“…
Essa caminhada valeu a pena, mesmo me deixando tão cansado.
Porque esses lugares têm que ser tão escondidos? Caminhar nessa mata e depois andar nessas pedras escorregadias para chegar aqui (um escorregão e, no mínimo, um osso quebrado), quanto sacrifício.
Agora é deixar essa água lavar o corpo, a alma, repor toda a energia perdida…
Agora preciso me concentrar, esquecer tudo, tentar meditar, olhar minha vida por outra perspectiva, um novo ângulo, entender o momento e o que me fez chegar até aqui.
Acho que essa água caindo, vai ajudar, é como se fosse um mantra, vamos lá, acompanhar esse ritmo, as gotas, escute-as, sinta-as na sua cabeça e nas suas costas, esvazie a cabeça, pare de se preocupar com o exterior, olhe para si…
…”
(Devaneios sobre uma foto de cachoeira)
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