Ontem, dia 20 de agosto, fez 35 anos que a NASA lançou a sonda Voyager II rumo aos confins do sistema solar.
A sonda tinha a missão de fotografar os planetas gigantes gasosos, Saturno, Júpiter, Netuno e Urano, com a finalidade de trazer um pouco mais de conhecimento sobre eles.
Ao fotografar Urano em 1989, sua missão oficial havia se encerrado, porém a sonda continuou sua jornada com destino ao espaço interestelar (região fora do limite do sistema solar).
Hoje ela se encontra no limiar do nosso sistema solar, na chamada região Heliopausa, o limite máximo aonde os ventos solares chegam, após essa área existe apenas o espaço interestelar.
Segundo estimativas, a Voyager II terá energia para emitir alguns dados para a Terra até o ano de 2020, quando seus sistemas entrarão em esgotamento de energia e “morrerão”.
Qual a distância que ela chegará ainda emitindo esses dados, ninguém sabe, mas usando o sistema de anos-luz (que mede a distância entre corpos espaciais), hoje a Voyager II se encontra a apenas 17 minutos-luz da Terra, sabemos que a estrela mais próxima do nosso sistema se encontra a cerca de 4,5 anos-luz daqui.
O fato é que desde os anos 1980 os cientistas passaram a ter imagens reais dos planetas gasosos, que até então eram representados por arte realista feita por artistas, com todas suas fantasias e imperfeições.
Como é citado na abertura da série clássica de televisão Star Trek, hoje sabemos que “o espaço é a fronteira final”
Júpiter
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