“…
Aquela missão era fundamental, a paz ou a guerra dependeria da ação deles.
Descer infiltrados pelo rio, como se fossem simples pescadores, observar os postos de guarda, as fraquezas deles, bem como seus lugares mais fortificados. Isso era importante, mas secundário naquela missão.
O primordial era chegar à capital daquele reino, contatar os agentes infiltrados, descobrir porque as comunicações haviam cessado, pegar todos os documentos que estivessem disponíveis. Se ainda houvesse segurança para aquela célula de espionagem, ajudar no que pudessem para recuperar a estrutura das comunicações, caso contrário, resgatar todos e leva-los em segurança para casa.
Eles estavam em quatro oficiais, todos bem treinados, com experiência em combate, mas isso não os deixava tranquilos, havia quase um mês que o comando não recebia notícias da célula, então ninguém sabia se a missão estaria em território hostil ou não.
Ninguém questionava os seus superiores, o motivo político deles, se queriam uma guerra para expandir seus territórios, eles apenas fariam o que lhes fosse designado. O mais importante era a sobrevivência, viver mais um dia, ver um novo alvorecer…
E lá iam eles, descendo calmamente as águas daquele rio…
…”
(Devaneios sobre uma fotografia de Misty Dawn – Coreia)
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