Para quem não sabe, Ubatuba é a última cidade do litoral
norte paulista, indo para o norte você vai atravessar a divisa de estados e
chegará ao estado do Rio de Janeiro.
E por ali você vai transitar pela Rio-Santos, cheia de
curvas.
Não sei como se distribui a área do município, nunca tive
curiosidade, mas suas praias se espalham ao longo da rodovia, desde o limite
divisório com a cidade de Caraguatatuba, até a divisa com o Rio.
Não sei como é em alta temporada, mas quando ia lá, foram
algumas vezes, a gente achava de tudo, de praias movimentadas, quase sempre com
turistas (Praia Grande), praia de surfista (Praia Vermelha), praias desertas
(Ubatumirim), quase todas às margens da rodovia.
Convenhamos, é chato você ali, sentado na areia (numa
cadeira de praia, tá?) e atrás de você um trânsito constante de veículos,
parece que você não tem privacidade, sei lá.
Na primeira vez que estivemos lá não conhecíamos nada, então
acabamos andando como baratas tontas, andando para cima e para baixo, cada dia
numa praia diferente, nenhuma nos agradavam.
No último dia, chuvoso inclusive (fazendo jus ao nome:
Ubachuva), resolvemos ir para o sul da cidade, passamos Praia Grande (muitos
farofeiros) e chegamos numa área onde a rodovia não ladeava o mar, tinha várias
construções que impediam a visão da praia.
Ali nós achamos uma entrada com uma escultura de dois golfinhos da espécie Toninha, enveredamos por ali com o carro, mas estávamos sem roupas de banho, afinal estava feio o tempo.
Andamos na areia, corremos da chuva, paramos num barzinho
que estava fechado, depois num outro onde nos abrigamos dos pingos grossos e
não lembro se bebemos ou comemos algo, mas gastamos algum dinheiro ali, depois
fomos embora com os pés cheios de areia.
Eu não tinha a intensão de voltar tão cedo à cidade, mas por
diversos motivos voltamos algumas vezes, e já que estávamos lá, resolvemos
voltar à Praia de Toninhas, aquela que nós mais tínhamos gostado.
Um pouco mais de exploração, agora atrás de um quiosque que
tivesse preços justos, paramos num, pedimos uma porção de batata (acho que era
isso, pelo menos pelos preços não arriscamos a porção de peixe), comemos e
fomos a busca de outro.
Não lembro agora se era o quiosque vizinho ao que paramos ou
um logo em seguida, mas vimos numa mesinha uma porção de peixe generosa,
arriscamos parar ali, fomos atendidos, os preços eram bons, resolvemos ficar.
Atendimento bom, os donos (dois irmãos) atenciosos, os
garçons (acho que dá para chama-los assim) eram rápidos, resolvemos que sempre
que frequentássemos aquela praia ficaríamos ali, no Quiosque Tô Bebinho.
Estou escrevendo sobre essas memórias porque no mês que vem
estarei saindo de férias de novo, irei para a praia, mas outra cidade, não sei,
mudar um pouco os ares, mas fica aquela vontade de pelo menos ter um quiosque à
disposição no estilo daquele, com atendimento rápido e cortes, não sei se
acharei, mas preciso mudar um pouco.
Ah, meu desktop está no técnico, as fotos aqui não foram
tiradas por mim, elas estão no HD do desktop e eu não tenho backup, paciência,
não ia esperar ele voltar para publicar este texto, então ele vai com fotos da
internet mesmo, mas com certeza são todas referentes ao texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário