Aquela sensação de umidade no ar, um barulho forte de trovão, o frescor da natureza.
Toda a potência hídrica de um rio canalizado em uma queda d’água, a gravidade cedendo força para que pedras sejam moldadas por mãos fluídas e constantes.
Nem sempre é assim, algumas vezes uma cachoeira é apenas um fio d’água, caindo de poucos metros e que mal é notada.
O que impressiona é que sempre que a água encontra um obstáculo, ela se acumula, criando um volume que pode remover o tal obstáculo, ou o contorna, criando uma rota alternativa, sempre seguindo seu destino, um curso d’água maior e, por fim, o mar.
A mão humana a retém, criando barragens para explorar sua força, mas mesmo assim não a impede de seguir seu caminho.
Apesar de toda sua força, se não houver uma preservação, nalgum tempo futuro o rio faltará, aí, será tarde demais.
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