Como eu disse no último post, voltamos para a casa dos anfitriões de taxi por ameaça de chuva.
E choveu, alagou diversas ruas e bairros em São Paulo.
Mas eu tinha um último compromisso, deveria ir ou não?
Era a data do lançamento da cerveja artesanal das Velhas Virgens, não seria a única oportunidade, eles virão aqui no mês de Junho, mas eu havia levado um peso extra na bagagem só para aproveitar a data.
Tinha levado um livro que já li só para pegar um autógrafo do autor, o vocalista da banda, o Paulão de Carvalho.
Ir ou não ir, fiquei com a dúvida similar a de Hamlet por alguns minutos, então decidi, iria sim.
Banho tomado, eu teria que me virar, o anfitrião havia ido para Santo André, um compromisso o levara até lá, ficaria muito chato eu esperar ele voltar para me dar uma carona até o Shopping Center Norte.
E ainda bem que era no Center Norte, Shopping que eu conheço desde o final dos anos 1980, assim eu sabia como chegar lá sem grandes dificuldades.
O que eu fiz?
Simples, devido ao horário já avançado (a cerveja seria lançada às 17 horas), eu não teria como pegar um ônibus, fui até um ponto de táxi, duas ou três quadras de onde eu estava hospedado.
Por causa da chuva, o taxista não quis enfrentar a Marginal Tietê, seria um congestionamento que não valeria o esforço, então ele me levou até a estação de metrô mais próxima, Estação Altos do Ipiranga (linha verde).
Segui até a Estação Paraíso, onde fiz a baldeação para a linha azul, seguindo até a Estação Portuguesa-Tietê, no terminal rodoviário do Tietê, que fica ao lado do Shopping.
Lá peguei outro táxi (estava chovendo ainda) até o Shopping.
Cheguei lá, fui até a Cervejaria Munique, que eu já conhecia de outras idas a São Paulo, o pessoal da banda estava lá, cumprimentei e peguei o autógrafo do Paulão e fiquei esperando vagar uma mesa, isso demorou alguns minutos.
Depois de instalado, eu pedi uma cerveja, uma porção de fritas e apreciei o sabor forte e encorpado da “Velhas Virgens Indie Rockin’ Beer”.
Não sou nenhum especialista, aliás, bebo pouco, mas sei quando uma bebida merece atenção especial e essa não é uma cerveja comum, não sei explicar o que a diferencia, como disse não sou expert, mas posso dizer que foi um momento ímpar.
Só lamento não ter encontrado o pessoal do Staff do Buteco do Paulão, do twitter, eu sei que os que moram em São Paulo estiveram lá, queria conhece-los pessoalmente, já que toda sexta-feira participo da brincadeira do buteco, onde por uma hora o povo faz uma bebedeira virtual no twitter, de forma bem sadia e com alto astral.
Feito isso, voltei pelo mesmo itinerário, e antes das 21 horas já estava na casa dos anfitriões, são e salvo.
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