sábado, 25 de agosto de 2012

De memórias políticas

Como o tempo passa e a gente não sente…

Hoje estava vendo algumas revistas e em uma delas tinha uma reportagem sobre o governo Collor e os caras pintadas, aí eu pensei, poxa, no dia da votação do afastamento delle do governo, eu estava em Brasília e era um dos milhares de caras pintadas que lá faziam manifestação.

Foi aquela loucura, último semestre de graduação, tinha apenas 13 horas de aulas semanais divididas em uma grade de 40 horas semanais, ou seja, o que eu mais tinha era tempo livre, daí o Diretório Estudantil obteve patrocínio para a viagem, a Universidade cedeu um ônibus (ou dois, não me lembro) e lá fomos nós.

Saímos num dia, chegamos a Brasília na madrugada do dia seguinte e, para completar o bate-e-volta, ao fim da tarde daquele dia estávamos na estrada de novo para chegar no dia seguinte.

Loucuras de estudantes e histórias para contar, eu acredito que tenha saído em algum jornal uma foto da “delegação”, que representava o Estado de MG (estado onde fiz a graduação), talvez o Estado de Minas, ou quem sabe o Correio Braziliense, lembro-me que cheguei a ver a página do jornal, mas ele não era meu e nem me lembro qual era.

O tempo passou, a política piorou e hoje não sei se toparia uma aventura dessas de novo, o que vale é que ela aconteceu e na época foi deliciosa.

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