“…
Esse é um ritual que honra nossos antepassados, nossa história, nossa nação.
E pensar o quanto ela já foi orgulhosa, cavalgava nessas pradarias atrás dos bisões, comungava com os espíritos da natureza, éramos soberanos de tudo, sempre respeitando a mãe terra, tirando somente o necessário para vivermos bem.
Foi assim por incontáveis luas, inúmeras gerações, até que… ah, até que o homem branco chegou, com sua ganância, com suas armas de fogo, com seus grandes cavalos de ferro, com sua língua mentirosa que seduziu e ludibriou nossos antepassados. Eles queriam tudo, queriam tudo só para eles, não nos respeitavam, não respeitavam a mãe terra…
Eles mataram quase todo o meu povo e os povos nossos irmãos, com suas doenças, suas armas e seu exército. Trouxeram a fome, matando os animais sem estarem com fome, só para rirem ao vê-los cair.
Hoje somos poucos, a maioria vivendo em reservas, mas nossa história não morre, ela sobrevive em mim e em todos nós, e na nossa tradição, honrando sempre nossos ancenstrais.
…”
(Devaneios sobre uma foto de um índio Oglala Lakota)
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