Eu peguei uma boa parte da minha vida quando a tecnologia de hoje era inexistente, ou incipiente.
Hoje em dia, pensar num mundo sem celular, computador, tablets e outros gadgets, parece loucura, tamanha a forma como eles já se inseriram na nossa vida.
Sair e ficar incomunicável, dependendo de telefones públicos (orelhões), parece coisa de ficção hoje em dia.
Carros e motos, então, estão tão incrustrados na nossa vida.
Hoje até aceitamos não usa-los, mas pegamos ônibus, taxis e outros meios de condução.
Televisão, cinema, CDs, DVDs, inconcebível ficar sem.
Pois é, estou lendo um livro de contos ambientados no final do século XIX, onde nada disso havia.
Os protagonistas mal tinham luz elétrica, imagine o resto.
Era um tempo onde se lia mais livros, havia mais conversas, cuidávamos mais da saúde (mesmo que involuntariamente), pois ou andávamos a pé ou de cavalo, em último caso, quem tivesse alguma posse, tinha as charretes ou como queiram chama-las.
Não estou saudosista, nem mesmo incentivador de hábitos mais saudáveis, apenas pensando como seria a vida sem todas essas modernidades, os lados bom e ruim das coisas.
Ao invés de e-mails, cartas que levavam dias, até semanas, para chegar.
Telegrafo para notícias mais urgentes, se fosse entre continentes, o cabograma.
Luz de lampião, lareira, velas, nada de rádios, televisões, computadores.
Com certeza quando chegasse o anoitecer, se não houvesse uma forma de se divertir em casa ou na rua, todo mundo iria dormir cedo, mesmo acordando “com as galinhas”.
É, deixa para lá, muitas divagações.
Quando ao livro? Bem, faltam dois contos, quando acabar eu falo deles aqui.
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