terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

De lendas e boatos

Lendas, mentiras, invenções.

Tem de tudo no mundo do Rock.

Sei lá sua origem, pode ser do próprio artista ou banda, em busca de promoção, pode ser de pessoas que não entendem e não gostam do tipo de música, tentando denegrir a imagem, pode ser de um mal entendido qualquer.

Não importa, sempre surge uma história envolvida em névoa e acaba povoando o imaginário popular.

Seja o tão falado “pacto” com o diabo que fez Robert Johnson se tornar um ícone do blues e, posteriormente, influenciado nomes como Eric Clapton, Rolling Stones e outros.

Seja o fato de que se você tocasse ao contrário a música Stairway To Heaven, do Led Zeppelin, ouviria uma prece ao capeta.

Seja a fama de Ozzy Osbourne de sacrificar animais no palco.

Ou mesmo a pretensa morte de Paul McCartney nos anos 1960, antes do lançamento do álbum Abbey Road.

O fato é que o Rock e o Blues, seu ancestral, sempre incomodaram aos conservadores, pois representavam e representam uma mudança de atitude frente ao sistema, uma mudança irreverente, ousada.

Existem comportamentos entre as estrelas do Rock que acabam até colaborando em favor dos conspiracionistas, mas ainda assim é forçar muito para que uma morte por overdose venha a significar uma cobrança de contrato com o submundo, para citar um exemplo.

O fato é que existem coincidências, existem atitudes pensadas e existem acasos, e lacunas entre todos eles, tudo colaborando para esse folclore todo.

Quer uma lacuna interessante?

Pegue o álbum Dark Side Of The Moon, do Pink Floyd e o filme O Mágico de Oz, coloque os dois sincronizados, iniciando o álbum no segundo rugido do Leão da MGM.

As músicas tem uma assombrosa consonância com as cenas do filme, os músicos afirmam que é coincidência, mas tem gente que afirma que tudo foi pensado.

Lenda ou não, acredito que ninguém nunca saberá a verdade.

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