quarta-feira, 14 de março de 2012

De praias, quiosques e memórias

Para quem não sabe, Ubatuba é a última cidade do litoral norte paulista, indo para o norte você vai atravessar a divisa de estados e chegará ao estado do Rio de Janeiro.
E por ali você vai transitar pela Rio-Santos, cheia de curvas.
Não sei como se distribui a área do município, nunca tive curiosidade, mas suas praias se espalham ao longo da rodovia, desde o limite divisório com a cidade de Caraguatatuba, até a divisa com o Rio.
Não sei como é em alta temporada, mas quando ia lá, foram algumas vezes, a gente achava de tudo, de praias movimentadas, quase sempre com turistas (Praia Grande), praia de surfista (Praia Vermelha), praias desertas (Ubatumirim), quase todas às margens da rodovia.
Convenhamos, é chato você ali, sentado na areia (numa cadeira de praia, tá?) e atrás de você um trânsito constante de veículos, parece que você não tem privacidade, sei lá.
Na primeira vez que estivemos lá não conhecíamos nada, então acabamos andando como baratas tontas, andando para cima e para baixo, cada dia numa praia diferente, nenhuma nos agradavam.
No último dia, chuvoso inclusive (fazendo jus ao nome: Ubachuva), resolvemos ir para o sul da cidade, passamos Praia Grande (muitos farofeiros) e chegamos numa área onde a rodovia não ladeava o mar, tinha várias construções que impediam a visão da praia.

Ali nós achamos uma entrada com uma escultura de dois golfinhos da espécie Toninha, enveredamos por ali com o carro, mas estávamos sem roupas de banho, afinal estava feio o tempo.
Andamos na areia, corremos da chuva, paramos num barzinho que estava fechado, depois num outro onde nos abrigamos dos pingos grossos e não lembro se bebemos ou comemos algo, mas gastamos algum dinheiro ali, depois fomos embora com os pés cheios de areia.
Eu não tinha a intensão de voltar tão cedo à cidade, mas por diversos motivos voltamos algumas vezes, e já que estávamos lá, resolvemos voltar à Praia de Toninhas, aquela que nós mais tínhamos gostado.
Um pouco mais de exploração, agora atrás de um quiosque que tivesse preços justos, paramos num, pedimos uma porção de batata (acho que era isso, pelo menos pelos preços não arriscamos a porção de peixe), comemos e fomos a busca de outro.
Não lembro agora se era o quiosque vizinho ao que paramos ou um logo em seguida, mas vimos numa mesinha uma porção de peixe generosa, arriscamos parar ali, fomos atendidos, os preços eram bons, resolvemos ficar.
Atendimento bom, os donos (dois irmãos) atenciosos, os garçons (acho que dá para chama-los assim) eram rápidos, resolvemos que sempre que frequentássemos aquela praia ficaríamos ali, no Quiosque Tô Bebinho.
Estou escrevendo sobre essas memórias porque no mês que vem estarei saindo de férias de novo, irei para a praia, mas outra cidade, não sei, mudar um pouco os ares, mas fica aquela vontade de pelo menos ter um quiosque à disposição no estilo daquele, com atendimento rápido e cortes, não sei se acharei, mas preciso mudar um pouco.
Ah, meu desktop está no técnico, as fotos aqui não foram tiradas por mim, elas estão no HD do desktop e eu não tenho backup, paciência, não ia esperar ele voltar para publicar este texto, então ele vai com fotos da internet mesmo, mas com certeza são todas referentes ao texto.

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