Nem me recordo mais de quando foi a primeira vez que li alguma história do Chico Bento, mas faz muito tempo, com certeza.
O jeito matuto, simples, doce de ver a vida, que seu autor, Maurício de Sousa, imprimiu nele é uma fórmula ganhadora, impossível alguém ler e não gostar.
Suas aventuras ao lado de Zé Lelé, tentando roubar as goiabas do Nhô Lau, as aulas com a turminha, onde ele sempre é o mais atrasado, as quermesses, o namoro com a Rosinha, enfim, uma delícia de infância.
Isso sem contar a fauna do sítio, a Giserda, o Torresmo, e todos os animais que são tratados com carinho pelo personagem, mostrando que apesar de serem diferentes todos merecem uma atenção e um carinho igual.
O respeito aos pais, as aventuras com o primo da cidade, a família é um ponto fundamental para o seu núcleo.
E uma vez Maurício resolveu levar o caipirinha para o mundo da animação e ele fez tanto sucesso que desbravou o mundo, tendo milhares (literalmente) de fãs na China, tamanho o sucesso que “Óia A Onça” fez por lá.
Porque toda essa reflexão sobre o adorado Chico Bento?
Simples, neste ano ele completa meio século de existência, hoje eu vi que os Estúdios Maurício de Sousa estão lançando uma edição superespecial do personagem com inúmeras histórias e uma novidade, uma aventura inédita em estilo Mangá, com o Chico adolescente, seguindo os passos da Turma da Mônica Jovem, se ele passará a ter uma revista no estilo é cedo para dizer, mas com certeza, com toda a empatia que ele possui, ela será um sucesso também.
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