Valeria a vida e a honra mais do que o dinheiro?
A pergunta parece ter uma resposta óbvia, sim, mas se observarmos os noticiários dos dias de hoje, muita gente ficaria em dúvida, tamanha a quantidade de crimes cometidos por motivos fúteis.
Mas no caso, chegamos a uma obra prima do cinema japonês, novamente o diretor é Akira Kurosawa, o diretor japonês mais conhecido no Ocidente.
Uma pequena aldeia japonesa, todo ano é saqueada por um bando de mercenários.
Após a última investida, os moradores resolvem que esse será a última vez que se submeteriam aos bandidos e resolvem contratar Ronins (Samurais sem mestre) para defende-los.
Como a quantia oferecida é pequena (uma porção diária de arroz) para os poderosos guerreiros, a proposta é sempre recusada, até que um veterano resolve aceitar.
Durante a viagem até a aldeia, ele consegue recrutar mais cinco guerreiros, que com ele formarão a linha defensiva contra os vilões.
Mesmo recusado, um jovem camponês, com sonhos de ser um samurai, os acompanha na jornada até a aldeia.
A adaptação, o relacionamento entre os moradores e os guerreiros, a história se desenrola com um fundo de moral oriental, até que a confiança seja mútua.
Chegando a época do retorno dos mercenários, estes são surpreendidos pela resistência que a aldeia impõe, com a ajuda dos sete guerreiros.
Após uma batalha feroz, os aldeões e seus defensores saem vencedores.
Uma obra que encantou o mundo e é considerada o maior trabalho de Kurosawa.
Posteriormente Hollywood fez um remake, ambientando-o no Velho Oeste, Sete Homens e Um Destino, também bom, mas com menor carga filosófica, a verdadeira joia do filme original.
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