Ontem vi uma notícia que me deixou pensando.
A seleção alemã de futebol está na Polônia para a disputa da Eurocopa, disputa de seleções que neste ano será sediada por Polônia e Ucrânia.
Ontem os jogadores e comissão técnica visitaram um lugar de mais triste história para os dois países, o Campo de Concentração de Auschwitz.
Lembro-me dos pesadelos que tive ao ler pela primeira vez sobre tal lugar, não lembro o nome do livro, mas falava muito dos experimentos do Dr. Mengele, dos maus tratos que os prisioneiros sofriam, além de muitas outras barbáries que nem valem a pena ser listadas.
Não vou falar sobre a história do campo, nem nada sobre suas práticas, mas sobre o meu espanto ao constatar hoje em dia a quantidade de gente que não acredita ou finge não acreditar no que ali aconteceu.
Na proliferação de “neonazistas” e outros radicais (não importa se de direita ou esquerda), da propagação das ideias de supremacia branca, do racismo, enfim parece que a história, mesmo com todos os documentos existentes, está querendo se repetir.
Só de ver a imagem abaixo eu já fico com o estômago revirado, não consigo dimensionar pessoas pregando ideias como as que levaram a construção de tal lugar.
Quando eu brinco que a humanidade é um fracasso como espécie (citação no Twitter), muitas vezes reflete nesse sentimento, que não dá para definir, afinal, por mais que sejamos animais, essa selvageria, que já foi cometida e que muitos querem repetir, nenhum animal, nem mesmo o de pior índole, repete.
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