quinta-feira, 23 de agosto de 2012

De histórias da dama inglesa

Cada vez que a gente lê um livro que já leu acaba achando pequenos detalhes que passam despercebidos.


Assim é com Agatha Christie, na primeira vez que você lê um romance que ela escreve, alguns detalhes podem passar batidos, aí você acha que as soluções, mesmo bem explicadas, são um pouco “Mandrake”.

Só que você lendo com atenção, com tranquilidade, vai achando as linhas soltas, todas as pistas que se unem no final, uma ou outra passam batida, há alguma prestidigitação sim, mas basicamente tudo está lá.

Não é à-toa que ela é a romancista de língua inglesa mais reproduzida no Mundo, tendo mais traduções que o Bardo Shakespeare para citar de exemplo.


Num trem parado, preso por uma nevasca, um crime acontece, uma pessoa é assassinada e inúmeras pistas fazem parecer que tudo é um círculo sem fim, mas o brilhante Hercule Poirot consegue distinguir a realidade da pantomima, com suas pequenas “células cinzentas” ele elabora uma tese que, apesar de ser mirabolante, mostra-se a correta e surpreendente verdade pode mostrar que uma injustiça será feita e uma segunda tese calçada nas desencontradas pistas que surgem ao longo da investigação, fazendo um criminoso pagar por seus crimes passados.

Hercule Poirot


Cabe agora definir o caminho a seguir, qual narrativa será apresentada às autoridades húngaras quando o trem prosseguir a viagem.

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