Você já parou para pensar o que aconteceria ao Mundo se você não existisse?
É, se você não tivesse nascido, como seria o Mundo, aquelas pequenas coisas que você fez e nunca valorizou e com você não existindo deixaram de ser feitas, será que isso altera alguma coisa?
Como você reagiria se pudesse ver essa realidade alternativa, onde você não existiu, você passaria a valorizar mais a sua vida?
Bem, essa premissa foi usada há muito tempo atrás num dos maiores clássicos do cinema.
Em A Felicidade Não Se Compra (It’s a Wonderful Life), rodado em 1946, o diretor Frank Capra nos trás esse conto natalino maravilhoso, que até hoje é exibido por emissoras de televisão norte-americanas na noite de Natal.
Eu sei que o Natal já passou e o próximo só acontecerá daqui a quase 12 meses, mas ainda assim o filme vale a pena.
James Stewart interpreta o personagem George Bailey, um morador exemplar da pequena cidade de Bedford Falls, e por causa de alguns problemas enfrentados (que parecem não ter solução) resolve se suicidar, pulando de uma ponte.
Clarence (Henry Travers) é um aspirante a anjo que precisa fazer uma última boa ação para ganhar suas asas e ser oficializado anjo da guarda, ele é enviado para Bedford Falls para impedir o suicídio de George e acaba usando o subterfúgio de mostrar para este como seria a cidade e o Mundo se ele não tivesse nascido.
George se depara com outra realidade, amigos e familiares amargos e desiludidos, eventos na 2ª Guerra Mundial que tomaram outros rumos, tudo isso porque ele, George, nunca existiu.
Com toda essa realidade, George resolve adotar outra postura com relação à sua vida e acaba ganhando um belo presente de natal, além de sua vida, a solidariedade dos moradores da cidade, num momento muito tocante do filme.
Lembre-se toda vez que você ouvir um sino tocar pode saber que um anjo ganhou suas asas.
Lembre-se toda vez que você ouvir um sino tocar pode saber que um anjo ganhou suas asas.
A parábola é muito emocionante e nos faz parar para pensar na vida, em dar valor às pequenas coisas da vida.
Tudo isso com a condução firme e delicada de Frank Capra, que criou um clássico instantâneo que sobrevive às areias do tempo.
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