quarta-feira, 4 de abril de 2012

De pedaço da Mata Atlântica

Hoje de manhã estava vendo um telejornal, na hora em que se faria a previsão do tempo a apresentadora falou que hoje o Parque Trianon, no coração de São Paulo, estava completando 120 anos.

O parque é uma reserva de Mata Atlântica dentro da maior metrópole brasileira e uma das maiores do mundo.

Até me arrepio todo ao me lembrar do Trianon, é, eu já tive o prazer de caminhar em suas árvores, nos diversos caminhos calçados que ali existem.

Existem alguns fatos curiosos ao se entrar no Trianon.

A temperatura é mais amena, mesmo cercada pela floresta de concreto, a mata verdejante local consegue manter um microclima independente.


Você anda uns cinco metros para o interior do parque e, milagrosamente, o barulho do trânsito da Avenida Paulista diminui, até quase não existir.

No centro pulsante e econômico paulistano, ali você encontra refúgio e um ambiente bucólico.

Sentar num dos bancos ali, ficar olhando seus frequentadores, sejam crianças nos playgrounds, sejam velhinhos sentados conversando, atletas de ocasião, correndo ou andando pelos caminhos entre as árvores, babás passeando com carrinhos de bebês ou, ainda, gente levando seus cachorros para… bom, levando seus cachorros, sentar num banco ali e ver essas pessoas tem um ar diferente, parece outro tempo, não há aquele ambiente apressado, o corre-corre estressado do dia-a-dia profissional.


Existem curiosidades em cada canto, estátuas, pequenas construções históricas, uma ponte que passa sobre a Alameda Santos, dando continuidade ao parque, enfim, você passa horas ali e não consegue ver e conhecer tudo.

É, daqui alguns dias saio de férias, vou viajar, passarei em São Paulo, estou pensando em passear novamente no Trianon.

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