Eu nunca gostei de impessoalidade, sempre que tenho condições, prefiro falar pessoalmente do que por telefone, mas isso quando é na mesma cidade.
Quando a gente mora em cidades diferentes como fica?
Ainda mais com a facilidade que a revolução cibernética trouxe para nós, com e-mails, aplicativos de bate-papo e redes sociais?
Tudo bem, isso é uma facilidade, prático, mas muito frio.
Você não consegue saber o que se passa do outro lado, as palavras escritas não exprimem o sentimento, a interpretação cabe ao interlocutor, muitas vezes ela falha.
Depende do seu próprio estado de espírito, da capacidade de absorver a mensagem escrita e, às vezes, de interpretar mesmo o texto.
Também depende de quem escreve, tentar ser o mais claro possível, evitar mentiras (acho que a maior piada que existe depois que o computador ficou acessível é aquela do marmanjo que se passa por uma linda mulher num chat) e tentar não deixar espaço para dupla interpretação.
O problema é que não existe uma ética a ser seguida, cada um faz o que acha certo.
Nessas horas talvez o telefone seja a solução, já que não existe a possibilidade de poder estar diretamente com o interlocutor, mas aí depende dos dois lados estarem dispostos a isso.
Bom, tudo isso é divagação e sonhos, mas o que posso fazer, tenho de formação de berço adotar sempre a sinceridade e a franqueza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário