Eu tenho muitos CDs, originais, eu adoro pegar os encartes, manuseá-los, ler os detalhes de gravação.
Chamem-me de maluco, mas eu gosto e quando eu gosto eu procuro ir a fundo.
Normalmente eu separo em classes, os do dia a dia, normalmente rock, bem para cima, já que eu escuto no trabalho, escutar algo meio down não dá, além de ser depressivo, faz seu rendimento cair, aqueles mais introspectivos, para escutar no final da tarde, vendo o crepúsculo, jazz, de preferência mainstrean, e há aqueles que realmente são downs, esses eu tenho mais pelo artista, sempre ele (ou ela) tem muitos trabalhos bons e faz um “para chorar”, é quase sempre aquele que tem a menor vendagem, só mesmo quem gosta é que compra.
Hoje eu confundi, peguei um de Alberta Hunter, Amtrak Blues, e coloquei para rodar.
Achei que fosse outro, mas era um dessa última classificação, um álbum de blues down.
Eu já havia assistido hoje a um filme bom, mas bem pesado, Nowhere Boy, que conta a história de John Lennon antes de surgirem os Beatles, seus problemas de relacionamento com a tia, o abandono pela mãe, um filme forte (mas com uma trilha sonora fantástica, hehe).
Se fossem algumas semanas atrás, eu não sei como reagiria, tudo muito depre.
Hoje foi na boa, tudo bem, fiquei pensativo, mas flanei para outras plagas.
Pensei nos meus objetivos, nos desafios, em muitas coisas, mas pelo menos constatei que se eu souber o que e como fazer, dá para ir longe (falta colocar em funcionamento).
Machucados, dores, elas fazem parte da vida, depois que cicatrizam soam como uma saudade longe.
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