Como os pecados, maldades e vícios influenciam nossa alma?
A corrupção moral causaria a falência dela tanto quando os anos começam a pesar sobre nosso corpo?
Essa é a proposta de Oscar Wilde em sua obra “O Retrato de Dorian Gray”.
Dorian, um rapaz no final de sua adolescência, tem sua bela imagem imortalizada numa pintura feita por Basil Hallward.
Enquanto a pintura não era finalizada, na casa do pintor, Dorian conhece um fútil e hedonista lorde inglês, Henry Wotton.
Ao se dar conta de sua beleza e de que ela se iria com o passar do tempo, Dorian, numa espécie de desejo, fala que faria qualquer coisa para que o quadro assumisse o peso da idade e que ele, Dorian, permanecesse com sua beleza juvenil.
A amizade de Dorian com Lorde Henry se fortalece e este último começa a exercer uma forte influência sobre o rapaz, mostrando que, exceto a beleza, nada deve ser levado a sério.
Após uma desilusão, Dorian age rudemente com a pessoa que lhe desiludiu, passa a noite na rua e, ao chegar a casa na manhã seguinte, descobre que o quadro começa a reagir à sua atitude, mudando sua fisionomia.
Dorian se deixa corromper a influência e passa a ter atos egoístas, mesquinhos e vãos, sendo que a cada ato praticado por ele, seu retrato vai se deformando e envelhecendo e tornando-se cada vez mais grotesco.
Os anos passam e a beleza não abandona as feições do rapaz, que tenta levar uma vida dupla, ser respeitável para a sociedade londrina e aproveitando os prazeres impensados da vida, de forma mais oculta.
Essa forma de viver faz com que as pessoas passem a evita-lo, isso faz com que Dorian aumente a sua insanidade, até cometer um crime capital, que o leva ao profundo arrependimento.
Para tentar reiniciar sua vida, Dorian toma uma decisão importante, porém esta decisão trás efeitos inesperados.
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