Vamos voltar a falar das férias.
Eu estava relutando, mas por um bom motivo, a partir da sexta e comecei a passar um pouco de desconforto de humor (tentando ser educado ao falar).
Como eu disse antes, a anfitriã gosta de fazer o que ela quer, independente do planejamento dos outros, e ela queria mostrar tudo o que pudesse no período em que nós estivéssemos lá, como se eu não conhecesse São Paulo.
Mas vamos deixar de ser desagradável e tentar contar os fatos.
Como na quinta-feira eu tinha conseguido fazer tudo o que queria e precisava na capital, tinha um dia para que ela, a anfitriã, fizesse suas vontades.
Devido aos afazeres domésticos, na parte da manhã ficamos livres, como o Monumento da Independência era do lado, fomos conhecer de perto.
Não posso dizer o contrário, é interessante, saber que ali a História aconteceu, ali estava o Riacho Ipiranga (hoje bem poluído), ali tinha uma pira em homenagem à independência.
Uma rampa de asfalto leva ao Museu da Independência (não fui lá, não estava com paciência para beber tanta História, o que já estava vendo estava bom), como o parque é aberto, diversos skatistas estavam lá, praticando, mas tudo na boa, ninguém incomodava ninguém.
Do lado esquerdo da rampa (para quem está subindo) há uma pequena construção, bem modesta, não sei, mas provavelmente é uma réplica da casa onde a comitiva de D. Pedro I parou em sua jornada e onde, supostamente, foi dado o famoso Grito do Ipiranga.
No alto da rampa há uma pequena praça ornada com mastros de bandeira, todos os Estados e o Distrito Federal estão ali representados.
O Monumento em si é uma construção ladeada pelos quatro lados por diversas estátuas, as quais relembram diversos movimentos de independência e batalhas que se seguiram ao ato de D. Pedro I, batalhas na Bahia, Tiradentes, um lorde inglês que comandou a resistência contra os Portugueses em um estado (não vou me lembrar, nem do nome dele, nem de onde foi essa resistência), enfim, vários nomes que contribuíram para a construção do que hoje é o Brasil.
O lugar é legal, para quem estava com a manhã ociosa foi um bom passeio.
Após o almoço eu não sei o que aconteceu, também não seríamos levados para conhecer algum lugar, diante disso, aproveitando o cansaço que estava, dormi um pouco para me recuperar dos dois dias anteriores.
Ao final da tarde, sei lá, foi depois das 18 horas, finalmente nos chamaram para sair.
Fomos a um shopping, não vou saber dizer o nome, pois eles falaram em ir a três ou quatro shoppings diferentes, até que finalmente decidiram-se por um.
Sem ser chato, quem conhece um shopping conhece todos, há poucas variações na estrutura deles, o que muda, na verdade, são as lojas.
Mas lá fomos nós, passei no quiosque de revistas e comprei algo para ler lá, enquanto eles olhavam vitrines e um ou outro produto, vai entender.
Eu sei que ficamos lá até às 22 horas, pois na hora em que saímos o shopping estava fechando.
Detalhe, apesar da praça de alimentação, nós não havíamos jantado, fui descobrir o porque assim que saímos do estacionamento do lugar.
Um telefonema rápido e nós seguíamos para a cidade de Santo André, íamos até a casa de um filho da anfitriã, comer pizza lá.
Passamos por São Caetano no caminho, vou ser sincero, eu não conheço o lugar, se o anfitrião não me fala que estávamos nesta ou naquela cidade, eu não saberia diferenciar, as cidades da Grande São Paulo cresceram tanto que a fusão entre elas engana quem não as conhece, ainda mais durante a noite.
Não posso reclamar, pois o fim de noite foi agradável, o casal que nos recebeu era agradável e tinham bons assuntos para se conversar, a pizza estava boa e lá tinha cachorros, hehehe.
Voltamos para o Ipiranga, pois no dia seguinte pegaríamos estrada e meu humor se escoaria mais rápido ainda, mas deixa para depois, aliás, vou tentar condensar os três últimos dias num post para tentar não transparecer tanto minha “felicidade”.
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