Imagine você estar num restaurante gigantesco, em formato de estrela do mar, onde o salão de refeições tem espaço para mais de mil mesas com pelo menos quatro cadeiras por mesa.
Nos braços dessa estrela do mar temos a cozinha, um open bar para quem está aguardando vagar uma mesa, os mecanismos de ambiência do restaurante, como maquinas de ar condicionado ou similares, o estacionamento e um mecanismo especial.
Agora imagine que esse restaurante não está na Terra, mas em um planeta no limiar do universo, num ponto de onde você vê todo o cosmo e percebe que ele está entrando em processo de explosão final, é, o fim do mundo.
Bem, os mecanismos de ambiência, no caso, não são simples aparelhos de ar condicionado, mas maquinas processadoras de atmosfera, um mecanismo de propulsão, para deslocar o planeta para um lugar seguro, longe das explosões preliminares do fim do mundo e o mecanismo especial é uma "máquina do tempo", que desloca o planeta no tempo, para fugir do momento final do universo.
Bem, esse é o Restaurante do Fim do Universo, o segundo livro da série do Guia do Mochileiro das Galáxias, lógico que ele não se passa apenas no cenário do restaurante, seria muito monótono, ainda não terminei o livro, mas o restaurante não aparece em pelo menos metade dele, ainda assim, a cena surreal que li (e que merece este post) acontece ali.
Depois de toda essa sanha imaginativa dos primeiros parágrafos, vamos imaginar mais ainda.
Os quatro personagens, dois terráqueos e dois alienígenas, estão sentados em uma mesa, sendo atendidos pelo garçom, ele pergunta se querem o cardápio ou se querem CONHECER o prato principal.
É, gente, conhecer, o verbo está certinho.
Bem, depois de alguns segundos, minutos talvez, chega feliz da vida, rebolando e mugindo, uma vaca, com cara feliz, e começa a conversar com os famintos clientes do restaurante, se apresentando como O PRATO PRINCIPAL da noite e mais animada ainda pergunta se eles não aceitariam um pedaço de ombro refogado num guisado, logo em seguida oferece sua alcatra, para a confecção de outro prato.
Apesar de todos os personagens serem onívoros, comerem de tudo, as reações são as mais variadas, de espanto e surpresa a naturalidade, por fim, o pedido foi de quatro belos e grandes bifes mal passados, o que ela aceitou com regozijo.
A explicação foi de que a raça desse animal extraterrestre (fique bem claro) foi desenvolvida para quando chegasse a uma determinada idade, tivesse um único desejo, ser morta (de uma forma humana, se podemos falar assim) e servir de refeição para outras formas de vida.
Em resumo, mais non sense impossível.
Hoje me valeram boas risadas, o que eu já esperava desse livro e espero ainda mais, já que falta pelo menos um terço dele para eu termina-lo.
Um comentário:
Me deliciei e ri mto.
Sugestão anotada.
Bjs... :)
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