Poxa, eu nem lembro quando a conheci, mal humorada, contestadora, mordaz, cínica (às vezes), posso elencar aqui uma série de adjetivos, alguns detratores, outros construtivos, mas o fato é que ela é encantadora e apaixonante.
Isso sem falar que tem verdadeiras náuseas quando lhe oferecem um prato de sopa.
Há pouco tempo saiu uma confusão da data de sua criação, se 1962 ou 1964, quando ela completaria 50 anos encantando a todos e lutando contra injustiças.
Hoje saiu uma notícia em um portal onde seu criador desfaz a confusão, ela ainda está enxuta, não chegou ao meio século de existência.
Criada num período em que diversos países latino-americanos sofriam com ditaduras e golpes militares, ela foi uma forma criativa de protesto, levando um olhar crítico à realidade de então.
Lembro que na Universidade onde fiz meu curso superior tinha um forte sistema de intercâmbio, com alunos de diversas partes do mundo, lá fiz amizade com uma estudante Peruana, que tinha a coleção de tiras quase completas, no original (em espanhol).
Essa coleção me foi emprestada e me garantiu dias de muitas risadas, de fato o humor dela sempre foi afiado (do estilo que eu gosto).
Bom, talvez Mafalda seja a argentina que mais seja aceita no mundo, com tradução de suas histórias e tiras para diversos países, correndo mundo com seu encanto.
Dentro de dois anos comemoraremos seu aniversário de número 50, mas enquanto isso, vamos comemorar seus quadrinhos.
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