfile de aberrações.

Neste momento o céu esta assim aqui:


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Boa refeição

Imagine você estar num restaurante gigantesco, em formato de estrela do mar, onde o salão de refeições tem espaço para mais de mil mesas com pelo menos quatro cadeiras por mesa.

Nos braços dessa estrela do mar temos a cozinha, um open bar para quem está aguardando vagar uma mesa, os mecanismos de ambiência do restaurante, como maquinas de ar condicionado ou similares, o estacionamento e um mecanismo especial.

Agora imagine que esse restaurante não está na Terra, mas em um planeta no limiar do universo, num ponto de onde você vê todo o cosmo e percebe que ele está entrando em processo de explosão final, é, o fim do mundo.

Bem, os mecanismos de ambiência, no caso, não são simples aparelhos de ar condicionado, mas maquinas processadoras de atmosfera, um mecanismo de propulsão, para deslocar o planeta para um lugar seguro, longe das explosões preliminares do fim do mundo e o mecanismo especial é uma "máquina do tempo", que desloca o planeta no tempo, para fugir do momento final do universo.

Bem, esse é o Restaurante do Fim do Universo, o segundo livro da série do Guia do Mochileiro das Galáxias, lógico que ele não se passa apenas no cenário do restaurante, seria muito monótono, ainda não terminei o livro, mas o restaurante não aparece em pelo menos metade dele, ainda assim, a cena surreal que li (e que merece este post) acontece ali.

Depois de toda essa sanha imaginativa dos primeiros parágrafos, vamos imaginar mais ainda.

Os quatro personagens, dois terráqueos e dois alienígenas, estão sentados em uma mesa, sendo atendidos pelo garçom, ele pergunta se querem o cardápio ou se querem CONHECER o prato principal.

É, gente, conhecer, o verbo está certinho.

Bem, depois de alguns segundos, minutos talvez, chega feliz da vida, rebolando e mugindo, uma vaca, com cara feliz, e começa a conversar com os famintos clientes do restaurante, se apresentando como O PRATO PRINCIPAL da noite e mais animada ainda pergunta se eles não aceitariam um pedaço de ombro refogado num guisado, logo em seguida oferece sua alcatra, para a confecção de outro prato.

Apesar de todos os personagens serem onívoros, comerem de tudo, as reações são as mais variadas, de espanto e surpresa a naturalidade, por fim, o pedido foi de quatro belos e grandes bifes mal passados, o que ela aceitou com regozijo.

A explicação foi de que a raça desse animal extraterrestre (fique bem claro) foi desenvolvida para quando chegasse a uma determinada idade, tivesse um único desejo, ser morta (de uma forma humana, se podemos falar assim) e servir de refeição para outras formas de vida.

Em resumo, mais non sense impossível.

Hoje me valeram boas risadas, o que eu já esperava desse livro e espero ainda mais, já que falta pelo menos um terço dele para eu termina-lo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Since I've Been Loving You

Since I've Been Loving You
Led Zeppelin

Working from seven to eleven every night
It really makes life a drag, I don't think that's right
I've really, been the best, the best of fools
I did what I could, yeah

'Cause I love you, baby
How I love you, Darling
How I love you, baby
How I love you, girl, little girl

Baby, since I've been loving you, yeah
I'm about to lose my worried mind, oh yeah

Everybody trying to tell me
That you didn't mean me no good
I've been trying, Lord, let me tell you
Let me tell you I really did the best I could

I've been working from seven to eleven every night
I said it kinda makes my life a drag, drag, drag, drag,
Lord, that ain't right

Since I've been loving you
I'm about to lose my worried mind
Said I've been crying, my tears they fell like rain
Don't you hear, don't you hear them falling

Do you remember, mama, when I knocked upon your door?
I said you had the nerve to tell me you didn't want me no more, yeah
I open my front door, hear my back door slam
You must have one of them new fangled back door man

I've been working from seven, seven, seven, to eleven every night
It kinda makes my life a drag, drag, drag
Baby, since I've been loving you
I'm about to lose, I'm about lose to my worried mind

Desde Que Eu Amo Você

Trabalhando das sete às onze, todas as noites
Isso realmente faz da vida um saco, acho que isto não está certo.
Eu realmente, tenho sido o maior, o maior dos idiotas, eu fiz o que pude
Eu fiz o que pude, yeah

pois eu te amo, baby
como eu te amo, querida,
como eu te amo, baby
Como eu te amo, garotinha

Baby, desde que eu amo você, yeah
Estou a ponto de perder minha mente angustiada

Todo mundo tentou me dizer
Que você não me fazia bem
Eu tentei, Senhor, deixe-me dizer
deixe-me dizer como eu realmente tentei fazer o melhor que pude

Eu tenho trabalhado das sete às onze todas as noites
eu disse que isto meio que faz da minha vida um saco, um saco, um saco, um saco,
Senhor, isso não está certo

Desde que eu amo você
Estou perdendo minha mente angustiada
Disse que tenho chorado, minhas lágrimas caem como chuva
Você não ouve, você não as ouve cair?

Você se lembra, mamãe, quando eu bati em sua porta?
Eu disse que você se atreveu a me falar que não me queria mais, yeah
Eu abro minha porta da frente, e escuto minha porta dos fundos bater
Você deve ter um desses amantes mais jovens

Eu tenho trabalhado das sete as onze todas as noites
isto meio que faz da minha vida um saco, um saco, um saco
Baby, desde que eu amo você
Estou a ponto de perder, eu estou a ponto de perder minha mente angustiada




A origem do post: Todo experimentalismo é válido

Testando aplicativos

Hoje de manhã baixei o aplicativo "Blogger for Android", que permite fazer posts no blog direto do meu tablet.

Estou testando sua aplicabilidade, pois em janeiro vou fazer uma viagem e não tensiono levar o laptop, se me adaptar a este aplicativo, poderei atualizar o blog sem problemas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Neve



Estava olhando essa foto, não sei de que localidade ela é, mas é bem visível que o local tem um inverno bem rigoroso.

Estava pensando, eu já tive muita vontade de passar alguns dias de férias num lugar assim, dormir num quarto com lareira acesa, tomar uma bebida quente, vestir capotes pesados, com forro felpudo, jogar bola de neve, fazer o famoso boneco de neve.

Só não me animava com a ideia de esquiar ou patinar, eu não consigo manter o equilíbrio sobre patins de rodas, imagina num que tem uma lâmina como ponto de apoio, seria um convite ao acidente e uma perna engessada, pelo menos. Não, eu nunca pensei nesses esportes violentos.

Mas a gente vai mudando, hoje em dia eu penso muito mais em uma praia ensolarada, bebida gelada, pouca roupa.

É, isso acaba sendo engraçado, mas faz parte da vida.