Quinta-feira começou bem, eu ia ser rebelde, ia fazer o que havia programado e ninguém ia impedir (vai render este e mais quatro posts).
Eu realmente havia separado um dia para comprar minhas coisas, como ir a São Paulo e não comprar CDs, Revistas e outros mimos para mim mesmo?
Acordamos, havia café da manhã com pão fresquinho, frios, suco, café e leite, melhor que muito hotel por aí, como eu disse, os anfitriões fizeram de tudo para nos tratar bem.
Terminada a refeição, recebemos uma carona até o Mercado Municipal, orgia alimentícia, como dizem no twitter, #vaigordinho.
Quem é de São Paulo ou já foi lá sabe como é, vou tentar passar o esquema para quem nunca pisou lá, sei que não vou conseguir, afinal é uma experiência rica demais para ser colocada em palavras, mas vamos tentar.
Havia mais de dois anos que eu tinha ido lá pela última vez, algumas coisas mudaram devido a vigilância sanitária, mas no geral, tá tudo bom do mesmo jeito.
Bom, a carona nos deixou perto da Rua 25 de Março, centro de sacoleiros que vão à cidade comprar roupas de baixo custo, até estranhei, da última vez que havia me aventurado ali o movimento era muito maior, será a época ou a crise?
Uma caminhada pequena e entramos no Mercado por uma porta lateral, caindo direto no setor de frutas.
Para quem não conhece, o lugar é ótimo, você passa pelos boxes e em muitos um ou outro vendedor te chama à atenção, oferecendo pequenas fatias de frutas ou queijos ou qualquer outro produto alimentício, você praticamente faz uma refeição ali, só com essas amostras.
Foi assim, experimentamos diversas frutas nacionais e importadas, morango, uma espécie de pinha, uma mistura de maçã e pêra oriunda do Japão, maracujá colombiano, tâmaras israelenses, fora os queijos e pastas à base de queijo.
Só entre os boxes ficamos mais de duas horas andando, não só para experimentar as coisas, mas a festa colorida para os olhos é algo inexplicável, você realmente perde toda noção de tempo ali.
Há boxes de carnes, de peixes, só retiraram os boxes de flores, segundo um funcionário de um box, parece que as flores atraíam muitos insetos e a vigilância sanitária solicitou que esses boxes fossem colocados no lado externo do Mercado.
Foi a primeira vez que eu vi um box que comercializava suvenires (há foto no tumblr).
Subimos para o mezanino, para comer, afinal ir ao Mercado Municipal e não comer o pastel de bacalhau ou o sanduíche de mortadela significa que você não foi lá.
Pedidos os pastéis, comemos sem pressa, aproveitamos para ver os vitrais clássicos do Mercado, ter uma visão “aérea” dos boxes e descansar um pouco, afinal estávamos andando havia duas horas.
Terminada a refeição, descemos as escadas e fomos comer uma sobremesa, salada de frutas com sorvete, e que sorvete, ele era artesanal, muito saboroso.
Depois passamos por uma lanchonete no térreo, esqueci o nome, o que é uma pena, onde há uma bela homenagem a um dos músicos mais carismáticos da cidade, Adoniran Barbosa, valeu uma foto.
Fizemos compras de queijos e frutas e falamos tchau para o Mercado.
Voltamos à Rua 25, até a Ladeira do Porto Geral, onde pegamos o metrô com destino à Av. Paulista, mas isso é outro post.
Um comentário:
Estou adorando seus relatos sobre a viagem. Dá pra fica com água na boca, pq nunca fui lá e nem sei se terei oportunidade, apesar d ter parentes morando na cidade. Tenho mta vontade de conhecer o Mercado Municipal e a 25 d Março de tanto as pessoas falarem. As ideias surgem e o pensamento vagueia... Bjs... :)
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