Uma sessão diferente…
Imagens em preto e branco, com tons sépia, trilha sonora totalmente retrô, com jazz, bolero e tango.
Não, eu não assisti nenhum filme clássico, na verdade foi um filme lançado neste ano, mas todo ambientado da forma acima descrita, para dar um ambiente melhor ao personagem, afinal foi uma cinebiografia.
Um dos maiores nomes da primeira metade do século XX no futebol brasileiro, se não foi o maior. Pelo menos ele sabia como atrair a atenção da mídia na época, com seu jeito explosivo, polêmico e futebol refinado.
Se dentro de campo ele era assim, fora dos gramados não era diferente, noitadas, mulheres, cigarros e outras coisas (que na época não eram tão policiadas para os esportistas) faziam parte do seu dia-a-dia.
O filme conta todo esse glamour de seu auge de carreira, mas intercala com seu final melancólico, internado ainda jovem num sanatório em Barbacena, resultado de sua vida desregrada e da sífilis contraída e não tratada.
Essa é a trajetória de Heleno de Freitas, contada por José Henrique Fonseca, que conta com a boa e eficiente interpretação do personagem principal realizada por Rodrigo Santoro. Um filme que faz justiça ao personagem enquanto jogador de futebol e sincero ao homem enquanto mostra sua falência pessoal e clínica.
Duas horas de bom entretenimento.
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