Uma ponte é sempre assim, serve para ligar dois lugares.
O que separa esses lugares?
Um precipício, um rio, algum vazio por onde não se pode obter um caminho confiável.
Muitas vezes é para sairmos de um lugar conhecido, onde temos domínio completo para outro novo, onde temos que andar tateando para não tropeçarmos, isso vale não só para o destino como também para a ponte.
Não pensem nessas pontes de concreto, muito usadas, mas aquelas pontes artesanais, feitas de corda e madeira, com sacrifício, aquelas onde cada passo é um desafio.
Mas apesar do desconhecido, dos perigos, quase sempre a paisagem é bonita, aprecia-la, por si só, já é um prêmio.
E seguimos esse desafio diariamente em busca do desconhecido.
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